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Há guerra na Ucrania

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"EUA cometem um erro profundo que lhes vai sair caro. E a nós também"







Por enquanto, a China vai ficar a observar o que está a acontecer



Falando de outra das grandes potências mundiais. Passados três anos, onde está a China? Com uma aparente maior intervenção pública nesta guerra, agora, podemos esperar algumas movimentações por parte da China?



Acho que a China neste momento não tem de fazer nada. À China basta-lhe ficar à espera que os Estados Unidos entreguem os pontos à Rússia para ter uma vitória política. Acho que, por enquanto, a China vai ficar a observar o que está a acontecer - sabendo, porém, que o que está a acontecer no mundo é muito favorável à China.



A acomodação da Rússia não é igual à acomodação da China. Não estou certa de que os Estados Unidos queiram acomodar a China, embora desconfie que essa é uma possibilidade. Do ponto de vista comercial, os Estados Unidos olham ainda para a China como um grande competidor - e mesmo do ponto de vista da segurança. Agora, muitas vezes os competidores, em vez de competirem ativamente para não perderem ou para ganharem um determinado lugar no sistema internacional, podem recorrer à acomodação - portanto, dividindo os espólios do mundo, digamos assim, para tentar evitar a guerra entre as grandes potências. Ainda não há sinais disso!



A mim parece-me que a grande vontade que os Estados Unidos têm é fazer a mesma política que o Nixon fez em 1972, que é a política de détente [relaxamento], que no fundo foi separar a China comunista da União Soviética e tentar ter relações cordiais com a União Soviética sem nunca deixar de lado a competição própria da Guerra Fria - mas de uma forma mais leve e mais cordial. Agora, há diferenças.



Quais?



É que a Rússia de Putin não é a China de Mao. E há outra diferença fundamental, ainda mais importante - nós não estamos num sistema internacional relativamente estável, como era o sistema internacional da Guerra Fria. Estamos num sistema internacional de transição de poder que, por definição, é profundamente instável. E quando se está a trabalhar sobre um sistema internacional profundamente instável, qualquer passo em falso pode criar problemas profundos e irreversíveis, que é o que eu penso que pode acontecer com os Estados Unidos.



Os desafios de Charles Michel e os de António Costa são diferentes. Os de António Costa são mais exigentes



Ainda quanto à União Europeia: que diferenças vê entre Charles Michel e António Costa na presidência do Conselho Europeu? Isto tendo em conta que, depois das acusações de Trump a Zelensky que colocaram em causa a legitimidade da sua presidência, Costa anunciou a sua visita a Kyiv para ver o "presidente democraticamente eleito".




Acho que não é comparável! O mundo tem mudado tão rapidamente que acho que os desafios de Charles Michel são diferentes dos desafios de António Costa. É muito recente e também não vi António Costa até hoje tomar uma posição que o distinguisse verdadeiramente do seu antecessor. Mas também o cargo é muito ingrato - não dá propriamente para estar a tomar grandes posições políticas. Porque a verdadeira função do presidente do Conselho Europeu é congregar as vontades dos 27.




E, neste momento, a congregação da vontade dos 27 é muito mais complicada. Primeiro, porque nos últimos anos, já durante a guerra, houve bastantes desvios - é muito mais difícil congregar vontades e democracias até pro-russas e outras não, e de democracias liberais pro-ucranianas, digamos assim.



E em segundo lugar, o fator desestabilizador introduzido por Donald Trump. É que no fundo pôs a nu a posição da Europa, mas à qual retirou a legitimidade que tinha através da sua aliança com os Estados Unidos e a proteção que tinha através da sua aliança com os Estados Unidos, torna tudo muito mais complicado. Os desafios de Costa e os desafios de Costa e Charles Michel são desafios completamente diferentes. Há uma evolução, digamos assim. Os de Costa são mais exigentes.



Com um mês de presidência, acha que Trump vai ter a capacidade de enfraquecer Zelensky como líder da Ucrânia? Com as acusações de não ter sido democraticamente eleito?




O que me parece que Donald Trump está a tentar fazer - e quando se fala de Trump tem de se falar com muitas reticências -, juntando essa ideia com todas as suas outras declarações, parece-me que Trump está a insistir em que haja eleições na Ucrânia na tentativa de que haja um interlocutor mais propenso a acatar as vontades da Rússia. Acho que é esse o objetivo político.




É evidente que o nível de aprovação de Zelensky não está nos 4%, está nos 57%. Há sondagens que dizem que, por exemplo, Zaluzhnyi concorresse com Zelensky, haveria uma possibilidade de ele ganhar. Mas também nem sequer há certeza absoluta - longe disso - que se Zelensky fosse a eleições, perdesse.




Qual é o grande risco? É que apesar de tudo, a Rússia ainda tem grandes ligações na Ucrânia. Sabemos que a Rússia, nomeadamente, através de Viktor Medvedchuk, um dos prisioneiros entregues à Rússia numa das primeiras trocas, e oligarca ucraniano com ligações ao Kremlin, foi instrumental para que se elegessem líderes pró-Moscovo desde que a Ucrânia se tornou independente. E nada nos garante que não haja outros Medvedchuk na Ucrânia. Muito pelo contrário - ficaria admirada se não houvesse.



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Kyiv reivindica ataque contra a refinaria na Rússia


A Ucrânia reivindicou hoje a responsabilidade pelo ataque com 'drones' que provocou um incêndio numa refinaria de petróleo em Ryazan, a sul de Moscovo.





Notícia






O ataque ocorre na altura em que se assinala o terceiro ano da invasão russa da Ucrânia.




Kyiv intensificou nos últimos meses os ataques aéreos contra instalações de produção e armazenamento de energia e estruturas militares em território russo.




"A refinaria de Ryazan, uma das maiores da Rússia, foi atacada", declarou Andrii Kovalenko, porta-voz do Centro Governamental Ucraniano contra a Desinformação, reivindicando a responsabilidade pelo ataque.



Segundo o mesmo responsável, a instalação petrolífera atingida produz combustível para a força aérea russa que atua contra a Ucrânia.



"Os sistemas de defesa do Ministério da Defesa russo destruíram dois 'drones' que sobrevoavam a região de Ryazan", afirmou Pavel Malkov, governador da região a sul de Moscovo, nas redes sociais.



"Os destroços [dos 'drones'] que caíram provocaram um incêndio no território de uma empresa", disse, sublinhando que não se registaram feridos.



Malkov não identificou o local atingido mas os meios de comunicação social russos referiram que se tratava de uma refinaria que pertence à petrolífera russa Rosneft.



O local foi alvo de dois outros ataques com aparelhos aéreos não tripulados ('drones') no final de janeiro, reivindicados por Kyiv.



No total, o Ministério da Defesa russo disse hoje que tinha destruído 22 'drones' ucranianos sobre várias regiões russas e a Crimeia anexada durante a noite.



NM
 

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Olena foi presa, torturada e agora denuncia as "atrocidades russas"


Olena Yahupova foi presa e torturada sem saber porquê e acabou, seis meses depois, por ser libertada sem saber como. Agora, a ucraniana de 52 anos denuncia pelo mundo a forma como os militares russos lhe retiraram a alma.




Notícia






Numa entrevista à agência Lusa, em Lisboa, onde participou num debate sobre o conflito russo-ucraniano 'Unseen Civilians - A Global Call For Peace' ('Civis Invisíveis - Um Apelo Global à Paz'), Yahupova narrou o que sofreu uma ex-prisioneira nas mãos dos militares russos, de uma unidade de soldados chechenos e dos serviços secretos do FSB.


Três anos depois da invasão russa da Ucrânia, que hoje se assinala em Carcavelos no debate organizado conjuntamente pela embaixada ucraniana em Lisboa e pela Nova SBE, Yahupova diz à Lusa que não sabe o que pensar sobre o próprio ataque russo de 2022 e do que esperar da "ridícula proposta" de Donald Trump, o novo Presidente dos Estados Unidos, para a resolução do conflito.



"Eu não tenho muito sobre o que pensar relativamente a este tema. Eu só consigo falar sobre aquilo que eu vivi, aquilo que experimentei, aquilo que vi. E o que vi no dia 27 de fevereiro [de 2022] foi militares com as colunas de tanques marcadas com a letra Z a entrarem na minha região, na minha casa", frisou.




"Ocuparam a minha terra, prenderam pessoas, impuseram-lhes trabalhos forçados, e mataram. Não tenho muito sobre o que dizer, porque parece que fui eu que ataquei, de acordo com o que Trump diz. E que fui eu quem atacou esse outro país e não eu que fui atacada", ironizou Yahupova, natural de Kyiv e que habitava nos arredores da central nuclear de Zaporijia, no leste do país.



A ex-prisioneira não se coíbe de denunciar aquilo a que chama de "genocídio russo", onde os russos nada fizeram nos territórios ocupados a não ser destruir e matar.


Primeiro, explicou, vieram os representantes do FSB russo, ao lado de representantes da "pretensa chamada República Popular de Donetsk, que a prenderam sem qualquer justificação, "pois não tinham nada de que me acusar e, por isso, torturaram-me, tal como fizeram à quase totalidade dos prisioneiros que fizeram".



As torturas foram executadas numa pequena esquadra onde se encontravam cerca de duas dezenas de prisioneiros e durante quatro meses, os "carcereiros" inventavam acusações para as manter detidas, acrescentou Yahupova, que descreveu, depois, num só fôlego, o que lhe fizeram.



"Sentaram-me numa cadeira, ataram as minhas mãos com fita-cola e obrigaram-me a juntar as mãos aos pés, atando também com fita-cola, deixando-me numa posição inclinada. Enchiam uma garrafa de água de dois litros e deixavam-nas cair na nuca de manhã, à tarde e à noite.


Fiquei com duas feridas grandes na nuca e as minhas costas, quando me endireitavam, ficavam cobertas de sangue. Também me asfixiavam com um saco de plástico na cabeça, impedindo-me de respirar, às vezes tapando-me o nariz. Também gostavam imenso de fazer a imitação de um tiro, como se fosse uma ameaça de que me fossem matar. Usavam vários tipos de pistola, só para assustar, e, ainda me torturavam com choques elétricos", narrou.


Segundo Yahupova, a dada altura ameaçavam entregar as mulheres detidas aos soldados do batalhão Kadirov, pertencentes a uma unidade militar chechena, para serem violadas e utilizadas como mão de obra escrava, como para fazer as refeições, lavar roupa. "Creio que não houve uma única mulher que não tivesse sido violada".



Depois da esquadra, passaram mais dois meses a escavar trincheiras e a construir os 'bunkers' para os soldados russos, enquanto, pelo meio, eram sucessivamente violadas, "uma coisa mais do que normal".



"Eu pensava que a Rússia era um país civilizado, mas depois de ver e sofrer com isto tudo, não posso dizer isso. Eles não são civilizados", sublinhou Yahupova, mãe de três filhos, todos eles a salvo, e cujo marido combate no exército ucraniano desde 2018, quatro anos depois da anexação russa da Ucrânia.



Foi libertada seis meses mais tarde sem que saiba a razão. Vagueou pela Rússia e conseguiu chegar, a pé, com mais 18 prisioneiros, entre homens e mulheres, à fronteira com a Estónia, de onde desceram à Letónia e Lituânia, tendo entrado na Polónia, saindo do outro lado para chegar novamente a Zaporijia, de onde voltaria a sair através do território polaco.



"Só sei que dos 18, chegámos quatro à Ucrânia. Não sei o que aconteceu aos restantes. Nem sei se estão vivas, muitas delas se calhar continuam a esconder-se nas zonas ocupadas, a esconder-se em casas abandonadas", sublinhou, adiantando que se juntou a uma associação que a ajuda a denunciar as "atrocidades russas".



Yahupova diz que sim, que a Ucrânia vai ganhar a guerra: "porque quero acreditar nisso".


"Tiraram-me a casa, o meu trabalho, a minha memória, os computadores, os meus álbuns de fotografias, onde eu tinha fotografias dos meus filhos dos últimos 20 anos, ou seja, eu não tenho nada, fiquei sem nada, eles tiraram-me tudo de tal maneira que quase me tiraram a minha própria vida", concluiu.



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Rússia condena a até 16 anos soldados ucranianos capturados em Kursk


A justiça russa condenou hoje a entre 15 e 16 anos de prisão quatro militares ucranianos capturados na região fronteiriça russa de Kursk e acusados de terrorismo.




Notícia






Segundo o Comité de Instrução russo, os condenados entraram ilegalmente em território da Rússia em setembro de 2024, um mês depois do início da operação militar ucraniana em Kursk.



Enquanto estiveram na aldeia de Snagost, os militares "intimidaram os residentes locais", ocuparam as suas casas e "impediram a retirada de civis" das zonas de combate, afirmaram os investigadores russos.



Além disso, a parte russa considerou os soldados inimigos culpados de abrir fogo sobre civis em Kursk.



A 13 de fevereiro, a justiça russa condenou outros quatro militares ucranianos a longas penas de prisão por terem participado na incursão militar em Kursk.



O Ministério da Defesa russo estimou hoje em mais de 63.000 o número de mortos ucranianos na ofensiva lançada por Kyiv em Kursk a 06 de agosto de 2024.


O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou desde o início a sua intenção de trocar o território ocupado de Kursk por território ucraniano tomado pela Rússia em hipotéticas negociações, embora o Kremlin tenha rejeitado tal opção.


Desde o início da incursão ucraniana em território russo, o Exército russo conseguiu recuperar mais de 60% do território que a Ucrânia chegou a controlar.



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Dezenas de responsáveis abandonam discurso da Rússia na ONU.


O protesto ocorreu em apoio à Ucrânia, numa altura em que decorria uma sessão para assinalar os três anos da invasão russa.





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Dezenas de altos funcionários, incluindo os embaixadores de França, Alemanha e Reino Unido, abandonaram um discurso da Rússia no Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra, na quarta-feira.




Segundo a agência de notícias Reuters, o protesto ocorreu em apoio à Ucrânia, numa altura em que decorria uma sessão para assinalar os três anos da invasão russa.



No seu discurso, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergey Vershinin, acusou a Ucrânia de uma "violação flagrante dos direitos humanos fundamentais", acusando-a de russofobia.



"A garantia dos direitos humanos e das liberdades é incompatível com a duplicidade de critérios", acrescentou Vershinin.



Em resposta, a vice-ministra dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Mariana Betsa, afirmou que "o agressor deve ser punido" e a "agressão não deve ser recompensada", sublinhando ainda que não devem ser feitas negociações sem a Ucrânia.



"A União Europeia deve estar presente e os EUA não devem falar sobre a Ucrânia sem a Ucrânia", disse à Reuters.



O embaixador britânico na ONU, Simon Manley, reiterou que o "apoio à Ucrânia é incondicional". "Queremos ver uma paz justa e duradoura, em conformidade com a Carta das Nações Unidas", disse, acrescentando que "a Ucrânia tem de estar na mesa das negociações".



Já o embaixador francês, Jerome Bonnafont, considerou que "se deixarmos passar o que aconteceu com a Ucrânia, estaremos a abrir a porta a uma desintegração dos princípios fundamentais sobre os quais a ONU foi fundada".



A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após a desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.



A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kyiv têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.




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Rússia abate 20 'drones' ucranianos em três regiões e na Crimeia


As defesas antiaéreas russas abateram 20 'drones' ucranianos em três das suas regiões e na península da Crimeia na noite de quarta-feira, declarou hoje o Ministério da Defesa russo na rede social Telegram.




Notícia





De acordo com o relatório militar, 12 dos 'drones' foram abatidos na noite de quarta-feira sobre a região de Oryol, situada a mais de 50 quilómetros do ponto mais próximo da fronteira com a Ucrânia.



Mais seis aparelhos aéreos não tripulados foram abatidos nas regiões fronteiriças de Belgorod (três) e Kursk (três).



As restantes duas aeronaves foram destruídas sobre a península da Crimeia e ao longo da sua costa, acrescentou o comando militar russo.



Na noite de terça-feira, a Ucrânia lançou um dos maiores ataques com 'drones' contra a Rússia nas últimas semanas. De acordo com o Ministério da Defesa russo, as suas defesas aéreas abateram um total de 130 'drones' ucranianos.



A Ucrânia, que está a enfrentar uma ofensiva das tropas russas na região do Donbass, na frente leste, está a lançar ataques sistemáticos com 'drones' em território russo, particularmente sobre as suas refinarias de petróleo e depósitos de combustível.



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Polícia russa diz que impediu atentado contra líder ortodoxo da Crimeia


A principal agência de inteligência russa disse hoje que frustrou um atentado contra o líder da igreja ortodoxa na Crimeia, anexada pela Rússia em 2014, e responsabilizou a Ucrânia.





Notícia







O Serviço Federal de Segurança russo (FSB, na sigla em inglês) disse em comunicado que "frustrou um ataque planeado pelos serviços especiais ucranianos contra Tikhon".



Tikhon, de 66 anos, que foi nomeado líder da igreja ortodoxa em Simferopol e na Crimeia em 2023, tem um doutoramento em história e é também editor-chefe do site de notícias ortodoxo Pravoslavie.


O sacerdote é ainda membro do conselho consultivo do Presidente russo para a cultura e as artes e foi condecorado em 2024 por Vladimir Putin pela participação na reconstrução de um complexo museológico na Crimeia.



Um cidadão russo e um cidadão ucraniano foram detidos na capital russa, refere o comunicado.


O FSB disse que os dois foram recrutados pelos serviços especiais ucranianos através da plataforma de mensagens Telegram para realizarem o ataque durante uma viagem de Tikhon a Moscovo.



Ainda de acordo com o FSB, os suspeitos confessaram ter recebido um engenho explosivo improvisado, em dezembro, "para eliminar fisicamente" Tikhon e que deveriam depois abandonar Moscovo com passaportes falsos.



A agência disse que foi aberta uma investigação sobre os preparativos para um ataque e tráfico de explosivos.



Várias personalidades russas ou pró-Rússia foram alvos de ataques nos últimos três anos, desde o início da invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022.


A maioria destes ataques foi atribuída a Kiev ou reivindicada pelos serviços secretos ucranianos, sendo o mais recente o assassínio do general Igor Kirillov em dezembro, em Moscovo.



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Após tensão, Europa apoia "corajoso" Zelensky e Rússia dá "razão" a Trump


O tenso encontro entre Trump e Zelensky na Sala Oval veio mudar o rumo das negociações pela paz na Ucrânia. Os líderes europeus e o Canadá vieram defender o ucraniano. Do lado do norte-americano está a Rússia e a Hungria.




Notícia






Tudo dava a entender que a ida do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, à Casa Branca, na sexta-feira, poderia significar um bom avanço nas negociações pela paz na Ucrânia. O plano era o líder ucraniano aceitar assinar o acordo de exploração de minerais com os Estados Unidos, seguindo-se uma conferência de imprensa conjunta com Donald Trump. Mas nada correu como esperado.




O clima na Sala Oval foi de grande tensão e terminou a conferência de imprensa cancelada e com Zelensky a abandonar a Casa Branca.


O presidente norte-americano acusou Zelensky de "ingratidão" perante toda a ajuda que os Estados Unidos teriam já dado a Kyiv e afirmou que o ucraniano "está a brincar com a III Guerra Mundial". Também presente, o vice-presidente JD Vance, apontou igualmente o dedo a Zelensky, afirmando que este "desrespeita" os norte-americanos.



Perante os dois norte-americanos munidos de acusações, Zelensky recusou fazer concessões com "o assassino" Vladimir Putin e o encontro acabou com Trump a rejeitar conversações com o homólogo ucraniano até que Zelensky estivesse "pronto para a paz".



Já o ucraniano, logo após abandonar a Casa Branca, recorreu às redes sociais para agradecer aos Estados Unidos por todo o "apoio", mas a reforçar que a Ucrânia "precisa de uma paz justa e duradoura".




Zelensky abandona a Casa Branca mais cedo após acusações de Trump



Zelensky abandona a Casa Branca mais cedo após acusações de Trump



A conferência de imprensa dos chefes de Estado foi cancelada. Trump rejeita conversações com Zelensky até que esteja "pronto para paz"



A reação da embaixadora ucraniana nos Estados Unidos, Oksana Markarova, ainda durante o encontro, refletiu a desilusão e tornou-se viral nas redes sociais.



"A Ucrânia pode sempre contar com Portugal"



Após o desastroso encontro, o primeiro-ministro português, Luís Montenegro, recorreu à rede social X (ex-Twitter) para transmitir uma mensagem de apoio ao presidente ucraniano, sublinhando que "a Ucrânia poderá sempre contar com Portugal".




Tensão na Casa Branca?

Tensão na Casa Branca? "A Ucrânia pode sempre contar com Portugal"




O primeiro-ministro português transmitiu hoje uma mensagem de apoio ao presidente ucraniano depois de uma reunião tensa na Casa Branca que terminou sem acordo.



Um apoio do Governo português que foi reforçado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, que falou com o "amigo" Andrii Sybiha, o homólogo ucraniano, "para lhe dizer, de viva voz, que a Ucrânia e o povo ucraniano podem contar com Portugal".



Entre os partidos portugueses, também os líderes do PS, IL, BE, Livre e PAN reafirmaram o apoio à Ucrânia e condenaram Donald Trump.



Líderes de partidos políticos reforçam apoio a Zelensky e condenam Trump



Líderes de partidos políticos reforçam apoio a Zelensky e condenam Trump




Líderes do PS, IL, BE, Livre e PAN reagiram ao confronto na Casa Branca entre o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o Presidente dos Estados Unidos, reafirmando o apoio à Ucrânia e condenando Donald Trump.



Europa ao lado do "forte e corajoso" Zelensky



Ainda em solo português, onde esteve dois dias numa visita de Estado, o presidente francês, Emmanuel Macron, foi um dos primeiros líderes europeus a reagir, lembrando que a "Rússia é o agressor e o povo agredido é a Ucrânia". Pouco depois, numa entrevista transmitida pela RTP, o chefe de Estado francês voltou ao tema, recordando Trump que o único líder a "brincar com a III Guerra Mundial chama-se Vladimir Putin”.




Mensagem idêntica teve a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, prometendo trabalhar com o presidente da Ucrânia para uma "paz justa e duradoura" após a discussão pública em Washington e recomendando que Zelensky "seja forte, corajoso, destemido".




Von der Leyen promete trabalhar com Zelensky para



Von der Leyen promete trabalhar com Zelensky para "paz justa e duradoura"




A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, prometeu hoje trabalhar com o Presidente da Ucrânia para uma "paz justa e duradoura" neste país, após uma discussão pública de Volodymyr Zelensky em Washington com o anfitrião Donald Trump.



Em representação do Conselho Europeu, o presidente, António Costa, afirmou que Zelensky "nunca estará sozinho", com a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola a deixar a mesma garantia, bem como o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk.



O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, disse apenas: "Ucrânia, Espanha está contigo", numa mensagem que repetiu em espanhol, inglês e ucraniano.



Sánchez manifesta apoio a Zelensky:



Sánchez manifesta apoio a Zelensky: "Ucrânia, Espanha está contigo"




O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, manifestou hoje apoio à Ucrânia depois do confronto protagonizado pelos presidentes ucraniano, Volodymyr Zelensky, e dos Estado Unidos, Donald Trump, na Casa Branca.






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No mesmo sentido, a Alemanha, através da ministra dos Negócios Estrangeiros, Annalena Baerbock, declarou-se "unida ao lado da Ucrânia e contra a agressão russa", enquanto o ainda chanceler alemão, Olaf Scholz, lembrou que "ninguém quer mais a paz do que o povo da Ucrânia" e o líder conservador vencedor das últimas eleições, Friedrich Merz, declarou o "apoio" a Zelensky.




Chanceler e líder conservador alemães declaram apoio a Zelensky




O chanceler alemão, Olaf Scholz, e o líder conservador vencedor das últimas eleições, Friedrich Merz, declararam hoje o apoio ao Presidente ucraniano após uma discussão pública de Volodymyr Zelensky em Washington com o anfitrião Donald Trump.


Os líderes dos países bálticos, Lituânia, Letónia e Estónia, reafirmaram que a "Ucrânia nunca caminhará sozinha".



Fora da Europa, o primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, prometeu continuar a apoiar a Ucrânia para "uma paz justa e duradoura", recordando a luta pela "democracia, liberdade e soberania" perante o invasor russo.




Trudeau recorda:

Trudeau recorda: "Rússia invadiu Ucrânia de forma ilegal e injustificada"




O primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, prometeu hoje continuar a apoiar a Ucrânia para "uma paz justa e duradoura", recordando a luta dos ucranianos pela "democracia, liberdade e soberania" perante o invasor russo.


Em Itália, Giorgia Meloni, uma das poucas líderes europeias que Donald Trump tem elogiado publicamente, sugeriu uma cimeira urgente entre Estados Unidos, países europeus e aliados sobre desafios comuns como a Ucrânia, para evitar "divisões que enfraquecem o Ocidente".


Meloni sugere cimeira urgente contra



Meloni sugere cimeira urgente contra "divisão que enfraquece o Ocidente"



A primeira-ministra de Itália, Giorgia Meloni, sugeriu hoje uma cimeira urgente entre Estados Unidos, países europeus e aliados sobre desafios comuns como a Ucrânia, para evitar "divisões que enfraquecem o Ocidente".


Já o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, falou tanto com Trump como com Zelensky após a reunião na Sala Oval e garantiu a Kyiv um "apoio inabalável".



O primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, disse hoje que o país "apoiará a Ucrânia" durante o tempo que for necessário porque "porque esta é a luta de uma nação democrática contra um regime autoritário".


"O povo ucraniano não está apenas a lutar pela sua soberania nacional, mas também para afirmar o respeito pelo direito internacional", disse o chefe do Governo australiano, aos jornalistas, em Sydney (sudeste).


Em contraciclo, Hungria defende Trump e Rússia insulta Zelensky: "Palhaço"



Ainda na Europa, contrariando a tendência da maioria dos líderes europeus, o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, defendeu que Donald Trump lutou "bravamente pela paz".



Orbán diz que Trump lutou



Orbán diz que Trump lutou "bravamente por paz" na altercação com Zelensky



O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, defendeu hoje que Donald Trump lutou "bravamente pela paz", numa reação ao confronto na Casa Branca entre o Presidente norte-americano e o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, em contraciclo com a maioria dos líderes europeus.



Já do lado russo, o enviado especial nas conversações russo-americanas, Kirill Dmitriev, e o ex-presidente Dmitri Medvedev saudaram o confronto "histórico" e insultaram Zelensky, chamando-lhe "porco insolente" e "palhaço da cocaína".



Em representação do Kremlin, o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo realçou que o presidente norte-americano e o vice-presidente mostraram contenção ao lidar com "o canalha" Volodymyr Zelensky, com a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova, acusar o ucraniano de ser "desagradável com todos".






nmm
 

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Uma a uma, Zelensky agradece as mensagens dos apoiantes europeus


O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, enviou várias mensagens de agradecimento aos seus apoiantes europeus após o confronto verbal na Casa Branca com o Presidente norte-americano na conclusão de uma visita a Washington.





Notícia




Na sexta-feira à noite e hoje a conta de Zelensky na rede social X continha mais de 30 frases a dizer "Obrigado pelo vosso apoio", em resposta às mensagens dos seus apoiantes europeus.



Apesar do tom da discussão, Zelensky também agradeceu aos Estados Unidos "pelo apoio" e por "esta visita", assim como ao Presidente norte-americano, Donald Trump, ao Congresso e ao povo americano.



"A Ucrânia precisa de uma paz justa e duradoura e estamos a trabalhar exatamente para isso", escreveu o Presidente ucraniano no X.


O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia também publicou, através da rede X, várias mensagens de agradecimento em resposta ao apoio demonstrado pelos ministérios homólogos de países europeus.



Estas mensagens surgem após as fortes críticas de Donald Trump e do seu vice-presidente, JD Vance, que acusaram o líder ucraniano de não estar suficientemente grato pela ajuda norte-americana prestada a Kiev e de não querer negociar a paz com a Rússia.



Trump acusa Zelensky de

Trump acusa Zelensky de "ingratidão" em encontro tenso na Sala Oval




Encontro entre os presidentes da Ucrânia e dos Estados Unidos, Volodymyr Zelensky e Donald Trump, acontece esta sexta-feira.



Numa troca de palavras mais acesa, JD Vance perguntou se Zelensky tinha dito "'obrigado' uma única vez".



A discussão levou o Presidente ucraniano a abandonar prematuramente o encontro, sem assinar o acordo sobre minerais que o tinha levado a Washington, tendo sido cancelada a conferencia de imprensa conjunta que estava prevista.



Numa entrevista à Fox News na conclusão da visita a Washington, Zelensky rejeitou dever um pedido de desculpas ao seu homólogo norte-americano."Respeito o Presidente [Trump] e respeito o povo americano", disse Zelensky.



Apesar da troca de palavras com Trump, o líder ucraniano disse acreditar que a relação entre ambos pode sobreviver ao incidente.




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Famílias de norte-coreanos apanhados pela Ucrânia serão "executadas"


Denúncia é feita por desertores norte-coreanos.





Notícia






As famílias dos soldados norte-coreanos que forem capturados em combate contra a Ucrânia serão executadas, denunciaram antigos soldados das forças armadas de Pyongyang à ABC News.



Este é apontado como o motivo para que a maioria dos soldados norte-coreanos esteja a tirar a própria vida antes de serem capturados - foi-lhes disto que as suas famílias seriam executadas caso fossem apanhados vivos.



"A maioria dos soldados mata-se antes de serem mortos pelo inimigo. É uma vergonha ser capturado", disse Ryu Seong-hyeon, que desertou para a Coreia do Sul em 2019, após atravessar um campo minado na zona desmilitarizada que separa o Norte do Sul.



"Se os soldados forem capturados e derem informações ao inimigo, as suas famílias serão castigadas, irão para um campo de prisioneiros políticos ou, pior ainda, serão executados à frente do povo", disse outro desertor norte-coreano, identificado como Pak Yusung.



Tal como já tinha sido descrito pelas forças de Kyiv, os antigos soldados também sugeriram que os norte-coreanos, na guerra da Ucrânia, têm tido dificuldade em adaptar-se ao campo de batalha moderno, acreditando que a maioria dos soldados nunca terá visto um drone na vida.




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"Todos barbeados". Os norte-coreanos descritos pelas tropas de Kyiv




As tropas norte-coreanas têm um equipamento melhor do que o de muitos russos e só se deslocam a pé. Mas, há um detalhe curioso: "Só tinham munições e chocolate" como mantimentos.



"Antes de partirem, não têm qualquer prática de defesa contra um drone ou de luta contra os ucranianos, e é por isso que morrem como cães", disse Ryu. "Não têm a capacidade, a língua ou a informação", acrescentou.


De realçar que os serviços secretos sul-coreanos também afirmaram que a Coreia do Norte deu instruções claras aos soldados para que se suicidassem para evitarem ser capturados vivos.



Ryu e Pak afirmam também que os soldados norte-coreanos acreditam que estão a matar norte-americanos. "Desde tenra idade que lhes é dito que devem odiar os 'lobos' americanos, e agora dizem-lhes que estão finalmente a matar americanos", disseram.



Estima-se que Pyongyang tenha enviado mais de 12.000 soldados para a Rússia para lutar na guerra da Ucrânia. O número de baixas entre as fileiras das forças norte-coreanas já terá ultrapassado as 3.000, incluindo cerca de 300 mortos e 2.700 feridos.





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Rússia diz ter destruído na Ucrânia um RCH 155 alemão. Mas a arma ainda está na Alemanha!




O RCH 155 (Remote Controlled Howitzer 155 mm) é um obus autopropulsado sobre rodas desenvolvido por uma empresa de defesa alemã. A peça é temida pela Rússia. Segundo afirma o Ministério da Defesa russo, um RCH 155 de 155 mm já foi destruído na Ucrânia. O pormenor é que o único que a Alemanha "entregou" à Ucrânia continua em terreno alemão!






Moscovo e a guerra da retórica



O Ministério da Defesa russo afirmou ter destruído um obus autopropulsado RCH 155 de 155 mm, de fabrico alemão, na Ucrânia. No entanto, há um pormenor que chama a atenção: as primeiras entregas desta peça de artilharia avançada estão previstas para o final deste ano. Por outras palavras, Moscovo afirma ter eliminado um veículo que, na prática, ainda não faz parte do arsenal ucraniano.



O organismo governamental voltou a partilhar um dos seus relatórios regulares através do seu canal oficial do Telegram. Na mensagem relatada pela TASS, o ministério detalha uma série de operações levadas a cabo no campo de batalha, incluindo alegadas baixas e equipamento militar destruído. No final da declaração, que enumera os alvos afetados, aparece a seguinte mensagem:




O inimigo perdeu cerca de 475 soldados, um veículo blindado de transporte de pessoal M113, um veículo blindado de combate HMMWV de fabrico americano e cinco automóveis. Foram também destruídas cinco peças de artilharia, incluindo uma unidade de artilharia autopropulsada RCH 155 de fabrico alemão e um radar de contrabateria AN/TPQ-36 de fabrico americano.

Mas está ou não na Ucrânia?



O Ministério Federal da Defesa alemão (Bundesministerium der Verteidigung) anunciou, em meados de janeiro, que o primeiro RCH 155 tinha sido entregue à Ucrânia. Esta unidade, no entanto, não se destinava ao campo de batalha. Pelo menos, não para já. A ideia era que ficasse em solo alemão para que os soldados ucranianos pudessem ser treinados durante vários meses.



Os primeiros seis dos 54 obus autopropulsado RCH 155 encomendados à KNDS, o fabricante franco-alemão, deverão chegar antes do final do ano. De facto, espera-se que a Ucrânia os receba ainda antes da Bundeswehr, o exército alemão.



Isto levanta uma questão: se as entregas ainda não começaram, como é que a Rússia pode afirmar ter destruído um no campo de batalha? Será um erro, propaganda ou uma entrega antecipada?




Qual é a importância deste veículo?




Embora ainda haja incerteza e ceticismo em torno das declarações russas, o que é certo é que o RCH 155 destaca-se como um sistema de artilharia de última geração. Trata-se de um obus autopropulsado sobre rodas que combina mobilidade, precisão e um elevado grau de automatização.



A sua conceção permite-lhe funcionar com apenas dois membros da tripulação, atingir alvos a 54 km de distância e disparar em movimento.



A automatização é um dos pilares do RCH 155. O seu sistema de carregamento totalmente autónomo promete reduzir a necessidade de pessoal e simplificar as operações, enquanto a sua conetividade com redes avançadas lhe permitirá integrar-se sem esforço nos ecossistemas digitais de combate.







Contudo, segundo os especialistas, este veículo de guerra não está isento de críticas: o seu carregador só pode conter 30 cartuchos, o que implica recargas frequentes e pode comprometer o seu desempenho.



Estar ou não estar no terreno parece fazer toda a diferença e será uma peça importante na defesa ucraniana. Os russos sabem disso.




pp
 

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Zelensky diz que hotel atingido hospedava estrangeiros que sobreviveram


O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky disse hoje que o hotel atingido pelos mísseis russos em Kryvy Rig hospedava cidadãos norte-americanos e britânicos de uma organização humanitária, que sobreviveram.



Notícia





De acordo com as primeiras informações, pelo menos três pessoas morreram no ataque russo que atingiu um hotel de Kryvy Rig, centro da Ucrânia, cidade natal do chefe de Estado ucraniano.



No mesmo ataque ocorrido durante a noite ficaram feridas 31 pessoas, 14 das quais em estado considerado grave.



Zelensky, através de uma mensagem difundida hoje de manhã através das redes sociais forneceu detalhes sobre este ataque adiantando que, segundo as informações disponíveis, os cidadãos estrangeiros que se encontravam no hotel atingido sobreviveram.



No mesmo texto sobre o ataque russo contra o hotel, o chefe de Estado da Ucrânia apelou à pressão sobre a Rússia.



Um outro ataque russo contra a cidade de Sume, norte da Ucrânia, fez um morto durante a madrugada.



Estes ataques ocorrem após mais de três anos de guerra, e numa altura em que o Presidente norte-americano, Donald Trump, suspendeu a ajuda à Ucrânia, comprometendo a eficácia do sistema de defesa aérea do país.



Hoje, os líderes da União Europeia vão reunir-se numa cimeira extraordinária em Bruxelas para tentarem chegar a um acordo político sobre o eventual aumento da despesa no setor da defesa e dar garantias de segurança à Ucrânia.



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Pelo quatro mortos em ataques russos com mísseis na Ucrânia esta noite


As autoridades ucranianas indicaram que pelo menos quatro pessoas morreram na noite de quarta-feira em consequência de ataques russos contra vários pontos da Ucrânia.




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De acordo com as mesmas fontes, os mísseis russos atingiram um hotel provocando três mortos e 31 feridos, 14 dos quais em estado grave.



O hotel atingido situa-se na cidade de Kryvy Rig, região de Dnipropetrovsk, no centro da Ucrânia, cidade natal do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.



No mesmo ataque 14 edifícios residenciais ficaram danificados.



Um outro ataque com 'drones' fez um morto em Sume no norte da Ucrânia.



A cidade de Kherson, no nordeste da Ucrânia, também foi alvo de ataques durante a noite, de acordo com as autoridades locais.



Estes ataques ocorrem após mais de três anos de guerra, e numa altura em que o Presidente norte-americano, Donald Trump, suspendeu a ajuda à Ucrânia, comprometendo a eficácia do sistema de defesa aérea do país.



Hoje, os líderes da União Europeia vão reunir-se numa cimeira extraordinária em Bruxelas para tentarem chegar a um acordo político sobre o eventual aumento da despesa no setor da defesa e dar garantias de segurança à Ucrânia.



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Rei de Espanha assiste a treinos de soldados ucranianos


O rei Felipe VI quis transmitir solidariedade e apoio aos soldados ucranianos que estão a treinar em Toledo, Espanha.





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O rei Felipe VI de Espanha assistiu aos treinos que cerca de 200 soldados ucranianos estão a fazer, em Toledo, e participou em vários exercícios militares.



O objetivo do monarca, segundo o site espanhol ABC, foi demonstrar solidariedade e apoio para com os soldados ucranianos, tal como fez no último fim de semana, num discurso durante o Mobile World Congress (MWC), em Barcelona, apelando à "legítima defesa" e ao direito da Ucrânia a "defender a independência" e "integridade territorial".



Desde o início da invasão russa, Espanha já treinou cerca de sete mil cidadãos ucranianos, com 3.500 a serem treinados em Toledo.



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Medvedev defende que Macron vai desaparecer do cenário político até 2027


O ex-Presidente russo Dmitri Medvedev acredita que o chefe de Estado francês, Emmanuel Macron, vai desaparecer para sempre do cenário político, no máximo até 2027, sublinhando que ninguém sentirá a sua falta.





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"O próprio Macron não representa uma grande ameaça. Desaparecerá, no máximo, para sempre até 14 de maio de 2027 e ninguém sentirá a sua falta", declarou Medvedev, o atual vice-presidente do Conselho de Segurança russo, conhecido pelas suas declarações incendiárias nas redes sociais.



O segundo mandato presidencial de Emmanuel Macron termina em maio de 2027.



O ex-chefe de Estado russo - que ocupou a Presidência russa entre 2008 e 2012 e também foi primeiro-ministro do país entre 2012 e 2020 -- respondia às declarações de Macron realizadas na noite de quarta-feira, nas quais o líder francês classificou a Rússia como uma "ameaça à França e à Europa".



Macron disse ainda que pretende abrir um "debate estratégico" sobre a proteção da Europa pelas armas nucleares francesas com os aliados dispostos a garantir a paz futura na Ucrânia e a proteção do continente europeu.



"Respondendo ao apelo histórico do futuro chanceler alemão [Friedrich Merz], decidi abrir o debate estratégico sobre a proteção dos nossos aliados no continente europeu pela nossa capacidade de dissuasão", declarou o Presidente francês num discurso transmitido pela televisão francesa na noite de quarta-feira.



No discurso, Macron referiu que irá reunir em Paris, na próxima semana, os chefes de Estado-Maior dos países dispostos a garantir a futura paz na Ucrânia.




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Rússia recusa envio de forças europeias para território ucraniano


O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Serguei Lavrov, avisou hoje que Moscovo não vai permitir o envio de um contingente europeu para a Ucrânia no âmbito de eventuais negociações de paz.





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"Isso significaria não uma participação híbrida, mas oficial e indisfarçável dos países da Aliança Atlântica na guerra contra a Rússia. Não podemos permitir que isso aconteça", disse o chefe da diplomacia russa numa conferência de imprensa conjunta com o homólogo do Zimbabué, Amon Murwira.




Lavrov afirmou que, independentemente da bandeira que as tropas destacadas na Ucrânia utilizem são ser sempre forças da NATO.



"Não ficaremos de braços cruzados", frisou.





De acordo com Lavrov, não há espaço para compromissos sobre a questão do envio de tropas ocidentais para a Ucrânia considerando que a discussão está a ser conduzida com um objetivo hostil.



A Rússia invadiu a Ucrânia em 2014, anexando a Península da Crimeia, e em 2022 executou uma invasão de grande escala contra Kiev.



Na quarta-feira, o Presidente francês Emmanuel Macron disse que a Europa deve rearmar-se face à "ameaça russa" e às dúvidas sobre o compromisso dos Estados Unidos com a segurança do continente.



O Presidente francês reiterou também o plano de enviar tropas europeias para a Ucrânia.



Respondendo diretamente às posições francesas, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, disse que a retórica do Presidente francês Emmanuel Macron é uma ameaça para a Rússia.


"(Macron) diz que é necessário utilizar armas nucleares e preparar-se para a sua utilização contra a Rússia. Isso, logicamente, é uma ameaça", declarou Lavrov na mesma conferência de imprensa.



Na quarta-feira, Macron disse que estava aberto a alargar a proteção nuclear da França aos aliados europeus face à ameaça russa e apelou a um debate estratégico sobre a questão.



Macron afirmou que a Rússia é uma ameaça para a França e para a Europa.



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Ex-comandante ucraniano diz que EUA estão a "destruir" ordem mundial


Valery Zaluzhny é embaixador da Ucrânia no Reino Unido desde o ano passado, mas é visto como um possível candidato presidencial quando os ucranianos tiveram de ir às urnas.





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O antigo chefe do exército ucraniano e atual embaixador da Ucrânia, Valery Zaluzhny, considerou que os Estados Unidos estão a "destruir" a ordem mundial, numa altura em que Washington e Kyiv estão a tentar ultrapassar a altercação na Casa Branca, que impediu a assinatura de um acordo de minerais raros.



Numa altura em que os Estados Unidos suspendem também a ajuda militar à Ucrânia, Zaluzhny referiu, num painel organizado pelo 'think tank' Chatham House: "Não se trata apenas do 'eixo do mal' e da Rússia a tentar rever a ordem mundial, mas os EUA estão finalmente a destruir esta ordem", referiu o responsável, que é também apontando como um possível candidato presidencial.



Zaluzhny referiu ainda que os EUA "questionaram" a união do Ocidente, com a abertura à Rússia e às conversações que têm decorrido entre delegações de ambos os países.



"Vemos agora que a Casa Branca está a dar passos em direção ao Kremlin, tentando encontrar-se com eles a meio caminho, pelo que o próximo alvo da Rússia poderá ser a Europa", acrescentou.



Desde a altercação que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, tem tentado aliviar as tensões entre os dois países, e garantindo que Kyiv está pronto para negociar o fim do conflito com a Rússia.



Por outro lado, a Europa já mostrou o seu apoio - desde o dia da discussão entre os dois líderes até ao dia de hoje, em que Zelenksy se encontra reunido com o presidente do Conselho Europeu, António Costa, e também a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.



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Kyiv utiliza pela primeira vez caças franceses Mirage 2000


A Ucrânia utilizou pela primeira vez os aviões de combate franceses Mirage 2000 durante a noite de quinta-feira em que pelo menos 58 mísseis e 194 'drones' russos foram projetados contra o país.





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Os cinco aviões de combate Mirage 2000 foram entregues à Ucrânia pela França no mês passado.



Em comunicado, a Força Aérea ucraniana afirmou ter abatido pelo menos 134 alvos, incluindo 34 mísseis e 100 'drones', numa altura em que a suspensão da ajuda militar dos Estados Unidos faz temer em Kiev um enfraquecimento das capacidades de defesa aérea.



Desenvolvido nos anos 1970, a França produziu até ao momento cerca de 600 caças Mirage 2000 exportando aparelhos para o Brasil, Egito, Grécia, Índia, Peru, Qatar, Taiwan e Emirados Árabes Unidos.


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"Bombardeamentos massivos" russos contra infraestruturas energéticas


O ministro da Energia ucraniano, Guerman Galushchenko, anunciou hoje que as forças russas estão a bombardear maciçamente as infraestruturas energéticas da Ucrânia.





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"As infraestruturas de energia e de gás em várias regiões da Ucrânia estão novamente a ser alvo de bombardeamentos maciços com mísseis e 'drones'", escreveu Galushchenko na rede social Facebook, acrescentando que "estão a ser tomadas todas as medidas necessárias para estabilizar o fornecimento de energia e de gás".




"A Rússia está a tentar prejudicar os cidadãos ucranianos bombardeando instalações de produção de energia e gás, sem abandonar o seu objetivo de nos privar de eletricidade e aquecimento, e causando o maior dano aos cidadãos comuns", lamentou o ministro.



Além disso, quatro pessoas ficaram feridas durante a noite em Kharkiv, no leste da Ucrânia, devido a um ataque a "infraestruturas civis", escreveu o presidente da câmara da cidade, Igor Terekhov, na rede social Telegram.



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Turquia apoia trégua no ar e no mar proposta por Kyiv


O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, apoiou hoje a trégua "no ar e no mar" na guerra entre a Rússia e a Ucrânia proposta pelo homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky.





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"Apoiamos a ideia de estabelecer um cessar-fogo o mais rapidamente possível e parar os ataques no ar e no mar, como medida de reforço da confiança entre as partes", disse Erdogan, citado pela agência francesa AFP.



Zelensky propôs na terça-feira uma trégua com a Rússia no ar e no mar para iniciar conversações sobre uma "paz duradoura" com Moscovo.



Durante uma reunião por videoconferência com a União Europeia (UE) e o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, Erdogan reiterou a oferta para acolher conversações entre a Rússia e a Ucrânia.



"Estamos prontos a dar qualquer contribuição, incluindo acolher o processo de negociação, para o estabelecimento de uma paz justa, duradoura e honrosa na Ucrânia", disse Erdogan, cujo país é membro da NATO.



O líder turco afirmou também que "a segurança europeia não é apenas uma questão para os países da UE", a que a Turquia é candidata desde 1999, depois de ter pedido a adesão em 1987.



Erdogan apelou para que a Turquia seja incluída nas discussões e que as relações com os Estados Unidos sejam poupadas.



"É do nosso interesse mútuo planear todas as fases da segurança europeia com a Turquia. É também importante manter a ligação transatlântica e obter o apoio do nosso aliado americano"", acrescentou.



O Presidente norte-americano, Donald Trump, ameaçou que a NATO não auxiliará os Estados-membros que não aumentarem a despesa com a defesa, lançando dúvidas sobre as relações transatlânticas.



Trump também suspendeu temporariamente novas entregas de armamento à Ucrânia e o fornecimento de informações de radar necessárias para a Ucrânia combater a Rússia.



Os líderes da UE concordaram na quinta-feira aumentar as despesas para rearmar a Europa face à "ameaça existencial" representada pela agressão da Rússia à Ucrânia e às posições de Trump.



Zelensky insistiu hoje numa trégua, depois de a Rússia ter efetuado mais um bombardeamento em grande escala durante a noite, confirmado pelo Ministério da Defesa russo.



Kiev disse que as forças russas lançaram 67 mísseis e 194 'drones' contra infraestruturas de gás ucranianas, tendo sido abatidos 34 mísseis e 100 das aeronaves sem tripulação.



"Os primeiros passos para uma verdadeira paz devem ser forçar a única fonte desta guerra, que é a Rússia, a parar com ataques como este", afirmou Zelensky nas redes sociais.



"E isso pode ser efetivamente controlado. Calma no céu, proibir o uso de mísseis, 'drones' de longo alcance e bombas aéreas", acrescentou, citado pela agência espanhola EFE.




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Trump muda de ideias e ameaça Rússia com sanções "em grande escala"


Depois de cortar ajuda militar a Kyiv, EUA ameaçam Rússia.





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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse esta sexta-feira que está a "considerar seriamente" impor sanções "em grande escala" contra a Rússia caso não seja alcançado um acordo de cessar-fogo com a Ucrânia.



"Perante o facto de que a Rússia está a atacar fortemente a Ucrânia no campo de batalha, estou a considerar seriamente a imposição de sanções bancárias em grande escala, sanções e tarifas contra a Rússia até que seja declarado um cessar-fogo e um acordo de paz final", escreveu Trump na sua rede social TruthSocial.



"À Rússia e à Ucrânia: venham já para a mesa das negociações, antes que seja demasiado tarde", concluiu.



Recorde-se que no último dia, e segundo Kyiv, as forças russas lançaram 67 mísseis e 194 'drones' contra infraestruturas de gás ucranianas, tendo sido abatidos 34 mísseis e 100 das aeronaves sem tripulação.



As autoridades ucranianas comunicaram a ocorrência de bombardeamentos nas cidades de Kharkiv (leste) e Ternopil (oeste), onde foram danificadas infraestruturas energéticas pertencentes à empresa estatal Naftogaz.



O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, insistiu hoje numa trégua para a Ucrânia e na disponibilidade para trabalhar em prol da paz.



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Dois militares russos condenados por assassinato de mulher em Lugansk


Um tribunal russo condenou os soldados das Forças Aerotransportadas Russas (VDV) Alexei Dorozhkin e Aiden Zhamidulov a 12 e 18 anos de prisão pelo assassinato de uma mulher em Lugansk, informou hoje a BBC.





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Em janeiro de 2023, Zhamidulov, comandante de pelotão e tenente sénior, raptou Valentina Davrounova de um café na cidade ucraniana ocupada de Lugansk e levou-a para o quartel militar, onde a esfaqueou mais de 20 vezes, tendo depois enviado subordinados para continuarem o crime.



Um tribunal de Rostov-on-Don condenou Dorozhkin a 12 anos de prisão e Zhamidulov a 18 anos.



O soldado Roman Pleshyev também esteve envolvido no assassínio, mas o tribunal considerou que a sua faca não correspondia aos ferimentos que causaram a morte da mulher, pelo que foi acusado de causar lesões corporais graves.



O tribunal concluiu ainda que o ferimento fatal foi causado por Dorozhkin, que foi mobilizado apenas duas semanas antes de cometer o assassínio e que confessou ter agido sob ordens do seu superior.



Zhamidulov, que era também um poeta nacionalista cujas obras eram publicadas nas redes sociais do Ministério da Defesa russo, mandou posteriormente fazer explodir o corpo da mulher com granadas para ocultar a causa da morte.



A mãe da mulher declarou que a sua filha estava a ser assediada por Zhamidulov e que toda a brigada VDV estava envolvida na morte de alguma forma.



A investigação judicial foi iniciada após a insistência da mãe, que, na sequência do desaparecimento da filha, investigou o café, falou com testemunhas e descobriu o nome do soldado que a raptou, que transmitiu ao tribunal.



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Ataques russos mataram pelo menos 12 pessoas no leste da Ucrânia


Ataques russos mataram, pelo menos, doze pessoas no leste da Ucrânia na sexta-feira, de acordo várias fontes locais, um dia depois de um ataque maciço com drones e mísseis contra as infraestruturas energéticas do país.




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"Ao fim da tarde, os russos atacaram o centro de Dobropillia", uma cidade da região de Donetsk. "Pelo menos 11 pessoas foram mortas e 30 outras ficaram feridas", e nove edifícios foram danificados, informaram os serviços de emergência na rede social Telegram.



As autoridades regionais tinham anunciado anteriormente um número inicial de 4 mortos.



Na região de Kharkiv, também no leste da Ucrânia, um drone atingiu uma empresa na cidade de Bogodoukhiv, informou Oleg Sinogoubov, chefe da administração militar regional.



"Infelizmente, uma pessoa foi morta, o seu corpo carbonizado foi recuperado dos escombros e está a decorrer um exame forense. Sete outras pessoas ficaram feridas", escreveu no Telegram.



O ministro russo da Defesa anunciou que 31 drones russos foram intercetados durante esta noite.



Um ataque de drones teve como alvo a refinaria de Kirichi, na região de Leninegrado, segundo Aleksandr Drozdenko, governador da região.



"As forças de defesa aérea abateram um drone que se aproximava e destruíram outro sobre a empresa. A estrutura externa de um dos tanques foi danificada pela queda de detritos", disse o responsável no Telegram.



Na sexta-feira, a Rússia lançou um ataque maciço com drones e mísseis contra infraestruturas energéticas da Ucrânia, provocando uma forte reação de Donald Trump.



"À luz do facto de a Rússia estar atualmente a 'pilotar' a Ucrânia no campo de batalha, estou a considerar fortemente sanções bancárias em grande escala, sanções e tarifas contra a Rússia até que um cessar-fogo e um acordo de paz final sejam alcançados", escreveu o presidente dos EUA na sua rede social Truth.



Washington suspendeu "temporariamente" o acesso da Ucrânia às suas imagens espaciais na sexta-feira, anunciou um porta-voz da Agência Nacional de Informação Geoespacial (NGI).



O diretor da CIA, John Ratcliffe, já tinha confirmado na quarta-feira que a transmissão de informações à Ucrânia tinha sido congelada.



Para o exército ucraniano, os serviços secretos americanos são tão importantes como o equipamento militar na luta contra a ofensiva russa.



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