cRaZyzMaN
GF Ouro
- Entrou
- Jun 2, 2007
- Mensagens
- 5,760
- Gostos Recebidos
- 0
Caldas Rainha, obras noTribunal adiam julgamentos
Os juízes do Tribunal Judicial de Caldas da Rainha decidiram adiar os julgamentos de processos não urgentes marcados para Janeiro, devido ao atraso na conclusão das obras, cujas poeiras causadas levaram já uma juíza ao hospital, refere a Lusa. «A partir de Janeiro o tribunal vai trabalhar apenas com processos urgentes nos termos da lei e todos os julgamentos que estejam agendados para Janeiro que não sejam urgentes vão ser adiados», revelou o escrivão e vice-presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, Augusto Neves.
A intenção de adiar os julgamentos foi comunicada ao Ministério da Justiça, depois de uma deliberação tomada pelo Conselho Superior de Magistratura. «É completamente impossível trabalhar dentro do edifício do tribunal dada a existência de barulhos e poeiras», justificou o funcionário judicial, para quem as obras «não são benéficas para a saúde» de quem diariamente ali trabalha.Augusto Neves adiantou que as obras levaram uma juíza a recorrer ao hospital «por estar atacada nas vias respiratórias».
Crianças em perigo ou presos preventivos sem adiamento
Só os julgamentos referentes a processos urgentes vão ser assegurados, como os que se encontrem relacionados com casos de crianças em risco ou presos preventivos. Apesar de ser uma decisão tomada apenas pelos juízes, os funcionários judiciais vão avaliar as condições de trabalho nos primeiros dias do mês de Janeiro e ponderam tomar medidas, caso o barulho e as poeiras se mantenham com o decurso das obras.Para o sindicalista, o Ministério da Justiça deveria ter acautelado a situação, disponibilizando instalações provisórias, o que não aconteceu.
As obras, iniciadas em Fevereiro deste ano, destinam-se a criar duas novas salas de audiência, estando agora a sua conclusão prevista para o final do primeiro trimestre de 2009.Desde que arrancaram, alguns julgamentos já foram adiados, uma vez que as audiências ficaram restringidas a apenas uma sala.«Havia o compromisso de que a sala fosse entregue a 1 de Setembro, o que não aconteceu. Alguns julgamentos que tinham sido agendados na perspectiva de que a sala fosse entregue foram adiados», disse.
Dez mil processos pendentes
De acordo com o escrivão, existem neste tribunal cerca de 10 mil processos pendentes, alguns dos quais com dez anos, que agora serão «adiados alguns meses». O Tribunal de Caldas da Rainha possui 35 funcionários judiciais e oito juízes.
@ Portugal Diário
Os juízes do Tribunal Judicial de Caldas da Rainha decidiram adiar os julgamentos de processos não urgentes marcados para Janeiro, devido ao atraso na conclusão das obras, cujas poeiras causadas levaram já uma juíza ao hospital, refere a Lusa. «A partir de Janeiro o tribunal vai trabalhar apenas com processos urgentes nos termos da lei e todos os julgamentos que estejam agendados para Janeiro que não sejam urgentes vão ser adiados», revelou o escrivão e vice-presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, Augusto Neves.
A intenção de adiar os julgamentos foi comunicada ao Ministério da Justiça, depois de uma deliberação tomada pelo Conselho Superior de Magistratura. «É completamente impossível trabalhar dentro do edifício do tribunal dada a existência de barulhos e poeiras», justificou o funcionário judicial, para quem as obras «não são benéficas para a saúde» de quem diariamente ali trabalha.Augusto Neves adiantou que as obras levaram uma juíza a recorrer ao hospital «por estar atacada nas vias respiratórias».
Crianças em perigo ou presos preventivos sem adiamento
Só os julgamentos referentes a processos urgentes vão ser assegurados, como os que se encontrem relacionados com casos de crianças em risco ou presos preventivos. Apesar de ser uma decisão tomada apenas pelos juízes, os funcionários judiciais vão avaliar as condições de trabalho nos primeiros dias do mês de Janeiro e ponderam tomar medidas, caso o barulho e as poeiras se mantenham com o decurso das obras.Para o sindicalista, o Ministério da Justiça deveria ter acautelado a situação, disponibilizando instalações provisórias, o que não aconteceu.
As obras, iniciadas em Fevereiro deste ano, destinam-se a criar duas novas salas de audiência, estando agora a sua conclusão prevista para o final do primeiro trimestre de 2009.Desde que arrancaram, alguns julgamentos já foram adiados, uma vez que as audiências ficaram restringidas a apenas uma sala.«Havia o compromisso de que a sala fosse entregue a 1 de Setembro, o que não aconteceu. Alguns julgamentos que tinham sido agendados na perspectiva de que a sala fosse entregue foram adiados», disse.
Dez mil processos pendentes
De acordo com o escrivão, existem neste tribunal cerca de 10 mil processos pendentes, alguns dos quais com dez anos, que agora serão «adiados alguns meses». O Tribunal de Caldas da Rainha possui 35 funcionários judiciais e oito juízes.
@ Portugal Diário