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GF Ouro
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Juízes garantem não temer aplicar preventiva
PGR diz que magistrados têm medo da responsabilidade civil pelas decisões. Mas os juízes rejeitam que as novas leis penais- em vigor desde Setembro de 2007- tenham criado um sentimento de medo na magistratura ao aplicar a prisão preventiva.
Ontem, o procurador-geral da República, Pinto Monteiro, voltou a frisar, em entrevista ao Correio da Manhã, que os magistrados judiciais sentem "medo e receio" ao decretar esta medida de coacção mais grave. Já na semana passada, ao DN, o titular do Ministério Público assumia que não se pode passar de "um eventual excesso de prisão preventiva que possa ter existido para uma dificuldade extrema de aplicação dessa medida e, pior ainda, para o receio de a propor ou aplicar".
António Martins, presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses, rejeita liminarmente essa hipótese: "Os juízes não têm receio de decidir." E vai mais longe: "A nova lei penal prevê que os juízes só possam aplicar a prisão preventiva se previamente o Ministério Público a requerer."
Por isso, António Martins manda o recado directo ao titular do Ministério Público: "O senhor procurador não pode sacudir a água do capote agora. O que deve fazer é dar essa mesma recomendação ao MP para requerer, sempre que necessária, a prisão preventiva."
Recomendação essa que já foi feita por Pinto Monteiro, em Agosto do ano passado: "Peço que, nos casos de criminalidade violenta, seja proposta esta medida de coacção sempre que se mostrem os pressupostos necessários."
Maria José Morgado, directora do DIAP de Lisboa, Rui Rangel, juiz desembargador, e Rui Cardoso, do Sindicato do Ministério Público, também já manifestaram que este novo regime de prisão preventiva criou um sentimento de "brandura" e "impunidade".
@ DN
PGR diz que magistrados têm medo da responsabilidade civil pelas decisões. Mas os juízes rejeitam que as novas leis penais- em vigor desde Setembro de 2007- tenham criado um sentimento de medo na magistratura ao aplicar a prisão preventiva.
Ontem, o procurador-geral da República, Pinto Monteiro, voltou a frisar, em entrevista ao Correio da Manhã, que os magistrados judiciais sentem "medo e receio" ao decretar esta medida de coacção mais grave. Já na semana passada, ao DN, o titular do Ministério Público assumia que não se pode passar de "um eventual excesso de prisão preventiva que possa ter existido para uma dificuldade extrema de aplicação dessa medida e, pior ainda, para o receio de a propor ou aplicar".
António Martins, presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses, rejeita liminarmente essa hipótese: "Os juízes não têm receio de decidir." E vai mais longe: "A nova lei penal prevê que os juízes só possam aplicar a prisão preventiva se previamente o Ministério Público a requerer."
Por isso, António Martins manda o recado directo ao titular do Ministério Público: "O senhor procurador não pode sacudir a água do capote agora. O que deve fazer é dar essa mesma recomendação ao MP para requerer, sempre que necessária, a prisão preventiva."
Recomendação essa que já foi feita por Pinto Monteiro, em Agosto do ano passado: "Peço que, nos casos de criminalidade violenta, seja proposta esta medida de coacção sempre que se mostrem os pressupostos necessários."
Maria José Morgado, directora do DIAP de Lisboa, Rui Rangel, juiz desembargador, e Rui Cardoso, do Sindicato do Ministério Público, também já manifestaram que este novo regime de prisão preventiva criou um sentimento de "brandura" e "impunidade".
@ DN