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Há guerra na Ucrania

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Homem condenado na Rússia a 17 anos de prisão por espionagem


Um tribunal russo condenou um residente da região de Bryansk, na fronteira com a Ucrânia, a 17 anos de prisão sob a acusação de alta traição por fornecer informações a Kyiv, anunciou fonte judicial russa.




Notícia






Segundo o gabinete do procurador regional de Bryansk, o homem de 52 anos, que vive na cidade de Klintsy, vai ter de cumprir a pena num campo de prisioneiros de alta segurança, disse a mesma fonte.



O homem foi acusado de ter recolhido e fornecido às forças ucranianas informações sobre a implantação e os movimentos das tropas russas entre março de 2022 e agosto de 2023, refere o mesmo documento.



Em setembro de 2024, o mesmo homem já tinha sido condenado por tráfico de armas, acrescentou o Ministério Público, sem fornecer mais pormenores.



Desde o início da ofensiva russa na Ucrânia, em fevereiro de 2022, os processos por traição, terrorismo, sabotagem ou espionagem, punido com penas pesadas aumentaram na Rússia.



Além disso, milhares de pessoas foram punidas, ameaçadas ou presas devido à oposição que demonstraram face ao conflito na Ucrânia.



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O que o Mirage 2000 francês foi fazer na Ucrânia?



 

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Militares russos embriagados matam duas enfermeiras em acidente de viação


Duas enfermeiras morreram hoje na região fronteiriça russa de Belgorod depois de a ambulância em que viajavam ter sido abalroada por um carro conduzido por militares russos embriagados que passaram um sinal vermelho, indica a imprensa local.





Notícia






Segundo vários canais do Telegram e meios de comunicação locais, o carro que provocou o acidente, a uma velocidade de 150 quilómetros por hora, era um BMW X7 SUV conduzido por três militares de origem daguestanesa.



O Ministério do Interior de Belgorod confirmou o acidente em que morreram instantaneamente Olga Liubimova, 38 anos, mãe de um filho, e Marina Parovishnik, 45 anos, mãe de dois filhos. Ambas eram enfermeiras de urgência.



As fotografias do acidente e o vídeo da câmara de vigilância da polícia no cruzamento, que mostra o momento da colisão, foram divulgados nas redes sociais.



Segundo os canais de Telegram Pepel, Shot e Baza, o carro era conduzido por Ramazan Gadzhimuradov, um treinador de artes marciais mistas, e estava acompanhado por Isa Abdurashidov, 31 anos, e Murad Musaev, 28 anos, todos militares.



Não foi adiantado o estado em que os três militares se encontram, nem se era o condutor um dos alcoolizados.



Na conta de Instagram deste último, há fotografias que o mostram em traje militar ao lado de um camião KAMAZ com a letra Z, utilizado pelas tropas russas na Ucrânia, e na companhia de outros militares com identificações da República Popular de Donetsk separatista.



O canal de telegrama Pepel noticiou que os habitantes de Belgorod estão a afluir ao cruzamento onde ocorreu o acidente e a depositar flores e velas em memória das duas enfermeiras.



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Zelensky afirma que tropas norte-coreanas estão a combater novamente na Rússia


O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que os soldados norte-coreanos estão a combater novamente ao lado dos russos na região fronteiriça russa de Kursk, parcialmente ocupada pela Ucrânia.




Notícia





"Houve novos ataques nas áreas de operação em Kursk. O exército russo e os soldados norte-coreanos voltaram a estar envolvidos", disse o Presidente ucraniano no seu discurso diário.



Zelensky acrescentou que um "número significativo" de soldados russos e norte-coreanos foi "destruído" durante os combates.



Em 31 de janeiro, Kyiv afirmou que as tropas norte-coreanas estacionadas na zona haviam sido retiradas devido às baixas sofridas em combate.


A Ucrânia assumiu o controlo de dezenas de localidades na região fronteiriça de Kursk, no oeste da Rússia, desde que lançou uma ofensiva surpresa em agosto, e afirma que cerca de dois mil civis ainda vivem nas áreas ocupadas.



O Exército russo começou a repelir esta ofensiva e já recapturou várias localidades, mas continua a não conseguir forçar o recuo das tropas ucranianas para o outro lado da fronteira, apesar do destacamento, segundo Kyiv e os seus aliados ocidentais, de soldados norte-coreanos em apoio.


Zelensky referiu que as operações ucranianas na região de Kursk levaram ao destacamento de "60 mil soldados russos", o que aliviou a pressão noutras frentes de combate.


No entanto, esta ofensiva não conseguiu conter o avanço das forças russas no leste da Ucrânia, que têm vindo a avançar há mais de um ano contra as forças ucranianas, em menor número e com falta de armas.


Após meses de combates, a Rússia afirmou hoje ter capturado a cidade mineira de Toretsk, na região de Donetsk, uma conquista que, a confirmar-se, seria significativa para as tropas russas.


A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após o desmoronamento da União Soviética - e que tem vindo a afastar-se da esfera de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.



As negociações entre as duas partes estão completamente bloqueadas desde a primavera de 2022, com Moscovo a continuar a exigir que a Ucrânia aceite a anexação de uma parte do seu território.



As informações sobre o curso da guerra divulgadas pelas duas partes não podem ser verificadas de imediato de forma independente.



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Rússia reivindica ter destruído 36 drones ucranianos


As forças russas abateram hoje de madrugada 36 drones ucranianos sobre quatro regiões do sul da Rússia que tentaram atingir uma estação de bombagem de petróleo e outros alvos, anunciou o Ministério da Defesa russo.





Notícia






"As forças antiaéreas intercetaram e aniquilaram 36 'drones' ucranianos", disse o comando militar russo nas redes sociais, citado pela agência espanhola EFE.



De acordo com a defesa, 18 'drones' foram abatidos sobre a região de Rostov, 11 na região de Volgogrado, cinco na região de Belgorod e dois na região de Krasnodar.



O governador de Volgogrado, Andrei Bocharov, disse que os militares russos "repeliram um ataque de 'drones' a uma estação de bombagem de petróleo no distrito de Kumilzhensk".



"Os bombeiros e os serviços de emergência acorreram imediatamente ao local, não houve incêndio após a queda dos fragmentos do drone", acrescentou, referindo que também não houve vítimas ou danos materiais.



Em Rostov, o ataque danificou as janelas de 14 edifícios, segundo o governador local Yuri Slussar.


O governador disse que as brigadas de salvamento estavam a trabalhar no local e que foi encontrado alojamento temporário para os desalojados.



No distrito de Slaviansk, na vizinha Krasnodar, a queda de fragmentos de 'drones' danificou os telhados e as janelas de cinco casas, disse o governador local, Veniamin Kondratiev, nas redes sociais.



A Ucrânia, que enfrenta uma ofensiva bem sucedida das tropas russas no Donbass (sudeste), está a lançar sistematicamente ataques de drones contra o território russo, em particular contra refinarias de petróleo e depósitos de combustível.



Em Kiev, a força aérea disse que a Rússia lançou 139 drones durante a noite, 67 dos quais foram abatidos pelas forças de defesa ucranianas.
Outros 71 dispositivos foram perdidos no local sem causar danos, de acordo com a força aérea.



Os drones foram repelidos pela aviação ucraniana, bem como por mísseis antiaéreos, métodos de guerra eletrónica e grupos móveis da Força Aérea e das Forças de Defesa.



Os 67 drones foram abatidos sobre as regiões de Kiev, Kharkiv, Poltava, Sumy, Cherkasy, Chernobyl, Kirovohrad, Vinitsia, Jytomyr, Khmelnytsky, Zaporijia, Dnipropetrovsk, Donetsk e Odessa, em todos os pontos cardeais do país.



Os drones inimigos causaram danos na região da capital, Kiev, em Sumy (norte), e Dnipropetrovsk e Poltava (centro).



Em particular, em Kiev, várias áreas verdes foram incendiadas e uma casa particular sofreu danos na fachada e nas janelas devido a fragmentos de um drone abatido, de acordo com a administração militar.



As informações sobre o curso da guerra que se prolonga há cerca de três anos não podem ser confirmadas de imediato de forma independente.
A guerra foi desencadeada pela invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022.




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Defesa aérea abate 70 drones lançados pela Rússia


A Rússia lançou cerca de uma centena e meia de drones contra a Ucrânia durante a noite, dos quais 70 foram abatidos, anunciou hoje a força aérea ucraniana.





Notícia







Outros 74 aparelhos foram perdidos no local sem causar qualquer dano, de acordo com a força aérea ucraniana, citada pela agência espanhola EFE.



Para o ataque, a Rússia utilizou drones e vários tipos de réplicas dos aparelhos sem tripulação, que descolaram das regiões russas de Kursk, Orel, Milerovo, Bryansk e Primorsko-Akhtarsk.



Foram repelidos pela aviação ucraniana, bem como por mísseis antiaéreos, métodos de guerra eletrónica e grupos móveis da Força Aérea e das Forças de Defesa.



Setenta drones foram abatidos sobre as regiões de Kyiv, Kharkiv, Poltava, Sumy, Cherkasy, Chernobyl, Kirovohrad, Vinitsia, Jytomyr, Rivne, Volin, Mykolayiv, Kherson e Odessa, no centro, norte, oeste e sul do país.



Em Kyiv, não foram registados feridos, mas a fachada de um edifício foi danificada por fragmentos de um drone abatido, de acordo com a administração militar da região da capital.



Antes, a Rússia tinha reivindicado a destruição de 36 drones ucranianos em nove regiões do país, incluindo um na região de Leninegrado, perto da cidade de São Petersburgo, que obrigou a suspender as operações no aeroporto local.



As informações sobre o curso da guerra que se prolonga há cerca de três anos não podem ser confirmadas de imediato de forma independente.




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'Drones' ucranianos atingem refinaria na região russa de Krasnodar


A refinaria Afipski, na região de Krasnodar, no sudoeste da Rússia, foi atacada com 'drones' no domingo à noite, revelou o chefe do Centro contra a Desinformação do Conselho de Segurança Nacional e Defesa da Ucrânia, Andrí Kovalenko.




Notícia






Numa publicação na rede social Telegram, Kovalenko explicou, sem dar detalhes sobre os efeitos do ataque, que a refinaria fornece combustível e gás para a aviação das forças armadas russas.



"É por isso que a refinaria não é apenas um objetivo industrial, mas um elemento importante na infraestrutura militar da Rússia", disse o líder ucraniano.



A Ucrânia ataca várias vezes por semana com 'drones' refinarias e tanques de combustível localizados dentro da Federação Russa, com o objetivo de privar as tropas russas que atacam o seu território de uma parte do combustível de que precisam.



Apesar da sua crescente eficácia e frequência, estes ataques não conseguiram, por enquanto, travar o avanço russo na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, onde as forças do Kremlin continuam a ganhar terreno gradualmente graças à sua superioridade numérica sobre as tropas ucranianas.



De acordo com o ministério da Defesa da Rússia, as defesas antiaéreas russas abateram no total 15 'drones' ucranianos em cinco regiões do país e na península anexada da Crimeia.



Segundo a informação divulgada, quase metade (sete) dos 'drones' ucranianos destruídos foram abatidos sobre a região sul de Krasnodar.
Os restantes aparelhos foram destruídos nas regiões de Briansk (três), Rostov (dois), Bélgorod (um), Kursk (um) e na Península da Crimeia (um).



A Força Aérea ucraniana relatou também o lançamento por parte da Rússia, durante a noite e madrugada, de 61 'drones' sobre 11 regiões ucranianas.



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Rússia abate 36 drones ucranianos incluindo um perto de São Petersburgo


As defesas antiaéreas russas abateram no sábado à noite 36 drones em nove regiões da Rússia, incluindo um na região de Leninegrado, perto da cidade de São Petersburgo, anunciou hoje o Ministério da Defesa russo.





Notícia






O aparelho não-tripulado que foi abatido na região de Leninegrado obrigou as autoridades aeronáuticas a suspender as operações no aeroporto internacional de Pulkovo, em São Petersburgo, segundo o comando russo.




Além da região de Leninegrado, foram abatidos 18 drones na região de Kursk, parcialmente ocupada por forças ucranianas, quatro na região de Oryol, quatro em Krasnodar, três em Voronezh, três em Rostov e um em Bryansk, Tula e Crimeia.



Os militares russos abateram na sexta-feira o mesmo número de drones em quatro regiões russas, alguns dos quais tentaram atingir uma estação de bombagem de petróleo na região de Volgogrado.



A Ucrânia, que enfrenta uma ofensiva bem sucedida das tropas russas no Donbass (sudeste), está a lançar sistematicamente ataques de drones contra o território russo, em particular contra refinarias de petróleo e depósitos de combustível.



As informações sobre o curso da guerra que se prolonga há cerca de três anos não podem ser confirmadas de imediato de forma independente.
A guerra foi desencadeada pela invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022.



Desconhece-se o número de baixas militares e civis, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será elevado.



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Líder do Donetsk admite problemas no abastecimento de água


O líder separatista de Donetsk, Denis Pushilin, admitiu hoje ao Presidente russo, Vladimir Putin, que existem problemas crónicos de abastecimento de água na região anexada pela Rússia em 2022.





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"O abastecimento está a decorrer dentro do prazo", mas as interrupções são constantes e os serviços de reparação e emergência tratam de cerca de dois mil incidente por semana, disse Pushilin durante uma reunião na Presidência da Rússia, em Moscovo.




O serviço de abastecimento é prestado por equipas de voluntários, que ajudam alguns residentes a transportar a água até aos apartamentos, especialmente aos que têm problemas de mobilidade.



Segundo a agência de notícias espanhola EFE, Pushilin lamentou que a região receba apenas 50% da água de que necessita e que provém principalmente do rio Don.



Pushilin culpou Kyiv pelo bloqueio ao abastecimento.



A reconstrução da capital de Donetsk, sob controlo pró-russo desde 2014, ainda decorre, enquanto a reabilitação das infra estruturas no resto da região continua em paralelo com os combates na região.



Os trabalhos estão a ser particularmente lentos em cidades como Mariupol, sitiada há mais de dois anos e meio, causando agitação entre os residentes, de acordo com relatos da imprensa independente russa, no estrangeiro.



O Exército russo controla dois terços do território da região, embora nos últimos meses tenha tomado numerosos redutos ucranianos no sul de Donetsk.




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O “carrinho de golfe chinês” – Por que os russos precisam tanto deste veículo na Ucrânia?


 

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"Não podemos aceitar". Zelensky não reconhecerá acordo que exclua Kiev


O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que não aceitará nenhum acordo sobre a Ucrânia que não inclua Kyiv nas negociações.




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Nos seus primeiros comentários à comunicação social desde que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manteve conversas telefónicas individuais com o líder russo, Vladimir Putin, e posteriormente com o próprio Zelensky, o líder ucraniano disse que o principal era "não permitir que tudo corra de acordo com o plano de Putin".



"Não podemos aceitar, enquanto país independente, quaisquer acordos (feitos) sem nós. Quero deixar isto muito claro aos nossos aliados:
quaisquer negociações bilaterais sobre a Ucrânia, não sobre outros temas, mas quaisquer conversas bilaterais sobre a Ucrânia sem nós, não aceitaremos", frisou Zelensky aos jornalistas, durante uma visita a uma central nuclear no oeste da Ucrânia.



Zelensky revelou ainda que, durante a sua conversa com Trump, na quarta-feira, o presidente dos Estados Unidos lhe transmitiu que queria falar com os líderes russo e ucraniano ao mesmo tempo.


"Ele nunca mencionou que Putin e a Rússia eram uma prioridade. Nós, hoje, confiamos nestas palavras. Para nós é muito importante preservar o apoio dos Estados Unidos da América", concluiu Zelensky.



Na quarta-feira, Trump e Putin mantiveram uma longa conversa telefónica em que, entre outros assuntos, discutiram a guerra na Ucrânia e comprometeram-se a iniciar "de imediato" negociações sobre o assunto.



"Acordámos trabalhar em conjunto de forma muito próxima, inclusive visitando os países um do outro. Também concordámos que as nossas equipas iniciarão de imediato as negociações, e começaremos por telefonar ao presidente (ucraniano, Volodymyr) Zelensky para o informar da conversa, o que farei agora mesmo", declarou Trump na ocasião.



Poucas horas depois, Zelensky disse que tinha falado ao telefone com o homólogo norte-americano sobre as "possibilidades de alcançar a paz" na Ucrânia.



A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.



Os aliados de Kyiv também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.


O conflito de quase três anos provocou a destruição de importantes infraestruturas em várias áreas na Ucrânia, bem como um número por determinar de vítimas civis e militares



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Ucrânia denuncia ataque russo contra central nuclear de Chernobyl


O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse hoje que um 'drone' russo carregado de explosivos atingiu uma estrutura que evita fugas de radiação na central nuclear de Chernobyl, no norte da Ucrânia.





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De acordo com a Presidência da Ucrânia, os danos são significativos, mas os níveis de radiação não se agravaram até ao momento.



Também a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) confirmou que um 'drone' atingiu instalaçoes de proteção do reator da central nuclear ucraniana, adiantando que não foi até agora detectado qualquer aumento da radiação.


O comunicado de Zelensky sobre o ataque russo contra a estrutura da central nuclear de Chernobyl foi difundido através das redes sociais poucas horas antes do encontro com o vice-presidente norte-americano J.D. Vance na Alemanha.



"Esta estrutura de proteção foi construída pela Ucrânia em conjunto com outros países da Europa e do mundo, em conjunto com os Estados Unidos, em conjunto com todos aqueles que estão empenhados na verdadeira segurança da humanidade", disse o chefe de Estado ucraniano.



Zelensky acusou a Rússia de ser o único país do mundo que ocupa centrais nucleares e faz a guerra sem se preocupar com as consequências.



O Presidente ucraniano deverá reunir-se hoje com a nova administração dos Estados Unidos na Alemanha, na sequência do contacto entre Donald Trump e Vladimir Putin, que suscitou críticas em Kiev e junto de aliados europeus.



Por outro lado, as forças de defesa antiaérea russas disseram que abateram durante a noite 50 'drones' ucranianos sobre o território de três regiões do país.



De acordo com o relatório militar russo, 41 dos 'drones 'ucranianos abatidos ontem à noite foram destruídos sobre a região de Belgorod.



Os restantes 'drones' foram abatidos nas regiões de Voronezh (5) e Rostov (4).


O embaixador especial da Rússia para "as questões relacionadas com os crimes do regime de Kiev", Rodion Mirozhnik, disse hoje que os ataques contra regiões russas mostram que a Ucrânia reage de forma histérica ao início do diálogo entre o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o Presidente da Rússia, Vladimir Putin.


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"Ataque para o mundo"


A Agência Internacional de Energia Atómica revelou que não foi detectado qualquer aumento da radiação após um drone russo atingir parte da central nuclear de Chernobyl.




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O momento em que um drone russo atingiu, na madrugada desta sexta-feira, a central nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, foi registado e partilhado nas redes sociais.




As imagens foram, inclusive, partilhadas na conta do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que detalhou a situação, detalhando o local da central atingindo.



"Este abrigo foi construído pela Ucrânia, juntamente com outros países da Europa e do mundo, juntamente com os Estados Unidos - todos aqueles que estão empenhados na verdadeira segurança da Humanidade. O único país do mundo que ataca esses locais, ocupa centrais nucleares e faz guerra sem olhar a consequências é a Rússia atual. Trata-se de uma ameaça terrorista para o mundo inteiro", avisou.






Segundo o líder ucraniano, o fogo na sequência da explosão foi extinto e, "até ao momento, os níveis de radiação não aumentaram e estão a ser constantemente monitorizados". Não terá havido também danos significativos.



"Todas as noites, a Rússia efetua ataques deste tipo contra as infraestruturas e as cidades da Ucrânia. A Rússia continua a expandir o seu exército e não mostra qualquer alteração na sua retórica perturbada e anti-humana. Isto significa que Putin não está definitivamente a preparar-se para negociações - está a preparar-se para continuar a enganar o mundo. É por isso que tem de haver uma pressão unificada de todos os que valorizam a vida - pressão sobre o agressor. A Rússia tem de ser responsabilizada pelos seus actos", referiu.



Por outro lado, as forças de defesa antiaérea russas disseram que abateram durante a noite 50 drones ucranianos sobre o território de três regiões do país. De acordo com o relatório militar russo, 41 dos 'drones 'ucranianos abatidos ontem à noite foram destruídos sobre a região de Belgorod.



Os restantes drones foram abatidos nas regiões de Voronezh (5) e Rostov (4).



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"Só haverá liberdade na Rússia e fim de Putin com vitória da Ucrânia"


A liberdade na Federação Russa e o fim do regime de Vladimir Putin dependem da vitória da Ucrânia na resistência atual à invasão russa, disse hoje o crítico do Kremlin Garry Kasparov, quando Moscovo e Washington negoceiam a situação.




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Qualquer resultado que o presidente russo possa apresentar como uma vitória só aumentará o seu domínio interno, afirmou o antigo campeão mundial de xadrez, no dia em que o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, e o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, se reuniram em Riade.




"Só haverá liberdade na Federação Russa e o fim do regime de Putin com a vitória da Ucrânia", antecipou Kasparov, durante uma conferência de imprensa, depois de ter discursado na cimeira anual sobre os direitos humanos e a democracia, realizada em Genebra.



"Até uma vitória parcial... Infligir uma derrota a Putin conduziria a uma mudança" na Federação Russa, prosseguiu.



"Se Putin ganhar ou apresentar a questão (dos combates) como uma vitória", por exemplo "conservando territórios" ou obtendo um "levantamento das sanções" que lhe foram impostas, "permanecerá" no poder, considerou este seu opositor de longa data.



Kasparov foi acrescentado em março de 2004 à lista oficial russa de pessoas classificadas pelo regime como "extremistas". Vive exilado em Nova Iorque, desde há 10 anos.



"Um ditador nunca está em perigo se continuar em ascensão", insistiu o ex-xadrezista, hoje com 61 anos, que abandonou em 2005 os campeonatos de xadrez para se dedicar à política.



Garry Kasparov considerou ainda que Donald Trump não percebe "absolutamente nada" a complexidade do conflito na Ucrânia e que a sua equipa tem demasiado medo de lhe dizer que os seus conhecimentos na geopolítica são insuficientes.



Em consequência, espera que Trump seja obrigado a fazer "concessões massivas" para alcançar o objetivo proclamado de acabar com a guerra.



Por outro lado, avançou, "Rubio não é um idiota. Não tem coluna vertebral, mas ainda tem cérebro" e sabe que só pode chegar aí (fim da guerra) se "abandonar tudo a Putin".



Na sua opinião, mesmo que Putin pretenda estar em posição de força, a economia russa "colapsará provavelmente dentro de 12 a 18 meses", intervalo temporal este em que a Ucrânia pode continuar a bater-se, se a Europa lhe fornecer o dinheiro suficiente para comprar armas aos EUA.



"Enquanto o dinheiro for entregue, não penso que ele (Trump) se preocupe" e, "se Trump quiser acabar com a guerra, não é difícil: basta cortar as exportações de petróleo russo", disse Kasparov.



Os ocidentais demonstram, de forma cruel, que não têm uma estratégia coletiva desde que a Federação Russa anexou a península ucraniana da Crimeia, em 2014, ao passo que "Putin tem uma ideia muito simples: permanecer no poder. É tudo. Não há mais ideias".



Insistindo neste ponto: "A guerra é hoje o instrumento mais eficaz, porque não tem mais nada a oferecer à Federação Russa (...). A causa da guerra é Putin e as suas ambições imperiais, que nunca desaparecerão, porque não há mais nada que possa justificar a sua permanência perpétua no poder", garantiu Garry Kasparov.



Na sua opinião, "o império russo deve desaparecer e o futuro da Federação Russa não se situa nas suas fronteiras atuais: deve restituir todos os territórios ocupados -- Crimeia incluída", concluiu.




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Ataque russo a Odessa fez quatro feridos e cortes de energia


As forças russas lançaram um ataque com 'drones' em grande escala na cidade de Odessa e nas áreas vizinhas, ferindo três adultos e uma criança e causando danos em infraestruturas civis, edifícios residenciais e automóveis e cortes de energia.





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"Durante o ataque, várias infraestruturas civis foram danificadas, incluindo uma clínica infantil, um jardim-de-infância, janelas de edifícios altos e carros. Quatro pessoas ficaram feridas, incluindo uma criança. Todas foram hospitalizadas ", disse o chefe da administração militar da cidade, Oleh Kiper.



Kiper acrescentou que ocorreram cortes de energia de emergência em algumas partes da província de Odessa devido ao ataque russo e que as infraestruturas críticas estão a funcionar com geradores.



Algumas pessoas no distrito de Kivski ficaram sem aquecimento e foram abertos centros de acolhimento para os residentes afetados, com aquecimento, baterias portáteis e alimentos.



Por seu lado, a Rússia denunciou hoje um ataque de 'drones' ucranianos à refinaria de Sizransk, na região de Samara, a mais de 430 quilómetros do ponto mais próximo da fronteira com a Ucrânia.



"Esta noite, o regime de Kyiv atacou a refinaria de petróleo de Syzransk. Os serviços de emergência estão a trabalhar no terreno. De acordo com os relatórios preliminares, não houve vítimas", escreveu o governador de Samara, Vyacheslav Fedorichev, no seu canal de Telegram.



A refinaria de Sizransk pertence à gigante petrolífera russa Rosneft e tem uma capacidade de refinação de oito milhões de toneladas de crude por ano.



Através de 'drones', a Ucrânia atacou a maior estação de bombagem russa do Consórcio de Oleodutos do Cáspio (CPC) na região de Kuban, na segunda-feira, interrompendo as operações.



A Ucrânia, que está a enfrentar uma ofensiva bem-sucedida das tropas russas no Donbass, na frente leste, está a lançar ataques sistemáticos com 'drones' contra o território russo, particularmente dirigidos às refinarias de petróleo e depósitos de combustível.



O Ministério da Defesa russo informou hoje que as defesas antiaéreas abateram na terça-feira à noite nove drones ucranianos.



De acordo com o relatório militar, aeronaves não tripuladas foram destruídas nas regiões de Bryansk (3) e Tula (1), na República do Tartaristão (1) e nas águas do Mar Negro (4).



Para garantir a segurança do voo, a Rosaviatsia, agência federal russa de aviação civil, suspendeu as operações nos aeroportos das cidades de Kazan, Nizhnikamsk, Izhevsk, Ulyanovsk e Kirov durante várias horas.




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"Ataque para o mundo"


A Agência Internacional de Energia Atómica revelou que não foi detectado qualquer aumento da radiação após um drone russo atingir parte da central nuclear de Chernobyl.




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O momento em que um drone russo atingiu, na madrugada desta sexta-feira, a central nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, foi registado e partilhado nas redes sociais.




As imagens foram, inclusive, partilhadas na conta do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que detalhou a situação, detalhando o local da central atingindo.



"Este abrigo foi construído pela Ucrânia, juntamente com outros países da Europa e do mundo, juntamente com os Estados Unidos - todos aqueles que estão empenhados na verdadeira segurança da Humanidade. O único país do mundo que ataca esses locais, ocupa centrais nucleares e faz guerra sem olhar a consequências é a Rússia atual. Trata-se de uma ameaça terrorista para o mundo inteiro", avisou.






Segundo o líder ucraniano, o fogo na sequência da explosão foi extinto e, "até ao momento, os níveis de radiação não aumentaram e estão a ser constantemente monitorizados". Não terá havido também danos significativos.



"Todas as noites, a Rússia efetua ataques deste tipo contra as infraestruturas e as cidades da Ucrânia. A Rússia continua a expandir o seu exército e não mostra qualquer alteração na sua retórica perturbada e anti-humana. Isto significa que Putin não está definitivamente a preparar-se para negociações - está a preparar-se para continuar a enganar o mundo. É por isso que tem de haver uma pressão unificada de todos os que valorizam a vida - pressão sobre o agressor. A Rússia tem de ser responsabilizada pelos seus actos", referiu.



Por outro lado, as forças de defesa antiaérea russas disseram que abateram durante a noite 50 drones ucranianos sobre o território de três regiões do país. De acordo com o relatório militar russo, 41 dos 'drones 'ucranianos abatidos ontem à noite foram destruídos sobre a região de Belgorod.



Os restantes drones foram abatidos nas regiões de Voronezh (5) e Rostov (4).



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Esta noticia é falsa e já foi confirmado por fontes americanas que o "ataque" foi uma manobra de kyev para chamar a atenção... Pois esta central embora esteja em territórrio (ainda) ucraniano sempre esteve sob proteção da russia e a manutenção a cargo deles.... Verificar noticias de kyev de 2023 sobre esta central.
 

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Zelensky responde a Trump: "Rússia é dirigida por mentirosos patológicos"


O chefe de Estado norte-americano, Donald Trump, disse anteriormente que estar desiludido com Zelensky e mostrou-se confiante num acordo com a Rússia sobre a guerra na Ucrânia.





Notícia







O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, respondeu hoje às críticas do Presidente dos Estados Unidos afirmando que a Rússia é dirigida por mentirosos patológicos.



O chefe de Estado norte-americano, Donald Trump, disse anteriormente estar desiludido com Zelensky e mostrou-se confiante num acordo com a Rússia sobre a guerra na Ucrânia.



Trump, em conferência de imprensa, referiu que o chefe de Estado da Ucrânia é impopular e rejeitou as posições tomadas por Zelensky após os contactos diplomáticos entre os Estados Unidos e a Rússia.



Poucas horas depois, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky respondeu diretamente a Donald Trump afirmando que os responsáveis russos são "mentirosos patológicos" e que, por isso, não são de confiança.



"Nunca devemos esquecer que a Rússia é dirigida por mentirosos patológicos que não são de confiança e que devem ser pressionados", disse Zelensky através das redes sociais.



Na terça-feira, Donald Trump descreveu as conversações com Moscovo como "muito boas" e criticou o homólogo ucraniano, insinuando que Zelensky é responsável pela guerra que começou com a invasão russa em fevereiro de 2022.



O presidente norte-americano, questionado pelos jornalistas na residência de Mar-a-Lago, no estado da Florida, criticou Zelensky, que disse que as conversações russo-americanas realizadas na terça-feira na Arábia Saudita foram contactos "sobre a Ucrânia sem a Ucrânia".



"Estou muito desiludido" com estas observações, respondeu Donald Trump, antes de ter acusado Zelensky de ter iniciado o conflito na Ucrânia.



"Hoje ouvi dizer 'não fomos convidados'. Bem, vocês [Ucrânia] estão lá há três anos. Deviam ter acabado com isto há três anos. Nunca o deviam ter começado", disse Trump sobre o conflito na Ucrânia.



Entretanto, a Presidência da Rússia disse que as conversações com os Estados Unidos em Riade constituíram um passo importante para a resolução do conflito na Ucrânia.



"Foi dado um passo muito, muito importante no sentido de se criarem as condições para uma resolução pacífica", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, citado pelas agências russas.



"Ambas as partes mostraram a vontade política necessária, ou seja, a Rússia e os Estados Unidos", acrescentou Peskov.



nm
 

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"Ninguém além de Putin começou ou quis esta guerra no coração da Europa"


A ministra dos Negócios Estrangeiros (MNE) alemã defendeu hoje que a Rússia foi a responsável pela eclosão da guerra na Ucrânia, reagindo aos ataques verbais feitos na terça-feira pelo Presidente norte-americano ao chefe de Estado da Ucrânia.





Notícia







"Ninguém além de [Presidente russo, Vladimir] Putin começou ou quis esta guerra no coração da Europa", afirmou Annalena Baerbock, em comunicado, depois de Donald Trump ter tentado culpar Volodymyr Zelensky pela invasão russa ao país vizinho.




Numa conferência de imprensa realizada na terça-feira por Donald Trump, o Presidente norte-americano atacou verbalmente Zelensky, questionando a sua legitimidade, a sua vontade de encontrar uma solução para o conflito e sugerindo responsabilidades pela invasão do seu país pela Rússia.



Nas declarações, que chocaram a Ucrânia, Trump acusou o Presidente ucraniano de ser impopular, criticou a falta de eleições e disse que parte da ajuda dos Estados Unidos da América (EUA) tinha sido desviada.



Volodymyr Zelensky conta com a confiança de 57% dos ucranianos, de acordo com uma sondagem realizada no início de fevereiro pelo Instituto Internacional de Sociologia de Kiev e hoje publicada.



Trump afirmou que a taxa de aprovação do seu homólogo ucraniano era de 4%.


Embora o prazo do mandato do Presidente ucraniano tivesse acabado em maio de 2024, a Ucrânia não realizou eleições por estar em guerra e sob lei marcial, além de milhões de ucranianos terem fugido para o estrangeiro e 20% do território estar sob ocupação russa.



Por outro lado, Trump garantiu que Washington tinha "dado 350 mil milhões" do dólares (335 mil milhões de euros) à Ucrânia, mas acusou Zelensky de não saber "onde está metade do dinheiro".



O Instituto Económico IfW de Kiel (Alemanha) estima, no entanto, que a ajuda norte-americana desde 2022 foi de 114,2 mil milhões de dólares.



O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, elogiou as críticas de Trump e considerou Zelensky "patético", celebrando o facto de o Presidente norte-americano "ter dito em voz alta" que o desejo de expandir a NATO para a Ucrânia foi a causa da guerra, argumento usado por Moscovo para justificar o lançamento da sua ofensiva.



A tarefa de explicar a posição norte-americana cabe agora ao enviado especial de Trump para a Ucrânia e para a Rússia, Keith Kellogg, que chegou hoje de manhã a Kiev.



Adotando um tom conciliador, Kellog disse compreender a necessidade da Ucrânia de ter "garantias de segurança" e referiu que parte da sua missão é sentar-se e ouvir as preocupações sobre os Estados Unidos.



Na declaração feita hoje, a ministra alemã sublinhou que os europeus "estão a trabalhar com todas as suas forças para continuar a fortalecer a Ucrânia" e que o país "só pode negociar a paz que procura --- e, em última análise, a paz da Europa --- a partir de uma posição de força".



"Estamos num ponto de viragem existencial para a segurança e a paz na Europa", disse Baerbock.


"Para isso, nós, europeus, estamos a fazer as nossas próprias propostas e a utilizar as nossas alavancas de negociação. A palavra de ordem é: 'Europa Unida'", concluiu a chefe da diplomacia alemã.



A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.



Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.


O conflito de quase três anos provocou a destruição de importantes infraestruturas em várias áreas na Ucrânia, bem como um número por determinar de vítimas civis e militares.



nm
 

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Guerra na Ucrânia? Trump diz que a Rússia "tem as cartas na mão"


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que a Rússia tem as "cartas na mão" em qualquer negociação para acabar com a guerra na Ucrânia porque conquistou muitos territórios.





Notícia







"Creio que os russos querem ver o fim da guerra, a sério que sim. Acho que eles têm as cartas na mão, porque tomaram muito território. Eles têm as cartas", disse Donald Trump à televisão pública britânica BBC a bordo do avião presidencial Air Force One.



Na quarta-feira, Donald Trump chamou ao presidente ucraniano Volodymyr Zelensky "ditador" por não ter convocado eleições no final do mandato, em maio do ano passado.



Os processos eleitorais na Ucrânia estão suspensos, em conformidade com a Constituição do país, devido à invasão da Rússia.



As forças de Moscovo anexaram a península ucraniana da Crimeia em 2014 e lançaram uma campanha militar de grande escala em fevereiro de 2023.


Na sequência dos comentários do chefe de Estado norte-americano, o primeiro-ministro britânico Keir Starmer contactou com Zelensky na quarta-feira à noite defendendo-o como líder democraticamente eleito.



Trump acusa Zelensky de ser

Trump acusa Zelensky de ser "um ditador sem eleições"





As acusações surgem depois do presidente ucraniano ter dito que Donald Trump está "preso numa bolha de desinformação".


De acordo com o gabinete do chefe do Executivo britânico, Starmer expressou o apoio ao líder ucraniano comunicando que é "perfeitamente razoável" suspender eleições em tempo de guerra, como o Reino Unido fez na Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


As declarações de Trump sobre o homólogo ucraniano, assim como os contactos diplomáticos entre Washington e Moscovo, provocaram a reação imediata de Zelensky que disse na quarta-feira que o regime russo é mentiroso.


Nos Estados Unidos, vários políticos do Partido Republicano, incluindo Mike Pence, que foi vice-presidente dos Estados Unidos durante o primeiro mandato de Donald Trump (2017-2021), criticaram o chefe de Estado norte-americano por ter afirmado que a Ucrânia começou a guerra com a Rússia.


"A Ucrânia não começou esta guerra. A Rússia lançou uma invasão brutal e não provocada que custou centenas de milhares de vidas. O caminho para a paz deve ser construído sobre a verdade", escreveu Mike Pence nas redes sociais.


O antigo vice-presidente é um dos membros do Partido Republicano a opor-se abertamente ao Presidente, com quem rompeu relações depois de Trump se ter recusado a aceitar os resultados das eleições de 2020.


Outros republicanos também se manifestaram contra as considerações de Trump sobre a Ucrânia.


John Bolton, ex-conselheiro de segurança nacional dos Estados Unidos durante o primeiro mandato de Trump, disse que as considerações sobre Zelensky e a Ucrânia são das afirmações mais vergonhosas já feitas por um Presidente norte-americano.



Adam Kinzinger, antigo congressista republicano, foi mais longe, considerando
Trump traidor.




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Rússia lança novo ataque massivo contra a região de Odessa


A Rússia lançou hoje um ataque massivo contra a região de Odessa, no sul da Ucrânia, visando a infraestrutura energética pertencente à empresa privada DTEK, informou a companhia nas suas redes sociais.





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O ataque ocorreu depois de as forças russas terem atacado outra infraestrutura energética em Odessa na terça-feira, deixando 160 mil pessoas sem eletricidade e aquecimento, segundo o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.



De acordo com as autoridades regionais, cerca de 50 mil pessoas ainda estão sem energia.



"O inimigo continua o seu terror contra o setor energético pela segunda noite consecutiva", escreveu o DTEK sobre o ataque de hoje, acrescentando: "Assim que os trabalhadores do setor energético receberem permissão dos militares e dos serviços de emergência, começarão imediatamente a inspecionar os equipamentos e a realizar reparações de emergência".



Os ataques ocorreram depois de o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov, ter afirmado, na terça-feira, durante um encontro com o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, em Riade, que a Rússia nunca pôs em risco o sistema energético civil da Ucrânia.




Segundo o vice-chefe do Estado-Maior da Marinha Russa, numa entrevista publicada hoje pelo jornal Krasynaya Zvezda, a Ucrânia sofreu mais de um milhão de baixas desde o início da guerra, que completa três anos na segunda-feira.



"Só em 2020, o número de mortos e feridos nas fileiras das Forças Armadas da Ucrânia atingiu os 590 mil militares. E desde o início da operação militar especial (a campanha na Ucrânia), esse número ultrapassou um milhão", disse Rudskoy aos meios de comunicação oficiais do Ministério da Defesa russo.



O general disse que as propostas para reduzir a idade de recrutamento para os 18 anos e enviar armas ocidentais para o exército ucraniano "só vão prolongar o conflito e levar a sacrifícios humanos desnecessários".



"De um modo geral, as perspetivas para o desenvolvimento do conflito na Ucrânia já não dependem do regime de Kyiv, mas da prontidão do Ocidente em construir uma arquitetura de segurança europeia que tenha em conta os interesses da Federação Russa", enfatizou.


Rudskoy disse que o ano passado marcou um "ponto de viragem" nos objetivos russos relativamente à campanha militar na Ucrânia.



"O regime de Kyiv já não será capaz de alterar significativamente a situação no campo de batalha", disse, acrescentando que a Ucrânia perdeu em grande parte a sua capacidade de fornecer armas e equipamento.



Até 2024, acrescentou o general, as tropas russas terão assumido o controlo de quase 4.500 quilómetros quadrados na zona de operações militares.



Falando sobre a situação na região fronteiriça de Kursk, parte da qual está ocupada pelas tropas ucranianas desde agosto do ano passado, Rudskoy disse que a iniciativa pertence "inteiramente" ao exército russo.



"As tropas russas estão a avançar em todas as direções. O inimigo está a sofrer perdas significativas e está a recuar das suas posições, apesar de terem sido transferidas reservas adicionais para ele", disse.




nm
 

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Soldado norte-coreano capturado na Ucrânia faz pedido surpreendente


Homem alega que não sabia que ia combater contra a Ucrânia.




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Um soldado norte-coreano, capturado em território ucraniano, concedeu uma entrevista onde fez uma revelação considerada chocante.




O homem, que admitiu nunca ter imaginado que seria enviado como militar para a guerra entre a Ucrânia e a Rússia, disse que não pretende regressar a casa e que gostaria de desertar para a Coreia do Sul.



"Será que eles me podem acolher?", terá questionado, segundo noticia o South Korean Yonhap News Agency



O soldado em causa é um dos dois militares feridos que foram capturados pelo exército ucraniano no mês passado. Apesar de não ter sido revelada a sua identidade, sabe-se que nasceu em 1999, e alega que era uma tirador da Inteligência da Coreia do Norte.



Recorde-se que a Coreia do Norte enviou cerca de 11 mil militares para o terreno, para lutar ao lado das forças de Putin.



O The Mirror refere que não se sabe se a Coreia do Sul já estará informada sobre a vontade do soldado em mudar-se para sul mas, recorde-se, as autoridades do país já tinham afirmado que "os soldados norte-coreanos são nossos cidadãos, de acordo com a Constituição, e [que] planeia manter conversações com a Ucrânia se estes solicitarem ir para a Coreia do Sul".



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Ministro da Defesa britânico apoia Zelensky e compara-o a Churchill


O ministro da Defesa britânico estabeleceu hoje um paralelo entre o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e Winston Churchill, em resposta aos comentários do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que descreveu Zelensky como um "ditador sem eleições".





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Volodymyr Zelensky é "um homem que, preso no seu país, governou o seu país e ainda o faz", afirmou John Healey ao ser questionado, durante uma visita à Noruega, sobre as recentes declarações de Trump.



"Ele foi eleito, é o líder eleito da Ucrânia e fez o que Winston Churchill fez no Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial, suspender as eleições durante a guerra", acrescentou.


Donald Trump intensificou os seus ataques a Volodymyr Zelensky nos últimos dias, acusando-o de ser um "ditador sem eleições" e de ter "iniciado" a guerra.


O mandato de Volodymyr Zelensky, eleito democraticamente em 2019, deveria ter expirado em maio de 2024, mas não foram realizadas eleições presidenciais nessa altura devido à guerra e à lei marcial na Ucrânia, com milhões de habitantes refugiados no estrangeiro e com 20% do seu território sob ocupação russa.



Liderado por um governo de coligação chefiado por Winston Churchill, o Reino Unido também suspendeu as eleições legislativas no auge da Segunda Guerra Mundial. As eleições realizaram-se finalmente em julho de 1945.


Na quarta-feira, Donald Trump prosseguiu a sua retórica a favor de Moscovo, afirmando que os russos possuíam "as cartas" neste conflito, uma vez que tinham "conquistado muito território".


Não escondendo a sua satisfação, o Kremlin anunciou na quinta-feira que tinha acordado com Washington retomar o diálogo "sobre todos os parâmetros", afirmando estar "completamente de acordo" com a posição americana sobre a Ucrânia.



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"Ditador"? Trump "deve ter confundido" Zelensky com Putin


A diplomata-chefe da União Europeia (UE), Kaja Kallas, disse hoje que o presidente dos EUA, Donald Trump, "deve ter confundido" Volodymir Zelensky com Vladimir Putin quando acusou o chefe de Estado ucraniano de ser um ditador.




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"Quando ouvi isso, primeiro disse a mim mesma que ele deve ter misturado os dois, porque está claro que Putin é o ditador", disse Kaja Kallas durante uma conferência de imprensa na África do Sul, onde está a decorrer uma reunião do G20.



Voltando às críticas do Presidente dos EUA, que censurou a ausência de eleições na Ucrânia desde a invasão lançada pela Rússia, a responsável considerou que "não é possível organizar eleições durante uma guerra".



"Há pessoas deslocadas", lembrou.



A vice-presidente da Comissão Europeia apelou à população para "manter a cabeça fria", apontando que "há um mês que acordamos com novas declarações, temos de nos habituar".



Segundo a diplomata, é "prematuro falar em envio de tropas" para território ucraniano "porque não há cessar-fogo nem paz".



De acordo com a imprensa britânica, Londres e Paris estão a trabalhar na criação de uma força europeia em caso de cessar-fogo, que seria composta por "menos de 30 mil soldados", informação que foi parcialmente confirmada quinta-feira em Paris.



Uma fonte francesa próxima das discussões, que pediu anonimato, indicou à AFP que há discussões e reflexões sobre o assunto para um projeto que inclui vários países europeus.



"Vamos entender que tipo de sinal estamos a enviar se entregarmos tudo de bandeja ao agressor", disse Kaja Kallas.



"O que entendemos pelas interações que tiveram com os americanos é que não desistiram dos seus objetivos", disse ela. "Eles querem o máximo. E mais, querem voltar ao cenário internacional, como se nada tivesse acontecido".



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"EUA cometem um erro profundo que lhes vai sair caro. E a nós também"


Diana Soller, professora e investigadora no Instituto Português de Relações Internacionais da Universidade NOVA de Lisboa, é a entrevistada desta segunda-feira do Vozes ao Minuto, dia que se assinala o terceiro aniversário do início da invasão russa.





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Há três anos, o mundo acordava com o regresso da guerra à Europa. Aquilo que parecia irreal e longínquo, é hoje o dia a dia de um país devastado. A Ucrânia, que há anos luta pela sua independência e sonha com a integração na União Europeia, vive dias incertos - tal qual como quando as tropas russas invadiram o território ucraniano a 24 de fevereiro de 2022.




Por forma a entender em que 'ponto' está este conflito, o Notícias ao Minuto falou com Diana Soller, especialista em Relações Internacionais e Ciência Política.



Com a mudança "repentina" e constante do mundo, os cenários são imprevisíveis, mas há coisas que se podem dar por certas, como a Europa ter sido excluída da 'mesa dos crescidos', nomeadamente, na última reunião entre delegações dos Estados Unidos e Rússia. Mas porquê? E o que significa esta exclusão no futuro?



O que os Estados Unidos estão a tentar fazer é um apaziguamento da Rússia, que é uma figura que acontece muito nos momentos de transição de poder, em que a potência de 'status quo' tenta trazer para o seu lado as potências revisionistas, neste caso a Rússia



A Rússia e os Estados Unidos sentaram-se à mesa para discutir a paz no Leste europeu, sem representantes ucranianos ou da União Europeia (UE). Este encontro enfraquece o bloco europeu?



Profundamente! Acho que não há dúvidas nenhumas disso. Enfraqueceram profundamente o bloco europeu não por terem havido as próprias conversações - não me parece dramático que a Rússia tenha sido a primeira a falar com a equipa norte-americana nesta nova tentativa de impor a paz da parte de Donald Trump -, mas sim pelos resultados dessa conversa. Os resultados, juntamente com a forma como os oficiais americanos se dirigiram à Europa - quer Pete Hegseth na NATO, quer JD Vance na Conferência de Munique, e depois até Keith Kellogg dizendo que a Europa não fará parte das conversações.



Isso tudo no seu conjunto, sim, enfraqueceu a UE de uma forma muito profunda. Até a forma como os presidentes americano e ucraniano têm interagido enfraqueceu profundamente a posição europeia - quer no que diz respeito à questão da Ucrânia, quer no que diz respeito à própria ordem internacional. Porque há um reconhecimento implícito da parte de Donald Trump de que a Rússia é uma grande potência. Implícito e explícito, porque ele escreveu na [rede social] Truth Social. Ao mesmo tempo, há também um reconhecimento implícito de que a Europa está numa enorme fragilidade e que não faz parte daquilo que os Estados Unidos consideram as grandes potências internacionais que são, aparentemente, a partir de agora, os grandes interlocutores do sistema internacional em vez dos aliados tradicionais.



É resultado dos EUA e Moscovo ou também por falta de alguma tomada de posição nestes três anos? O que lhe pergunto é se a UE deveria ter sido mais forte, ter-se feito mais presente nos últimos três anos, ou se este sair - ou nem se sentar - na mesa das negociações é mais um resultado de Trump e Putin?



Acho que nem uma, nem outra. Acho que o que verdadeiramente torna a Europa insignificante e pouco importante aos olhos dos Estados Unidos é a ausência de poder da Europa e a dependência estrondosa que a Europa tem dos EUA no que se refere à sua segurança. Acho que essa é a verdadeira razão. Donald Trump não é um liberal - não é sequer um conservador liberal como é a tradição norte-americana - e a sua visão do mundo, aparentemente, é uma visão que relaciona a política internacional e a ordem internacional com as relações entre as grandes potências. O que não quer dizer que os Estados Unidos não estejam a cometer um erro estratégico enorme. Mas, a responsabilidade, primeira e última, do meu ponto de vista, é da Europa e do facto de se ter desarmado. E do facto de, apesar de ter tido muitos avisos na História recente - quer da Rússia, quer dos Estados Unidos - que este estado de coisas não se poderia manter, pouco fez para alterar a situação. E, portanto, tornou-se num ator internacional que não tem significado político.



E por que razão é que diz que é um erro estratégico por parte dos Estados Unidos?



Porque o que os Estados Unidos estão a tentar fazer, acima de tudo, neste momento, é um apaziguamento da Rússia, que é uma figura que acontece muito nos momentos de transição de poder, em que a potência de 'status quo', que são os Estados Unidos, tenta trazer para o seu lado as potências revisionistas, neste caso a Rússia. E a História antiga, a História dos últimos 200 anos da Europa, diz-nos que o apaziguamento - que é o que chama esta figura - não resulta. Muito pelo contrário, dá espaço às potências revisionistas para se organizarem e para derrotarem a potência de 'status quo'. Ou seja, do ponto de vista teórico ou histórico, aquilo que os Estados Unidos estão a fazer, quase sempre que foi tentado, redundou no enfraquecimento da potência do 'status quo'. A história recente da Rússia e dos Estados Unidos também mostra que o objetivo final da Rússia será sempre transformar os Estados Unidos numa potência menor, transformar os Estados Unidos Unidos num Estado que não faça sombra à Rússia no sistema internacional. E isso não é possível. Do ponto de vista do equilíbrio de poderes entre os Estados Unidos e a Rússia, os Estados Unidos continuam a ter muito mais poder que a Rússia, que só é verdadeiramente uma potência da perspectiva nuclear. E isso já não é verdade de uma Rússia aliada a uma China.



Todos os presidentes dos Estados Unidos, desde que Putin foi eleito, tentaram uma reaproximação da Rússia, em tempos muito menos conturbados e todos falharam. E todos tiveram no seu mandato, exceto Trump, uma guerra na Europa levada a cabo pela Rússia. Portanto, parece-me que, quer do ponto de vista da História antiga, quer do ponto de vista da História recente, os Estados Unidos estão a cometer um erro profundo, que lhes vai sair muito caro. A nós, provavelmente, ainda nos vai sair mais caro, mas eles também. Obviamente, estamos apenas no primeiro mês de mandato de Donald Trump, as coisas podem ainda alterar-se, mas a tendência é essa



Quando fala de sair mais caro à Europa, trata-se do alargamento da guerra a outros países? Como é que nós, Europa, vamos pagar isso mais caro?



Há diversas possibilidades, entre elas o facto de a Europa não ser uma grande potência e estar entalada, digamos assim, entre a Rússia e os Estados Unidos - pode fazer da Europa uma zona de influência apetecível para qualquer um dos Estados.







NM
 
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