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"Amo-vos". Últimas mensagens de jovem desaparecido em ataque a festival
Não há sinal de Hersh Golberg-Polin, de 23 anos, desde sábado.
Acumula-se o número de desaparecidos que marcavam presença no festival Supernova, perto do 'kibutz' Reim, a sul de Israel e próximo de Gaza, que foram surpreendidos por um ataque do grupo islâmico Hamas, no sábado. Se muitos festivaleiros foram raptados, pelo menos 260 foram encontrados sem vida pelos serviços de emergência israelitas. A família de um jovem norte-americano revelou as últimas mensagens que recebeu, antes deste desaparecer.
Não há sinal de Hersh Golberg-Polin, de 23 anos, desde sábado. Segundo contou o pai do jovem ao The Jerusalem Post, o seu filho estava no evento atacado pelo Hamas para celebrar o seu aniversário e a conclusão do serviço militar.
Na manhã de sábado, a família recebeu aquelas que seriam as últimas mensagens de Golberg-Polin.
“Amo-vos”, lia-se. “Desculpem”, dizia outra.
“Só o queremos em casa, seguro. Amamos-te. Volta para casa”, apelou o homem, identificado como Jonathon Polin.
A família tem esperança de que o jovem, nascido na Califórnia, esteja escondido nas imediações do festival.
Desde sábado que centenas de pais aguardam notícias dos filhos, tendo muitos deles recorrido ao comissariado de polícia na cidade de Lod, perto do aeroporto Ben Gurion, onde foi instalado um centro de busca, no domingo.
Depois do ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome 'Tempestade al-Aqsa', Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que denominou 'Espadas de Ferro'.
Além disso, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas, grupo considerado terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Europeia (UE).
Cineasta israelita está desaparecido. Mulher e filha conseguiram fugir
Membros do Hamas terão invadido a casa da família.
O realizador israelita Yahav Winner está desaparecido desde sábado, dia em que o Hamas atacou Israel. O homem vivia em Kibutz de Kfar Azza, no sul de Israel, a cinco quilómetros da fronteira de Gaza.
O seu desaparecimento é partilhado pela sua mulher, a atriz Shaylee Atary.
O casal estaria em casa, com a filha de apenas um mês, quando começaram a ouvir os bombardeamentos. Segundo Shaylee, ao aperceberem-se da aproximação dos militantes islâmicos, o realizador terá tentado bloquear o acesso à casa, enquanto a mulher fugia com a filha.
Desde então, Shaylle nunca mais voltou a ter notícias do marido, noticia o 20 minutos.
"O meu marido está desaparecido", lamenta a mulher, revelando que depois de se colocar em fuga, foi acolhida em casa de uma família desconhecida, onde se manteve durante 27 horas escondida.
Três dias depois, o corpo de Winner ainda não foi encontrado. Não estava em casa e o seu nome não consta entre os 800 israelitas mortos ou os milhares de feridos nos hospitais.
"Espero mesmo que ele esteja raptado em Gaza neste momento. Sei que não é uma grande esperança, mas quando penso no tempo que passou desde o bombardeamento... é demasiado. Por isso, espero que ele tenha sido raptado", afirma a atriz.
Brasileiro desaparecido desde o ataque do Hamas a Israel encontrado morto
Ranani estava com a namorada e um amigo num festival de música eletrónica, quando o grupo terrorista Hamas atacou a festa.
O brasileiro Ranani Nidejelski Glazer, de 24 anos, que estava desaparecido desde o ataque do Hamas a Israel, na manhã de sábado, foi encontrado morto. De acordo com a CNN Brasil, o pai do jovem, que mora em Israel, reconheceu o corpo.
Ranani estava com a namorada e um amigo num festival de música eletrónica, quando o grupo terrorista Hamas atacou a festa. Os três conseguiram fugir e refugiaram-se num buncker. Dentro do abrigo, Ranani chegou a fazer um vídeo que publicou nas redes sociais.
A namorada do rapaz, Rafaela Treistman, contou depois que os três se mantiveram no buncker cerca de três horas, mas, de acordo com o G1, fugiram porque o local foi depois atacado. No entanto, Ranani não acompanhou a namorada e o amigo, que só se aperceberam depois da ausência do brasileiro. A dupla procurou depois a polícia e tentou contactar Ranani, mas sem sucesso.
A morte de Ranani Nidejelski Glazer acabou por ser confirmada por um primo, que revelou que o corpo foi reconhecido pelo pai da vítima. O jovem era natural de Porto Alegre, no Brasil, mas tinha cidadania israelita. Vivia em Tel Aviv há cerca de sete anos e trabalhava como estafeta.
Mais de mil mortos israelitas na ofensiva do Hamas
O número de mortos israelitas na sequência da ofensiva surpresa do grupo islâmico palestiniano Hamas, iniciada no passado fim de semana, ultrapassou os 1.000, indicou hoje um oficial militar israelita.
O general-brigadeiro Dan Goldfus anunciou o número atualizado de vítimas mortais do ataque durante um encontro com jornalistas.
O oficial israelita falava num momento em que Israel deu início a uma intensa ofensiva de ataques aéreos em Gaza, que já causou 830 mortos do outro lado e provocou uma destruição generalizada.
"Vamos partir para a ofensiva e atacar o grupo terrorista Hamas e qualquer outro grupo que esteja em Gaza", assegurou Goldfus, acrescentando que Israel está determinada em "mudar a realidade dentro de Gaza", para evitar a repetição de um ataque como o do passado fim de semana.
Aviões de guerra israelitas atacaram hoje bairro por bairro na Faixa de Gaza, reduzindo prédios a escombros e fazendo com que as pessoas procurassem todos os meios para encontrar segurança no pequeno e isolado território, enquanto Israel prometia uma retaliação ao ataque surpresa do fim de semana do Hamas.
As organizações humanitárias apelaram à criação de corredores humanitários para levar ajuda a Gaza, alertando que os hospitais locais, sobrelotados com feridos, estão a ficar sem meios e recursos.
Israel interrompeu todo o acesso de alimentos, combustível e medicamentos a Gaza, e o único acesso, a partir do Egito, foi encerrado hoje, depois de ataques aéreos terem atingido alvos perto da passagem da fronteira.
Sob controlo do Hamas, Gaza é um território com 41 quilómetros de comprimento e 10 quilómetros de largura, situado entre Israel, o Egito e o Mar Mediterrâneo.
O enclave tem cerca de 2,3 milhões de habitantes e está sob um bloqueio israelita desde 2007.
ONG diz que Hamas matou mais de 100 pessoas num 'kibutz'
Os membros do grupo Hamas que desencadearam uma ofensiva no sábado no sul de Israel mataram "mais de 100" pessoas no 'kibutz' de Beeri, indicou hoje o porta-voz de uma organização não-governamental local que participou na identificação dos corpos.
"Os números são muito elevados, mais de 100 mortos", indicou Moti Bujkin, porta-voz da organização não-governamental (ONG) Zaka, fundada em 1989 por judeus ortodoxos e essencialmente dedicada à recolha de corpos para serem enterrados segundo o Halakha, a lei judaica.
Os membros do grupo islâmico palestiniano Hamas "dispararam contra todos, assassinaram a sangue frio crianças, bebés, idosos, toda a gente", denunciou a ONG.
Durante a incursão em território israelita, o Hamas fez mais de uma centena de reféns, civis e militares, que levou para a Faixa de Gaza.
A resposta militar de Israel, que declarou guerra ao Hamas após o ataque, causou a morte de mais de 800 pessoas em Gaza, de acordo com os balanços mais recentes.
Do lado israelita, uma alta patente militar avançou que o número de mortos ultrapassou os mil.
O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Guerra em Israel está a abalar a indústria tecnológica
A guerra que temos acompanhado nos últimos dias não é nova, estando as motivações a cimentar-se, há muitos anos. Numa urbe tecnológica, como é Israel, o impacto já está a ser consideravelmente negativo, neste campo.
Israel seguia em expansão, tecnologicamente falando, sendo esta indústria responsável por 14% dos postos de trabalho e por cerca de 5% do PIB do país. Além de ser o setor de crescimento mais rápido, a tecnologia representava um motor essencial da expansão económica.
Apesar do cenário animador, a deterioração vem ganhando força desde 2022: a instabilidade política e da cadeia de abastecimento, a inflação e as taxas de juro, entre outros, motivaram um declínio do setor tecnológico. Em março deste ano, muitos investidores e empresas de tecnologia decidiram transferir dinheiro para fora de Israel.
Israel é uma urbe tecnológica
Atualmente, Israel abriga mais de 500 multinacionais, incluindo startups de gigantes da tecnologia como a Google, Facebook, Apple e Microsoft.
A escalada da guerra já provocou uma queda nas ações das empresas tecnológicas do país, resultando no declínio de muitas, segundo o Tech Times.
Por exemplo, a maior fabricante de medicamentos genéricos do mundo, a Teva Pharmaceutical, caiu 5,25%, e o ICL Group, um produtor de fertilizantes, registou um declínio de 0,7%.
Os fundos negociados na bolsa americana que estão expostos a Israel, como o iShares MSCI Israel ETF e o ARK Israel Innovative Technology ETF, registaram quedas de 7,8% e 4,9%, respetivamente.
Mais, a Tower Semiconductor, uma fabricante israelita de chips, caiu 5,14%, e a Check Point Security, uma empresa de cibersegurança, caiu 1,77%.
Segundo a Reuters, para Jack Ablin, diretor de investimentos e sócio fundador da Cresset Wealth Advisors, a guerra entre Israel e o Hamas pode levar ao desvio de recursos, nomeadamente, exigindo que os funcionários de muitas tecnológicas sirvam de reserva militar.
Agora, conforme adiantado pela Reuters, analistas e investidores esperam que as empresas tecnológicas israelitas precisem de reforçar a segurança, por estarem largamente sujeitas a perturbações devido à guerra entre Israel e o Hamas.
Aviões israelitas bombardeiam universidade na Faixa de Gaza
Aviões de guerra israelitas bombardearam hoje uma universidade islâmica na Faixa de Gaza ligada ao movimento palestiniano Hamas, segundo um funcionário do campus.
"Os intensos ataques aéreos destruíram completamente alguns edifícios da Universidade Islâmica", disse à Agência France Presse Ahmed Orabi, funcionário da universidade.
A mesma fonte indicou que ninguém pode entrar no edifício devido aos incêndios, pedras e escombros espalhados pelas estradas que circundam a universidade.
Israel continua a sua ofensiva aérea massiva contra o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, quatro dias depois do ataque lançado pelo movimento islâmico a partir do enclave palestiniano.
O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".
O conflito armado já causou mais de 2 mil mortos de ambos os lados e milhares de feridos.
Número de mortos ascende aos 2 mil: 1.200 do lado israelita e 950 em Gaza
O balanço da guerra entre Israel e o movimento islamita Hamas desde sábado subiu para mais de 1.200 mortos do lado israelita e 950 em Gaza, segundo dados atualizados hoje pelas duas partes.
O número de mortos da ofensiva do movimento de resistência islâmica Hamas contra Israel subiu para 1.200 do lado israelita, informou hoje o porta-voz do exército israelita.
Por sua vez, as autoridades de Gaza indicaram hoje que o número de mortos nos bombardeamentos do exército israelita na Faixa de Gaza subiu para 950 mortos e cerca de 5.000 feridos.
O ataque deixou "mais de 2.700 feridos" do lado israelita, acrescentou Jonathan Conricus num vídeo publicado na rede social X (antigo Twitter).
O balanço anterior dava conta de "mais de mil mortos", de acordo com as autoridades israelitas.
Do lado palestiniano, pelo menos 30 pessoas morreram e centenas ficaram feridas na sequência de centenas de ataques aéreos israelitas na Faixa de Gaza, na noite de terça-feira, informou um funcionário do governo do Hamas.
Os ataques atingiram dezenas de edifícios residenciais, fábricas, mesquitas e lojas, disse Salama Marouf, chefe do gabinete de imprensa do governo do Hamas.
O exército israelita afirmou que vários alvos do movimento palestiniano foram atingidos durante a noite.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) bombardearam 200 alvos na área de Al-Furqan, no interior de Gaza, sobretudo no aeródromo de Daraj Tufah, que serve de ponto central a partir do qual os militantes do Hamas lançam os ataques.
Israel recuperou na terça-feira o controlo de todo território fronteiriço com a Faixa de Gaza, ao mesmo tempo que prossegue os pesados bombardeamentos no enclave e promete uma "ofensiva total" no quarto dia de guerra com a milícia palestiniana.
As tropas israelitas libertaram o kibbutz de Kfar Aza, uma das comunidades mais próximas de Gaza, com apenas 800 habitantes, onde encontraram corpos desmembrados e decapitados. Imagens semelhantes foram vistas na terça-feira no kibbutz Beeri, onde os serviços de emergência encontraram mais de 100 corpos.
Embora Israel tenha recuperado o controlo de todo o território, advertiu que "terroristas infiltrados" podem ainda permanecer do lado israelita, tendo o país sido atacado, nas últimas horas a partir do sul do Líbano pelas forças do movimento xiita libanês pró-iraniano Hezbollah e da Síria.
O Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas.
Ataque do Hamas a Kfar Aza resultou em massacre que incluiu crianças
O ataque de sábado por combatentes do Hamas contra o 'kibutz' de Kfar Aza, no sul de Israel, transformou-se numa carnificina, com a morte de mais de uma centena de civis, incluindo crianças, segundo soldados israelitas.
Não demorou muito para que os atacantes chegassem a esta comunidade agrícola, onde os carros e as casas modestas atestam a relativa riqueza dos ocupantes.
A Faixa de Gaza, de onde vieram, fica a dois quilómetros de distância, visível a olho nu, sendo que esta terça-feira eram visíveis as nuvens de fumo resultante da resposta israelita contra o Hamas, destacou uma reportagem da agência France-Presse (AFP).
A ameaça fazia parte da vida quotidiana dos habitantes de Kfar Aza, que se instalaram neste antigo 'kibutz' quer por ideologia, para manter uma presença israelita o mais próximo possível do enclave palestiniano, quer pelo custo de vida mais barato do que em outro lugar.
Mas o lançamento regular de foguetes aqui não foi nada comparado ao ataque de sábado, cuja incrível violência traumatizou até mesmo os soldados israelitas que terminaram de libertar o local durante a madrugada de segunda para terça-feira.
"Quando retiramos os cadáveres de civis, de crianças, pensei no general Eisenhower, depois de ter visto os campos de extermínio na Europa", apontou o major-general Itai Veruv, em declarações aos jornalistas.
Numa parte do 'kibutz' reservada aos jovens, pequenas casas estão negras. Os palestinianos "incendiaram-nas para expulsar os seus ocupantes" e depois dispararam, contou um oficial israelita de 24 anos, Omer Barak.
"Mas muitos preferiram morrer no fogo, talvez envenenados pela fumo, a serem mortos pelos terroristas", acrescentando, realçado que foram encontrados "muitos cadáveres dentro das casas".
Este militar lutou durante dois dias para libertar Kfar Aza e realçou que ficou aterrorizado quando o 'kibutz' foi recuperado: "Nunca tinha visto nada pior. Desabei quando vi os corpos de duas crianças assassinadas".
Noutro local, os restos mortais de um agressor, cortados em dois, estão em frente a uma linha de abrigos antiaéreos brancos, nos quais os residentes se refugiaram, e alguns dos quais mostram vestígios de explosões nas janelas.
Segundo o general Veruv, "70 terroristas armados e treinados" atacaram Kfar Aza no sábado, por volta das 06:30 [04:30 em Lisboa], para causar "um massacre, um desastre".
Vários soldados israelitas entrevistados pela AFP relataram mais de 100 mortes de civis, às vezes 150.
Fontes médicas israelitas adiantaram esta terça-feira à agência Efe que militantes do Hamas mutilaram e queimaram civis durante o ataque surpresa, no qual morreram centenas de pessoas, incluindo 40 crianças, entre estas bebés, neste 'kibutz' com menos de 800 habitantes.
Do lado israelita, uma alta patente militar avançou que o número de mortos desde o ataque surpresa do Hamas contra o território israelita ultrapassou os mil.
Em resposta ao ataque, Israel tem bombardeado a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro" e que causou a morte de mais de 900 pessoas em Gaza e mais de 4.500 feridos, de acordo com os balanços mais recentes.
Única central elétrica de Gaza vai encerrar por falta de combustível
A única central elétrica de Gaza vai deixar de funcionar hoje à tarde por falta de combustível, alertou o chefe da autoridade de energia local.
Jalal Ismail admitiu que a central deverá ser encerrada pelas 14h00 locais (12h00 em Lisboa), segundo a estação televisiva britânica BBC.
O encerramento da central deixará a Faixa de Gaza sem eletricidade depois de Israel ter cortado o abastecimento de energia, na sequência do ataque lançado a partir do território pelo grupo Hamas no sábado.
Todos os pontos de passagem de Gaza estão encerrados, o que impossibilita a entrada de combustível para a central elétrica ou para os geradores de que os residentes e os hospitais dependem, segundo a agência norte-americana AP.
A Faixa de Gaza tem cerca de 2,3 milhões de habitantes, sendo um dos territórios mais densamente povoados do mundo.
O Hamas lançou no sábado um ataque terrestre, marítimo e aéreo sem precedentes contra Israel a partir da Faixa de Gaza, na maior escalada do conflito israelo-palestiniano em décadas.
O ataque levou Israel a declarar o estado de guerra e a responder com bombardeamentos contra a Faixa de Gaza.
Mohammed Deif, a mente "com 9 vidas" por detrás do ataque do Hamas
Afinal, quem é o arquiteto do ataque contra Israel? Fique a par.
Conhecido como 'Convidado' e até mesmo como “gato de nove vidas”, o comandante da ala militar do grupo islâmico Hamas, Mohammed Deif, é a mente por detrás dos ataques levados a cabo em Israel, que se iniciaram no sábado.
Se Deif, que significa “convidado” em árabe, é uma referência à sua capacidade de evitar ser detetado, são atribuídas “nove vidas” ao responsável, que nem um gato, por ter conseguido escapar a repetidas tentativas de assassinato por parte de Israel, conta a Sky News.
“Já chega”, terá dito no vídeo em que anunciou a operação, no qual apelou ainda para que todos os palestinianos se juntassem à causa para derrubar Israel.
“Decidimos colocar um ponto final nisto tudo”, complementou, referindo-se ao cerco imposto à Faixa de Gaza, onde a violência alcançou contornos críticos no último ano.
Foi por volta de 1990 que Deif se juntou ao Hamas, tendo aprendido a fabricar bombas com Yehya Ayyash, mais conhecido como 'Engenheiro'.
Foi, também, considerado o arquiteto de uma sofisticada rede de túneis sob a Faixa de Gaza, assim como por projetar o foguete Qassam.
Em 2002, o homem assumiu o cargo atual, na sequência do assassinado do antigo líder do braço militar do Hamas às mãos de Israel.
Nascido Mohammad Masri, em 1965, no campo de refugiados Khan Yunis, adotou o nome Mohammed Deif quando se alistou no grupo militar.
Foi detido em Israel, em 1989, durante 16 meses, tendo, contudo, obtido uma licenciatura em ciências pela Universidade Islâmica de Gaza, onde estudou física, química e biologia.
Centenas de pessoas foram mortas em ambos os lados, sendo o número, que não para de aumentar, apenas comparável à sangrenta primeira guerra israelo-árabe de 1948. O que se sabe?
Aquele que é tido como o homem mais procurado em Israel terá começado a planear o ataque atual depois do bombardeamento da mesquita Al Aqsa, em Jerusalém, em maio de 2021. O seu paradeiro é desconhecido, mas assume-se que esteja algures em Gaza, no labirinto de túneis.
O seu sucesso é atribuído à sua capacidade de se manter escondido e longe das ‘luzes da ribalta’, de acordo com declarações de um antigo líder do Hamas. O organismo adiantou, contudo, que Deif já perdeu um olho e sofreu ferimentos graves numa perna, numa das várias tentativas de assassinato de Israel. É, por isso, “um homem que vive na sombra”, aparecendo nos vídeos do Hamas camuflado. Por vezes, apenas a sua sombra é vista.
Segundo a Reuters, a sua esposa e os filhos de sete meses e de três anos foram mortos num ataque israelita, em 2014.
Depois do ataque surpresa do Hamas contra o território israelita, sob o nome 'Tempestade al-Aqsa', Israel bombardeou a partir do ar várias instalações daquele grupo armado na Faixa de Gaza, numa operação que denominou 'Espadas de Ferro'.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas, grupo considerado terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Europeia (UE). Esta quarta-feira, Netanyahu acordou com a oposição a criação de um governo de emergência nacional e de um gabinete de guerra.
Egito vai ajudar o Brasil a resgatar brasileiros encurralados na Faixa de Gaza
Compromisso foi feito pelo ministro dos Negócios Estrangeiros egípcio, Sameh Shoukry.
O governo do Egito comprometeu-se esta quarta-feira com o governo do Brasil a enviar todos os esforços ao seu alcance para permitir a retirada de dezenas de cidadãos brasileiros que neste momento estão encurralados na Faixa de Gaza, sob bombardeio constante de Israel. O compromisso foi feito pelo ministro dos Negócios Estrangeiros do Egito, Sameh Shoukry, durante contacto telefónico com o seu homólogo brasileiro, Mauro Vieira.
Estima-se que entre 30 e 50 brasileiros (este número não inclui os que viviam em Israel e foram feitos reféns pelo Hamas) vivam na Faixa de Gaza, de onde não conseguem sair desde que Israel cercou todo o território com um fantástico efetivo militar em retaliação aos ataques sangrentos desencadeados pelo grupo extremista Hamas contra civis israelitas, que deixaram até agora mais de mil mortos só em Israel. A outra única saída terrestre da Faixa de Gaza é por uma pequena fronteira com o Egito na região de Rafah, onde desde sábado se concentram milhares de palestinos e estrangeiros desesperados, mas que foi fechada pelas autoridades egípcias por estar sob intenso bombardeio e para evitar uma invasão em massa.
Na conversa, não foram decididos nem dia, nem hora, nem como os brasileiros poderão cruzar essa tumultuada fronteira, pois ainda há muitos detalhes a serem acertados, inclusive com o Hamas, sem cujo consentimento esse resgate não poderá ser realizado. Mas a ideia inicial é que um autocarro passe pelos quatro pontos da Faixa de Gaza em que se sabe que vivem brasileiros, isto, claro, com um salvo-conduto tanto do Hamas quanto de Israel, e depois cruze a fronteira de Rafah em direcção ao Egito, onde todos ficarão a salvo.
Em relação aos mais de 2500 turistas brasileiros apanhados de surpresa em território israelita pela deflagração no sábado de mais uma guerra entre Israel e o Hamas, a situação é mais tranquila e o processo de repatriação já começou. Na madrugada desta quarta-feira chegou a Brasília o primeiro avião da Força Aérea Brasileira enviado para repatriar principalmente turistas, que não têm residência em Israel, e que levou de Telavive 211 brasileiros, ainda esta quarta-feira à noite sairá do Aeroporto Ben Gurion outra aeronave com igual número de passageiros, e esse ritmo vai continuar até que todos os que o desejam possam voltar ao Brasil.
"Aeronaves hostis". Autoridades pedem a israelitas que se abriguem
As forças armadas israelitas afirmaram que "aeronaves hostis" entraram no país a partir do Líbano, fazendo soar sirenes em todo o norte de Israel, bem como nos arredores de Haifa, e apelando aos cidadãos para se abrigarem.
A Defesa Passiva (responsável pela proteção da população), por seu lado, referiu-se a um ataque "em grande escala" nas regiões de Tiberíades e Beit Shean.
No entanto, o exército israelita não especificou que tipos de aeronaves se terão infiltrado nos céus do norte do país. Mas sabe-se que o Hezbollah, apoiado pelo Irão, e os militantes palestinianos operam 'drones' e planadores.
A notícia chegou depois de o Hezbollah ter disparado hoje mísseis anti-tanque contra uma posição militar israelita, alegando ter morto e ferido vários soldados.
As forças armadas israelitas confirmaram o ataque, mas não fizeram comentários sobre eventuais vítimas. Pouco depois, o exército israelita bombardeou a área no sul do Líbano onde o ataque foi lançado.
No sul de Israel, em Ashkelon, um hospital foi atingido hoje por um foguete disparado a partir de Gaza, enclave palestiniano controlado desde 2007 pelo movimento islamita Hamas, segundo um comunicado do hospital.
"Um foguete atingiu diretamente o Centro de Desenvolvimento Infantil", um edifício pertencente ao Hospital Barzilai, refere o comunicado.
"O centro ficou danificado, mas não houve feridos", disse uma porta-voz à agência noticiosa France-Presse (AFP).
O Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que baptizou como "Espadas de Ferro".
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas.
Netanyahu alerta que "cada membro do Hamas é um homem morto"
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, realçou hoje que o seu país "passou à ofensiva" e alertou que "cada membro do Hamas é um homem morto", enquanto o conflito na região prossegue.
"O Hamas [movimento islamita palestiniano] é o Daesh [grupo do Estado Islâmico] e vamos esmagá-los e destruí-los como o mundo destruiu o Daesh", acrescentou durante um primeiro discurso solene em conjunto com membros do seu gabinete de guerra formado no início do dia, depois do acordo entre o primeiro-ministro e o líder da oposição israelita, Benny Gantz.
Além de Netanyahu e de Gantz, o gabinete é integrado também pelo atual ministro da Defesa Yoav Gallant, e dois outros altos funcionários que servirão como membros observadores.
Já o ministro da Defesa, Yoav Gallant, assegurou que o Hamas "desaparecerá da Terra".
"Não aceitaremos que crianças e bebés israelitas sejam assassinados e tudo continue como sempre", vincou.
Ganzt frisou, por sua vez, "o Estado de Israel enfrenta um dos seus momentos mais difíceis", com as suas "famílias que foram assassinadas e sequestradas por um inimigo impiedoso que deve ser eliminado".
"O facto de estarmos aqui unidos, lado a lado, é uma mensagem muito clara para o inimigo e, mais importante ainda, é uma mensagem para todos os cidadãos de Israel", acrescentou.
"Estamos todos aqui juntos, estamos todos mobilizados", garantiu.
Segundo o acordo de governo de emergência, o Governo não aprovará qualquer legislação ou decisão que não esteja relacionada com a guerra, enquanto os combates continuarem.
O governo israelita está sob intensa pressão pública para derrubar o Hamas, depois de milícias do movimento islâmico terem invadido a fronteira no sábado e matado a tiro centenas de israelitas nas suas casas, nas ruas e num festival de música ao ar livre.
O acordo, que surge quatro dias após o lançamento de uma grande ofensiva do movimento islâmico palestiniano Hamas, vigorará durante o período de guerra, decretado sábado por Netanyahu e permite reunir um certo grau de unidade após anos de política amargamente dividida, numa altura em que os militares parecem cada vez mais propensos a lançar uma ofensiva terrestre em Gaza.
O Hamas, no poder na Faixa de Gaza desde 2007, lançou a 07 de outubro um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de 'rockets' e a incursão de rebeldes armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas naquele território palestiniano, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que o seu país está "em guerra" com o Hamas que, recordou, foi internacionalmente classificado como movimento terrorista não só por Israel como pelos Estados Unidos e a União Europeia (UE), além de outros Estados.
Israel, que impôs um cerco total à Faixa de Gaza e cortou o abastecimento de água, combustível e eletricidade, confirmou até agora mais de 1.200 mortos e 3.700 feridos desde o início da ofensiva do Hamas, apoiada pelo Hezbollah libanês e pelo ramo palestiniano da Jihad Islâmica.
Do lado palestiniano, o Ministério da Saúde local confirmou hoje que, em Gaza, os ataques da retaliação israelita provocaram pelo menos 1.100 mortes e 5.339 feridos.
Mais de 900 libaneses deslocados na fronteira com Israel devido a ataques
Mais de 900 pessoas abandonaram as suas casas nas zonas do sul do Líbano fronteiriças com Israel devido aos ataques que eclodiram na região nos últimos dias entre o grupo xiita libanês Hezbollah e o Estado judaico.
O diretor da Unidade de Gestão de Desastres na União de Municípios do distrito de Tiro, Mortada Muhanna, assegurou que 911 pessoas permanecem alojadas em centros de acolhimento na cidade de Tiro (sul), e em diversas aldeias da região, indicou a agência nacional de notícias ANN.
Perto de 400 civis estão instalados em duas escolas de Tiro, adaptadas temporariamente para acolher os deslocados, enquanto a Unidade trabalha com diversos municípios da zona para "garantir as suas necessidades", afirmou Muhanna, em declarações divulgadas pela ANN.
Este foi o quarto dia consecutivo de hostilidades na zona fronteiriça entre o Líbano e Israel, onde desde o passado domingo o Hezbollah e fações palestinianas em território libanês efetuaram diversos disparos com 'rockets' e mísseis, para além de pelo menos uma infiltração no Estado judaico.
Por sua vez, as tropas israelitas atacaram com artilharia, 'drones' e bombardeamentos aéreos um elevado número de locais no sul do Líbano.
Na manhã de hoje, o movimento xiita libanês Hezbollah lançou mísseis teleguiados contra o norte de Israel, uma ação que assegura ter provocado "um grande número de baixas" entre as forças israelitas e que conduziu o Estado judaico a responder intensamente com artilharia, e ainda bombardeamentos com 'drones'.
Estes incidentes são uma consequência da guerra iniciada no passado sábado entre Israel e as milícias da Faixa de Gaza, que desencadearam ao início da manhã um ataque surpresa em diversas localidades perto da linha de separação do enclave.
Mais de 338 mil deslocados em Gaza em cinco dias de guerra
O número de deslocados na Faixa de Gaza ultrapassou os 338 mil, aumentando assim para 75 mil pessoas o número de civis que fugiram das suas casas no território palestiniano em apenas um dia, informaram as Nações Unidas.
De acordo com o Gabinete de Coordenação da Ajuda Humanitária das Nações Unidas (OCHA), o número de refugiados tem vindo a aumentar e estes têm sido acolhidos em infraestruturas criadas para o efeito.
Do total de deslocados, 218.597 (65% do total) estão em 92 escolas da Agência das Nações Unidas para os Refugiados (UNRWA), algumas das quais funcionam como abrigos temporários, enquanto quase 15.000 estão em escolas da Autoridade Palestiniana.
O Hamas, no poder na Faixa de Gaza desde 2007, lançou a 07 de outubro um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de rebeldes armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas naquele território palestiniano, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que o país está "em guerra" com o Hamas, que foi internacionalmente classificado como movimento terrorista não só por Israel, como pelos Estados Unidos e pela União Europeia (UE) e por outras nações.
Israel, que impôs um cerco total à Faixa de Gaza e cortou o abastecimento de água, combustível e eletricidade, confirmou mais de 1.200 mortos e 3.700 feridos desde o início da ofensiva do Hamas, apoiada pelo Hezbollah libanês e pelo ramo palestiniano da Jihad Islâmica.
Artilharia israelita dispara contra Gaza a partir dos arredores de Sderot
Disparos permanentes de artilharia partiam esta manhã dos arredores da cidade israelita de Sderot (sul) em direção à Faixa de Gaza, sinal da campanha militar de Israel contra o movimento islamita Hamas.
Às 11h00 locais (09h00 em Lisboa), os tiros de artilharia israelita, a sul de Sderot, ouviam-se com frequência, numa zona densamente arborizada.
A cidade, um dos alvos da campanha do Hamas do fim de semana passado, tem mais de 19 mil habitantes, na maior parte israelitas, segundo o último censo.
Neste momento não há movimento significativo nas ruas da cidade e os estabelecimentos comerciais estão encerrados.
A mesma situação verifica-se igualmente na cidade de Ashquelon, junto ao mar, a norte da Faixa de Gaza.
Em Ashquelon, sobretudo junto à praia, são visíveis sinais do ataque: muros derrubados e edifícios atingidos pelo Hamas.
Pelo menos um hotel junto à costa serve de refúgio a deslocados israelitas, sobretudo idosos, que tiveram de abandonar as suas casas devido aos ataques do movimento islâmico.
Junto à estrada que conduz à região de Saad, a sul, há um posto de controlo do Exército apoiado por forças policiais mas a circulação de veículos civis, apesar de autorizada, era esta manhã é quase nula, passando apenas nos dois sentidos vários veículos militares e de transporte de tropas.
De acordo com fontes oficiais, cerca de "300 mil reservistas estão mobilizados ou em prontidão" para a operação de reposta contra o Hamas, que visa a Faixa de Gaza.
Defesa antiaérea interceta foguetes lançados pelo Hamas contra Sderot
As forças militares israelitas intercetaram hoje foguetes de artilharia lançados a partir da Faixa de Gaza contra a cidade de Sderot, a cinco quilómetros do território controlado pelo movimento islamita Hamas.
Vários foguetes lançados de Gaza tinham como alvo a zona sul de Sderot e obrigaram os poucos civis a procurarem refúgio junto a um abrigo.
Pelo menos um dos projéteis passou a linha de defesa e atingiu uma zona residencial habitada no sul da cidade, provocando estragos, constatou a Lusa no local.
A artilharia israelita está a usar os arredores da cidade para visar alvos em Gaza, com disparos permanentes a fazerem-se ouvir, numa zona densamente arborizada.
Sderot foi uma das cidades israelitas visadas no ataque surpresa de militantes do Hamas que fez mais de 1.200 mortos, a maior parte civis.
A operação "Tempestade al-Aqsa" incluiu ainda o lançamento de milhares de foguetes contra território israelita e o rapto de civis israelitas, que foram levados para Gaza.
"A morte foi uma bênção", diz pai de menina assassinada em Israel
Emily, de oito anos, estava numa festa do pijama quando foi morta pelos terroristas do Hamas.
Um homem irlandês, que vive em Israel, revelou que a morte da filha, de 8 anos, num ataque do Hamas foi a melhor coisa que lhe podia ter acontecido. Emily estava numa festa do pijama quando foi morta pelos terroristas.
“Eles apenas disseram que tinham encontrado a Emily e que ela estava morta", disse Thomas Hand à CNN Internacional. Para o pai, esta foi a melhor notícia que podia ter recebido, já que considera que a maneira como os terroristas tratam as pessoas "é pior do que a morte".
“Ela ou estaria morta ou em Gaza. O que eles fazem às pessoas em Gaza é pior que a morte”, disse o pai enlutado. Thomas afirma ainda que caso a menina tivesse sobrevivido provavelmente estaria sem comida, nem água e "aterrorizada a cada minuto, hora e dia".
"A morte foi uma bênção e uma bênção absoluta", afirmou Thomas Hand.
Hamas deve ser "esmagado" tal como foi o grupo Estado Islâmico
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, prometeu hoje "esmagar" o Hamas, instando o mundo a tratar os islamitas do movimento palestiniano da mesma forma que os do grupo Estado Islâmico (EI).
"Tal como o EI foi esmagado, o Hamas será esmagado. E o Hamas deve ser tratado exatamente da mesma forma que o EI", declarou Netanyahu numa conferência de imprensa após um encontro com o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, que se encontra de visita a Israel.
A propósito da visita de Blinken, o primeiro-ministro israelita afirmou tratar-se de um "exemplo tangível do apoio inequívoco dos Estados Unidos a Israel".
"O Presidente [dos Estados Unidos, Joe] Biden estava absolutamente correto ao chamar a isto 'maldade pura'", disse Netanyahu, referindo-se ao ataque surpresa e sem precedentes do Hamas a Israel no sábado passado.
Perante os jornalistas, Blinken disse que veio a Israel "não apenas como secretário de Estado, mas também como judeu", enquanto contava a história da sua própria família que sobreviveu ao Holocausto.
"Por isso, primeiro-ministro, compreendo, a nível pessoal, os ecos angustiantes que os massacres do Hamas têm para os judeus israelitas, bem como para os judeus de todo o mundo", disse Blinken.
"A mensagem que trago comigo é a seguinte: Vocês podem ser suficientemente fortes para se defenderem sozinhos, mas enquanto os Estados Unidos existirem, nunca terão de o fazer", afirmou.
O grupo islamita Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação denominada "Espadas de Ferro".
Israel declarou guerra total e prometeu castigar o Hamas como nunca antes, tendo o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, declarado estar "em guerra" com o grupo palestiniano.
O Hamas controla a Faixa de Gaza desde 2007 e é classificado como "grupo terrorista" pela União Europeia (UE), Estados Unidos e Israel.
Os dados oficiais de vítimas mortais do conflito desencadeado sábado pelo grupo islamita apontam para 1.300 mortes em Israel e 1.354 na Faixa de Gaza, indicaram hoje fontes oficiais das duas partes.
Além dos 1.300 mortos em Israel, e segundo os últimos dados do Ministério da Saúde israelita, foram hospitalizadas 3.268 pessoas, das quais 28 em estado crítico, 348 em estado grave e 581 em estado moderado,
Do lado de Gaza, adianta o Ministério da Saúde palestiniano, além da morte de 1.354 pessoas, muitas delas civis, somam-se 6.049 feridos em diferentes estados, bem como 31 mortos na Cisjordânia, onde também foram contados cerca de 180 feridos.
Segundo o porta-voz do exército de Israel, Richard Hecht, além do número de mortos de ambos os lados, cerca de 1.000 milicianos do Hamas foram abatidos durante confrontos com as forças de segurança em território israelita, onde continuam os combates esporádicos, tendo cinco milicianos sido mortos na quarta-feira.
Exército israelita garante que Hamas já não consegue administrar Gaza
O Exército de Israel garantiu hoje que o Hamas "já não consegue administrar" a Faixa de Gaza, na sequência dos bombardeamentos israelitas realizados em resposta à ofensiva iniciada no sábado pelo grupo islamita palestiniano.
"Estamos a destruir a capacidade [do Hamas] de funcionar como soberano. Já não tem capacidade para administrar Gaza", afirmou o porta-voz do Exército israelita, Daniel Hagari, em conferência de imprensa hoje realizada.
O Hamas "está atolado em anarquia e caos", acrescentou, sublinhando que os militares "atacarão qualquer pessoa que tenha estado envolvida nos ataques no sul de Israel".
O porta-voz referiu ainda que as forças israelitas estão em processo de identificação dos responsáveis pelos ataques.
"Fizemos vídeos e identificámos as pessoas que cometeram as atrocidades. Utilizámos o reconhecimento facial e não haverá impunidade", disse o representante antes de alertar que "aqueles que lhes dão refúgio também correm um sério risco".
Numa outra conferência de imprensa, outro porta-voz militar israelita, o tenente-coronel Richard Hecht, reiterou a mesma ideia, afirmando que o objetivo atual de Israel é exterminar o governo do movimento islamita palestiniano Hamas.
"Neste exato momento, estamos a concentrar-nos nos seus principais dirigentes, não apenas na liderança militar, mas em todos os responsáveis governamentais até [Yahya] Sinouar", o líder do Hamas em Gaza, adiantou.
Esses responsáveis "estiveram diretamente envolvidos" no "ataque mortífero de sábado que chocou Israel sobretudo pela brutalidade", indicou o tenente-coronel Richard Hecht.
O grupo islamita Hamas - considerado um grupo terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia (UE) - lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação denominada "Espadas de Ferro".
Israel declarou guerra total e prometeu castigar o Hamas como nunca antes, tendo o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, declarado estar "em guerra" com o grupo palestiniano.
Segundo dados hoje avançados, o conflito já provocou cerca de 1.300 mortes em Israel e 1.354 na Faixa de Gaza.
A estas vítimas mortais somam-se mais de 3.200 feridos em Israel e mais de 6.000 em Gaza, território controlado pelo Hamas desde 2007.
O Hamas e a Jihad Islâmica afirmam ter cerca de 130 reféns na sua posse, tendo o Governo israelita confirmado a identidade de 97 pessoas.
Aeroportos sírios de Damasco e Alepo desativados após ataques israelitas
Os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo (noroeste), na Síria, ficaram hoje fora de serviço, após dois ataques simultâneos, atribuídos a Israel, segundo as autoridades sírias.
Cerca das 13h50 locais (11h50 em Lisboa), aviões israelitas lançaram simultaneamente mísseis contra os dois aeródromos, causando danos materiais nas pistas e obrigando à suspensão do tráfego aéreo nas duas instalações, segundo a agência de notícias oficial síria, SANA, que citou uma fonte militar não identificada.
Os ataques "danificaram as pistas de ambos os aeroportos, deixando-os fora de serviço", segundo a mesma fonte.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos, uma organização não-governamental (ONG) sediada no Reino Unido e com uma vasta rede de parceiros no terreno, confirmou na sua conta na rede social X (antigo Twitter) que foram ouvidas fortes explosões nas duas cidades, provocadas por "ataques israelitas dentro do perímetro" desses aeródromos.
Até agora, este ano, houve 34 ações israelitas, 26 das quais aéreas, algumas das quais já colocaram temporariamente fora de serviço os aeroportos de Damasco e Alepo, os principais aeroportos do país, de acordo com o Observatório.
Israel ataca o território sírio com alguma regularidade, mais frequentemente com mísseis lançados pelos seus aviões e menos frequentemente no terreno, a partir do seu lado da fronteira, embora este seja o primeiro grande ataque desde o início da guerra com movimento islamita palestiniano Hamas, no passado sábado.
As ações do Estado judaico na Síria são normalmente dirigidas contra alvos do grupo xiita libanês Hezbollah, que nos últimos dias lançou vários ataques contra tropas israelitas a partir do sul do Líbano, ou contra milícias iranianas, que esta semana reforçaram a sua presença na fronteira síria de Golã.
Tanto o Hezbollah como outros grupos armados apoiados por Teerão estão presentes em território sírio e são aliados do governo do Presidente Bashar al-Assad, enquanto Israel considera a sua presença contínua no país vizinho uma ameaça à segurança israelita.
O grupo islamita palestiniano Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação denominada "Espadas de Ferro".
Israel declarou guerra total e prometeu castigar o Hamas como nunca antes, tendo o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, declarado estar "em guerra" com o grupo palestiniano.