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Ajuda dos EUA "a caminho" e porta-aviões ruma ao Mediterrâneo Oriental
O Presidente norte-americano, Joe Biden, informou hoje o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que a ajuda militar dos Estados Unidos da América (EUA) "está agora a caminho" e que se espera mais "nos próximos dias", anunciou a Casa Branca.
Joe Biden prometeu a Netanyahu "apoio total ao seu Governo e ao povo israelita após um ataque horrível e sem precedentes dos terroristas do Hamas", acrescentou o executivo dos EUA em comunicado, citado pela agência France-Presse.
Biden enfatizou que todos os países "devem permanecer unidos diante de tais atrocidades brutais".
Por seu lado, o chefe do Pentágono anunciou que os Estados Unidos começaram a entregar munições adicionais a Israel, acrescentando que o exército norte-americano está em processo de reforço da sua presença militar no Médio Oriente.
O primeiro pacote de ajuda militar "começará a partir hoje e chegará nos próximos dias", disse o secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, num comunicado, acrescentando que um porta-aviões estava a caminho do Mediterrâneo.
Segundo duas fontes das autoridades norte-americanas, que falaram sob anonimato e citadas pela agência Associated Press (AP), o Pentágono ordenou que o grupo de ataque do porta-aviões Gerald R. Ford navegasse para o Mediterrâneo Oriental para estar pronto para ajudar Israel.
O USS Gerald R. Ford e os seus cerca de 5.000 marinheiros e convés de aviões de guerra serão acompanhados por cruzadores e contratorpedeiros numa demonstração de força, evidenciando assim um dispositivo pronto para responder a qualquer eventualidade.
O porta-aviões com sede em Norfolk, Virgínia, já estava no Mediterrâneo, tendo na semana passada realizado exercícios navais com a Itália no mar Jónico. É o porta-aviões mais novo e avançado dos Estados Unidos e este é o seu primeiro desdobramento completo.
O movimento palestiniano Hamas lançou uma ofensiva sem precedentes no sábado, com mais de 700 pessoas mortas em Israel. Mais de 300 foram mortas em Gaza nas operações de retaliação das autoridades israelitas.
Os balanços de vítimas, que incluem também alguns milhares de feridos, vão aumentando enquanto os combates prosseguem hoje.
Juntamente com o Gerald R. Ford, as autoridades norte-americanas vão enviar o cruzador USS Normandy, os contratorpedeiros ('destroyers') USS Thomas Hudner, USS Ramage, USS Carney e USS Roosevelt, e aumentar a presença de esquadrões de aviões de combate F-35, F-15, F-16 e A-10 na região.
"Os EUA mantêm forças prontas em todo o mundo para reforçar ainda mais esta postura de dissuasão, se necessário", disse Austin, no comunicado.
Além disso, a administração Biden "fornecerá rapidamente às forças de defesa de Israel equipamentos e recursos adicionais, incluindo munições", e "a primeira assistência de segurança começará a avançar hoje e chegará nos próximos dias", acrescentou.
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse hoje que os Estados Unidos estão a verificar os relatos que têm de norte-americanos desaparecidos e mortos na sequência do ataque do Hamas.
"Temos relatos de que vários americanos foram mortos. Estamos trabalhando horas extras para verificar isso. Ao mesmo tempo, há relatos de americanos desaparecidos e, novamente, estamos trabalhando para verificar esses relatos", disse Blinken aos 'media', citado pela agência Efe.
Israel e as milícias palestinianas em Gaza vivem o segundo dia de guerra, com intensos combates em áreas israelitas perto da Faixa de Gaza, onde ainda há presença do Hamas, enquanto os disparos de foguetes e bombardeios continuam, com mais de mil mortos em ambos os lados num conflito sem precedentes.
Mais de 700 mortos em território israelita após ataque do Hamas
O número de mortos em Israel devido ao ataque lançado no sábado pelo grupo islâmico Hamas ultrapassa os 700, à medida que avança o segundo dia de guerra com as milícias palestinianas em Gaza, segundo um novo balanço israelita.
O Ministério da Saúde de Israel confirmou hoje à tarde que há também mais de 2.243 feridos em hospitais israelitas, 365 deles em estado considerado grave.
O elevado número de mortos confirmado em pouco mais de 24 horas não tem precedentes na história de Israel, apenas comparável à sangrenta primeira guerra árabe-israelita de 1948, após a fundação do Estado de Israel.
"É o nosso 11 de setembro. É para nós um acontecimento semelhante no sentido de que vai mudar as regras do jogo. É um novo paradigma", disse o porta-voz internacional do Exército israelita, Richard Hecht, citado pela agência EFE, numa alusão ao impacto que os ataques terroristas de 2001, conduzidos pela Al-Qaida, tiveram nos Estados Unidos da América (EUA).
O grupo islâmico palestiniano Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que baptizou como "Espadas de Ferro".
A retaliação israelita provocou pelo menos 370 mortos e mais de 2.200 feridos, segundo os mais recentes números divulgados pelo Ministério da Saúde palestiniano.
O Exército confirmou que ainda existem milicianos do Hamas dentro do território israelita, com os quais há combates ativos em várias comunidades perto de Gaza, afirmando, no entanto, já ter matado cerca de 400 "terroristas" dentro de Gaza e várias centenas em solo israelita.
Por sua vez, as milícias de Gaza não pararam de lançar foguetes, mais de 3.500, que no sábado atingiram partes do centro de Israel, como Jerusalém e Telavive, embora hoje os alarmes antiaéreos só tenham sido ativados no sul do país.
"Os números não têm precedentes. Vamos responder com muita severidade a isso. Nos próximos dias será uma longa luta, faremos o que for necessário para responder a este ataque bárbaro", disse Richard Hecht, considerando que as ações do Hamas "violam as leis internacionais e o Islão".
Não está excluído que Israel empreenda uma ofensiva terrestre em grande escala nos próximos dias, mas analistas militares dizem que ainda não é o momento, porque ainda há elementos do Hamas dentro do país e devido ao grande número de israelitas cativos em Gaza.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007.
Irão "apoia a legítima defesa da nação palestiniana"
O Presidente iraniano, Ebrahim Raïssi, declarou hoje que o "Irão apoia a defesa legítima da nação palestiniana" e apelou aos "governos muçulmanos" para também afirmarem o seu apoio na sequência do ataque lançado pelo Hamas.
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O líder iraniano fez esta declaração depois de falar separadamente ao telefone com os líderes dos movimentos armados palestinianos Hamas, Ismail Haniyeh, e da Jihad Islâmica, Ziad al-Nakhala, que acolheu separadamente em junho, em Teerão.
O Irão mantém relações estreitas com os dois movimentos palestinianos e foi um dos primeiros países a saudar a ofensiva do Hamas lançada no sábado.
"O Irão apoia a autodefesa da nação palestiniana. O regime sionista e os seus apoiantes [...] devem ser responsabilizados neste caso", disse o Presidente Raïssi na sua mensagem dirigida "à nação palestiniana".
"Os governos muçulmanos deveriam juntar-se à comunidade muçulmana no apoio à nação palestina", acrescentou.
O governante concluiu a sua mensagem saudando o Hamas e a Jihad Islâmica pelo nome: "Saudações à resistência da Palestina, do Líbano e da Síria, ao Iraque, ao Afeganistão e ao Iémen, saudações à heroica e resistente Gaza, saudações ao Hamas e à Jihad e a todos os grupos de resistência."
Israel e a Faixa de Gaza estão em guerra após uma ofensiva militar realizada na manhã de sábado pelo Hamas, que disparou milhares de foguetes, infiltrou combatentes em território israelita e capturou israelitas, mantidos ainda como reféns.
Mais de 600 pessoas foram mortas do lado israelita e cerca de de 370 do lado palestiniano, segundo relatórios provisórios de fontes dos dois territórios.
O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas iranianas, o general Mohammad Bagheri, elogiou hoje a "complexa operação" lançada por "grupos de combatentes palestinianos".
É o "produto da ira sagrada que o inimigo sionista plantou na nação palestiniana oprimida e que deve agora colher", acrescentou em comunicado.
Por seu lado, Ali Akbar Velayati, conselheiro do líder supremo iraniano Ali Khamenei, previu que esta "operação vitoriosa" irá "acelerar a queda do regime sionista".
Um alto funcionário americano indicou no sábado que era "muito cedo para dizer" se o Irão estava diretamente envolvido na ofensiva lançada pelo Hamas. No entanto, acrescentou que "não há dúvidas" sobre o facto de o Hamas ser "financiado, equipado e armado", entre outros, pelo regime de Teerão.
Na noite de sábado, manifestantes reuniram-se na Praça Felestin (Palestina), em Teerão, agitando a bandeira palestiniana. "A grande libertação começou", proclamava em árabe uma enorme faixa exposta na fachada de um edifício.
Numa outra praça da capital iraniana, outro painel gigante foi instalado, mostrando o xadrez preto e branco do 'keffiyeh' (lenço) palestiniano cobrindo a bandeira israelita branca e azul, com a inscrição "Inundação de Al-Aqsa", nome da operação do Hamas.
A República Islâmica do Irão não reconhece o estado israelita e o apoio à causa palestiniana tem sido uma constante na sua política externa desde a revolução de 1979.
Em resposta ao ataque surpresa do Hamas - grupo considerado terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Europeia --, as autoridades israelitas bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que baptizaram como "Espadas de Ferro".
A troca de tiros prossegue hoje, com numerosos foguetes lançados a partir da Faixa de Gaza e bombardeamentos israelitas contra centenas de alvos do Hamas no enclave palestiniano.
Governo israelita emite "ordem de emergência" para armamento de civis
O ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben Gvir, emitiu hoje uma "ordem de emergência" à divisão de licença de armas de fogo para facilitar a obtenção de armas ao maior número possível de cidadãos israelitas.
"Qualquer cidadão que cumpra os critérios para a posse de armas de fogo, sem antecedentes penais ou médicos, poderá receber aprovação para a posse de armas de fogo", indicou o gabinete do ministro, numa altura em que Israel se encontra em guerra com o grupo islâmico palestiniano Hamas.
O prazo para garantir a licença será de apenas uma semana, após o interessado ser submetido a uma entrevista telefónica.
Está ainda prevista a facilitação da recuperação de armas aos israelitas que as tenham devolvido no último ano por ausência de renovação da licença.
No âmbito desta ordem, vão ser emitidas autorizações para a posse de armas de fogo com uma bonificação para a compra de até 100 munições, face ao atual limite de 50.
Ben Gvir, que representa a tendência mais ultra-direitista e anti-árabe do atual Governo israelita liderado por Benjamin Netanyahu, já tinha facilitado a obtenção de licenças de armas para combater o "terrorismo" na Cisjordânia ocupada, onde a violência se agravou no último ano e onde têm ocorrido frequentes incursões do Exército judaico.
Em Israel, o porte de arma depende de uma prévia formação militar -- num país onde o serviço militar é obrigatório --, ou da condição de habitar numa zona de segurança "sensível", em particular em territórios próximos da Faixa de Gaza ou dos colonatos na Cisjordânia ocupada.
Nos primeiros cinco meses de 2023, Israel concedeu 12 mil novas autorizações de porte de arma, um número semelhante ao registado em todo o ano anterior. Calcula-se que mais de 170.000 civis israelitas possuam licença, entre os 9,7 milhões de habitantes.
O grupo islâmico palestiniano Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que baptizou como "Espadas de Ferro".
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas, grupo considerado terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Europeia (UE).
O confronto armado prossegue hoje, com numerosos foguetes lançados a partir da Faixa de Gaza e bombardeamentos israelitas contra centenas de alvos do Hamas no enclave palestiniano.
Israel. Combates em curso em "sete ou oito" pontos ao redor de Gaza
O exército israelita disse hoje que continua a combater palestinianos infiltrados em território israelita em "sete ou oito" pontos ao redor da Faixa de Gaza.
"Ainda estamos a lutar. Há sete ou oito locais em terreno aberto à volta [da Faixa de Gaza] onde ainda temos guerreiros a lutar contra terroristas", disse o tenente-coronel Richard Hecht aos jornalistas.
O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas.
O mais recente balanço do Ministério da Saúde palestiniano registava, no domingo, 413 mortos devido aos ataques aéreos israelitas em Gaza, o que elevava para mais de 1.100 o total de mortes nos dois lados dos confrontos armados iniciados no sábado.
Segundo o ministério, citado pela agência espanhola EFE, entre os 413 mortos estavam 78 menores e 41 mulheres.
Nas últimas horas foram atacadas duas torres na cidade de Gaza, admitindo-se que o balanço possa aumentar.
A estas vítimas somavam-se os mais de 700 mortos do mais recente balanço do Ministério da Saúde de Israel, também divulgado no domingo.
O elevado número de mortos confirmado em pouco mais de 24 horas não tem precedentes na história de Israel, apenas comparável à sangrenta primeira guerra israelo-árabe de 1948, após a fundação do Estado de Israel.
Israel. "Mais de 500 alvos" atingidos na Faixa de Gaza
"Mais de 500 alvos" do grupo islâmico Hamas, no poder em Gaza, e da Jihad Islâmica Palestina foram atingidos esta madrugada por ataques aéreos e fogo de artilharia na Faixa de Gaza, anunciou o exército israelita.
"Durante a noite, caças, helicópteros, aviões e artilharia atingiram mais de 500 alvos de terroristas do Hamas e da Jihad Islâmica", disse o exército num comunicado.
O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas.
O mais recente balanço do Ministério da Saúde palestiniano registava, no domingo, 413 mortos devido aos ataques aéreos israelitas em Gaza, o que elevava para mais de 1.100 o total de mortes nos dois lados dos confrontos armados iniciados no sábado.
Segundo o ministério, citado pela agência espanhola EFE, entre os 413 mortos estavam 78 menores e 41 mulheres.
Nas últimas horas foram atacadas duas torres na cidade de Gaza, admitindo-se que o balanço possa aumentar.
A estas vítimas somavam-se os mais de 700 mortos do mais recente balanço do Ministério da Saúde de Israel, também divulgado no domingo.
O elevado número de mortos confirmado em pouco mais de 24 horas não tem precedentes na história de Israel, apenas comparável à sangrenta primeira guerra israelo-árabe de 1948, após a fundação do Estado de Israel.
Banguecoque diz que 12 tailandeses foram mortos em ataque do Hamas
O Governo da Tailândia informou hoje que 12 cidadãos tailandeses foram mortos no sábado, durante a ofensiva do grupo islâmico Hamas, que já fez centenas de mortos em Israel e na Faixa de Gaza.
O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros tailandês, Kanchana Patarachoke, disse, em conferência de imprensa, que a embaixada em Telavive recebeu informações sobre 12 mortes através de empresas onde trabalham tailandeses em Israel.
Além das vítimas mortais, outros oito tailandeses ficaram feridos e 11 foram raptados por guerrilheiros do grupo islâmico Hamas, que atua na Faixa de Gaza.
De acordo com as autoridades tailandesas, há cerca de 30 mil tailandeses em Israel e cerca de cinco mil perto da Faixa de Gaza, onde a maioria trabalha no setor agrícola.
O primeiro-ministro, Srettha Thavisin, disse no domingo que um avião da força aérea com capacidade para 423 pessoas estaria pronto para voar para Israel, caso necessário, para retirar os cidadãos tailandeses do país.
O Camboja confirmou no domingo a morte de um estudante em Israel, enquanto as Filipinas estão a tentar verificar o possível rapto de um dos seus 25 mil cidadãos no país.
O cônsul da Embaixada das Filipinas em Israel disse que oito filipinos, que estavam a trabalhar perto de Gaza quando o ataque começou, foram resgatados pelo exército israelita, informou o portal de notícias Inquirer.
O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas.
O mais recente balanço do Ministério da Saúde palestiniano registava, no domingo, 413 mortos devido aos ataques aéreos israelitas em Gaza, o que elevava para mais de 1.100 o total de mortes nos dois lados dos confrontos armados iniciados no sábado.
Segundo o ministério, citado pela agência espanhola EFE, entre os 413 mortos estavam 78 menores e 41 mulheres.
Nas últimas horas foram atacadas duas torres na cidade de Gaza, admitindo-se que o balanço possa aumentar.
A estas vítimas somavam-se os mais de 700 mortos do mais recente balanço do Ministério da Saúde de Israel, também divulgado no domingo.
Israel. Vários ministros israelitas pedem governo de emergência nacional
Vários ministros israelitas declararam-se hoje a favor de um governo de emergência nacional devido à ofensiva militar do grupo Hamas no sábado, que já causou pelo menos 700 mortos em Israel.
O ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, reconheceu que "a realidade dita que a unidade e a coesão são necessárias para derrotar os inimigos".
"Deixem as equipas e as negociações para trás. Peço ao primeiro-ministro [israelita] Benjamin Netanyahu e a [ex-ministro da Defesa e líder do Partido da Unidade, da oposição] Benjamin Gantz para que estejam à altura da ocasião, reúnam-se imediatamente e acordem em criar um governo de emergência nacional que una o povo, que eleve a motivação, que dê apoio ao Exército e alcancem a eliminação total do Hamas e as organizações terroristas em Gaza", declarou Smotrich.
Nesta linha, o ministro da Economia israelita, Nir Barakat, argumentou que "Israel está em guerra e é hora de um governo de unidade nacional".
"Nestes tempos complexos, devemos colocar de lado as nossas diferenças e unir-nos contra um inimigo que nos quer destruir (...). Os combatentes do exército de todos os setores da sociedade israelita vão à batalha pelo Estado de Israel e devemos apoiá-los com um governo de unidade que represente toda a população. Devemos formar um governo de unidade hoje e vencer a guerra juntos", referiu Nir Barakat.
Por sua vez, o ministro da Segurança Nacional, o ultradireitista Itamar Ben Gvir, indicou que o seu partido, Otzma Yehudit, apoiaria esta opção "desde que a base para a adesão seja um acordo que defina como objetivo do governo a vitória do Exército e a eliminação das forças e do governo do Hamas.
Ben Gvir anunciou hoje uma ordem de "emergência" para que a Divisão de Licenciamento de Armas de Fogo permita aos civis se armarem, desde que cumpram os requisitos para o porte de armas de fogo e não tenham antecedentes criminais ou restrições médicas.
O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".
O Ministério da Saúde de Israel divulgou, no domingo, um balanço de pelo menos 700 mortos em território israelita e mais de 2.000 feridos.
O mais recente balanço do Ministério da Saúde palestiniano registava, no domingo, 413 mortos devido aos ataques aéreos israelitas em Gaza, o que elevava para mais de 1.100 o total de mortes nos dois lados dos confrontos armados iniciados no sábado.
Exército de Israel afirma deter "controlo total" do sul do país
O Exército israelita declarou que tem o "controlo total" das localidades do sul de Israel que foram atacadas desde o início da ofensiva do Hamas a partir de Gaza, disse um porta-voz militar no terceiro dia de combates.
"Temos o controlo total das localidades", declarou o porta-voz do Exército de Israel, general Daniel Hagari, numa conferência de imprensa transmitida pela televisão, acrescentando, no entanto, que "ainda pode haver terroristas na zona".
O Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita (operação Tempestade al-Aqsa), com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milícias.
Em resposta ao ataque do Hamas, Israel bombardeia a Faixa de Gaza e tomou posições no sul do território.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas.
"Não sabia o que fazer". Testemunhas recordam ataque do Hamas em festival
Até ao momento, pelo menos 260 corpos foram recuperados pelos serviços de emergência israelitas no local.
Milhares de pessoas marcavam presença no festival Supernova, perto do 'kibutz' Reim, a sul de Israel e próximo de Gaza, quando, no sábado, foram surpreendidas por um ataque do grupo palestiniano Hamas. Até ao momento, pelo menos 260 corpos foram recuperados pelos serviços de emergência israelitas no local, suspeitando-se que dezenas de pessoas tenham sido raptadas.
De acordo com o mesmo meio, a jovem de 22 anos estaria no festival de música, tendo a mãe tentado procurar a filha entre os mortos encontrados no local. Contactou, também, instituições de saúde, sem sucesso.
Arik Nani foi um dos festivaleiros que foi surpreendido pelo ataque. O jovem, que estava a celebrar o seu 26.º aniversário, recordou ter ouvido “tiros de todas as direções”.
“Estavam a disparar contra nós de todos os lados. Toda a gente estava a correr e eu não sabia o que fazer. Foi um caos”, confessou, em declarações à agência Reuters.
Após horas a correr, Nani e um amigo conseguiram alcançar um abrigo, onde ouviram as histórias de outros sobreviventes. “Pessoas a falar de homicídios que viram à sua frente, alguém viu uma família inteira ser sequestrada e uma menina ser assassinada”, lembrou.
“A dado momento, eu e um amigo entrámos num carro com desconhecidos, e começámos a guiar”, contou Zohar Maariv, de 23 anos. Quando também o veículo ficou sob fogo, a jovem e o amigo fugiram e esconderam-se durante horas, até serem resgatados.
“Só esta manhã é que compreendi a escala do que aconteceu, e que não foi só festa; todo o Sul está em chamas”, complementou.
“Ela enviou-me a localização por SMS com uma mensagem que dizia, ‘espero que alguém nos possa salvar’”, adiantou Amit Parpara, amigo do casal, à Reuters.
Yaakov Argamani, o pai de Noa, disse ao Channel 12 ter visto o vídeo, confirmando a identidade da filha.
“Estava aterrorizada. Sempre a protegi e neste momento não o consegui fazer”, lamentou.
Desde sábado que centenas de pais aguardavam notícias dos filhos, tendo muitos deles recorrido ao comissariado de polícia na cidade de Lod, perto do aeroporto Ben Gurion, onde foi instalado um centro de busca, no domingo.
Depois do ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome 'Tempestade al-Aqsa', Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que denominou 'Espadas de Ferro'.
Além disso, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas, grupo considerado terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Europeia (UE).
Egito avisou Israel de que "algo grande" ia acontecer mas foi ignorado
Funcionário dos serviços secretos egípcios revela que país tinha sido avisado.
Oficiais egípcios fizeram saber, esta segunda-feira, que já tinham sido feitos vários avisos - todos eles ignorados - de que estaria em marcha um plano de ataque de grandes dimensões contra Israel. A alegação surge numa altura em que muito se questiona a incapacidade dos serviços secretos israelitas para antecipar e preparar um ataque surpresa do Hamas.
Um funcionário egípcio, citado pelo The Times of Israel, indica que o Egito, que serve frequentemente de mediador entre Israel e o Hamas, já havia falado repetidamente com os israelitas sobre "algo importante" que estava para acontecer, sem entrar em pormenores.
A mesma fonte refere que o governo israelita menosprezou e minimizou as informações que lhes foram sendo dadas, estando mais preocupados com a segurança da Cisjordânia, onde se tem registado um aumento de violência nos últimos meses, e ignorando os riscos oriundos de Gaza.
"Avisámo-los de que estava para chegar uma escalada da situação, muito em breve, e que seria grande. Mas eles subestimaram esses avisos", disse à The Associated Press o funcionário, que falou sob condição de anonimato.
Recorde-se que este sábado, sob o nome de operação 'Tempestade al-Aqsa', o grupo islâmico Hamas lançou um ataque surpresa contra o território israelita, com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como 'Espadas de Ferro'.
Exército israelita diz ter morto "suspeitos armados" vindos do Líbano
O Exército israelita reivindicou hoje a morte de "diversos suspeitos armados" que se terão infiltrado em Israel a partir do Líbano.
Previamente, responsáveis militares tinham referido que "diversos suspeitos penetraram em território israelita provenientes do Líbano" e que forças militares estavam presentes na zona. "Helicópteros de combate conduzem atualmente ataques nessa zona", acrescentou o Exército.
Um responsável local libanês indicou à agência noticiosa AFP que Israel tinha bombardeado os arredores de uma povoação fronteiriça no sul do Líbano.
No domingo, o Hezbollah libanês, aliado do Hamas palestiniano e do Irão, disparou um obus sobre um disputado setor da fronteira, e que implicou o ataque de um 'drone' israelita contra uma das suas posições na zona fronteiriça do sul do Líbano.
O Hezbollah já negou qualquer envolvimento na infiltração hoje anunciada pelo Tzahal, as Forças Armadas do Estado judaico.
"As informações sobre um confronto entre os membros da resistência [em Israel] e o inimigo israelita ou sobre uma alegada infiltração não têm fundamento", declarou o gabinete de imprensa da poderosa formação xiita libanesa.
O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas.
O mais recente balanço do Ministério da Saúde palestiniano registava pelo menos 560 mortos devido aos ataques aéreos israelitas em Gaza -- incluindo dezenas de menores e mulheres -- o que elevava para mais de 1.250 o total de mortes nos dois lados dos confrontos armados iniciados no sábado.
Nas últimas horas foram atacadas duas torres na cidade de Gaza, com registos de pelo menos 123.000 deslocados internos num enclave com dois milhões de habitantes, sendo ainda imposto por Israel um bloqueio total ao fornecimento de combustível, alimentos e eletricidade à Faixa de Gaza.
A estas vítimas somavam-se os mais de 700 mortos do mais recente balanço do Ministério da Saúde de Israel, divulgado no domingo.
O elevado número de mortos confirmado em pouco mais de 24 horas não tem precedentes na história de Israel, apenas comparável à sangrenta primeira guerra israelo-árabe de 1948, após a fundação do Estado de Israel.
Israel: Foguetes do Hamas provocam sete feridos na zona de Jerusalém
A organização islamista Hamas lançou hoje a partir de Gaza diversos foguetes que provocaram sete feridos na região de Jerusalém, três com gravidade, indicou uma equipa de Magen David Adom, o equivalente da Cruz Vermelha em Israel.
No total, registaram-se quatro feridos na zona de Beitar Illit, um colonato israelita na zona ocidental da Cisjordânia ocupada, a cerca de uma dezena de quilómetros de Jerusalém, onde os casos mais graves estão a receber tratamento num hospital.
A organização médica israelita Hatzalah confirmou que os seus voluntários assistiram sete feridos provocados por três impactos diretos de foguetes na periferia de Jerusalém.
O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas.
O mais recente balanço do Ministério da Saúde palestiniano registava pelo menos 560 mortos devido aos ataques aéreos israelitas em Gaza -- incluindo dezenas de menores e mulheres -- o que elevava para mais de 1.250 o total de mortes nos dois lados dos confrontos armados iniciados no sábado.
Segundo fontes oficiais palestinianas, nas últimas horas foi bombardeado o campo de refugiados palestinianos de Jabaliya provocando um número indeterminado de vítimas, com registos de pelo menos 123.000 deslocados internos num enclave com dois milhões de habitantes.
Foi ainda imposto por Israel um bloqueio total ao fornecimento de combustível, alimentos e eletricidade à Faixa de Gaza.
A estas vítimas somavam-se os mais de 700 mortos do mais recente balanço do Ministério da Saúde de Israel, divulgado no domingo.
O elevado número de mortos confirmado em pouco mais de 24 horas não tem precedentes na história de Israel, apenas comparável à sangrenta primeira guerra israelo-árabe de 1948, após a fundação do Estado de Israel.
Casal israelita escondeu filhos bebés antes de ser executado pelo Hamas
Os bebés, gémeos de 10 meses, foram encontrados 14 horas depois do ataque que vitimou os pais sem ferimentos.
Um casal israelita conseguiu esconder os seus filhos gémeos, com apenas dez meses, antes de ser executado por militantes do grupo islâmico Hamas. Segundo o jornal Walla, os bebés foram encontrados ilesos 14 horas após o ataque.
O incidente aconteceu quando o Hamas atacou o casal, identificado como Itai e Hadar Berdichevsky, em sua casa em Kfar Gaza, um 'kibbutz' israelita localizado no sul do país, a cerca de cinco quilómetros de Gaza.
Os pais, ambos com 30 anos, conseguiram esconder os filhos num abrigo antibombas e ainda tentaram lutar contra os atacantes, mas acabaram por ser executados.
Os bebés foram encontrados ilesos cerca de 14 horas depois, apenas "desidratados", e entregues à avó, contou o Walla, citado pelo New York Post.
Sublinhe-se que o grupo islâmico Hamas lançou, no sábado, um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".
Os ataques e a resposta militar fizeram mais de mil mortos e também mais de mil feridos.
Ataque israelita mata 19 pessoas da mesma família na Faixa de Gaza
Israelitas tinham avisado que iam atingir uma casa, mas acabaram por atacar a habitação da família de Abu Quta, a centenas de metros do alvo original, matando todos os membros.
Uma família palestiniana foi quase completamente morta pelas forças israelitas, depois de um ataque no domingo à noite ter atingido diretamente a casa onde esta morava, apesar dos israelitas terem avisado que o alvo era uma habitação a centenas de metros de distância.
No total, foram 19 os membros da família de Nasser Abu Quta, na zona sul do pequeno enclave na Faixa de Gaza, que morreram quando um míssil atingiu a casa do homem, de 57 anos, localizada no rés do chão de um prédio de quatro andares.
O único a sobreviver foi mesmo o homem, que contou que a família alargada abrigou-se junta, pensando que estaria a salvo dos bombardeamentos prometidos por Israel, já que o alvo anunciado ficava longe da sua casa.
O governo israelita tem avisado os palestinianos na Faixa de Gaza que vai continuar a atacar alvos do Hamas, declarando esta segunda-feira que os bombardeamentos prosseguirão mesmo havendo o risco de serem atingidos reféns israelitas levados para o enclave. No entanto, apesar de reiterar que apenas atinge alvos militares, várias organizações no terreno têm denunciado ataques contra estruturas residenciais e civis.
"Isto era uma casa segura, com crianças e mulheres. Primeiro o pó abalou a casa. Depois houve gritos. Ficamos sem paredes, ficou tudo aberto", contou Abu Quta, citado pela Associated Press, ainda em estado de choque após ter perdido toda a família.
Abu Quta lamentou ainda a decisão pelo facto de não viverem quaisquer militantes do Hamas ou de qualquer outro grupo de resistência armada na casa, e garantiu que não foi avisado.
Este domingo, os corpos da família de Abu Quta foram levados para uma mesquita para as celebrações fúnebres. [Alertamos que a imagem abaixo pode ferir suscetibilidades].
Das 19 vítimas, o homem reconheceu 14, e os corpos de quatro crianças ficaram tão irreconhecíveis devido ao ataque que tiveram de ficar na morgue. Uma pessoa está desaparecida.
O ataque aéreo, que ocorreu na cidade de Rafah, que fica na zona da Faixa de Gaza próxima da fronteira com o Egito, matou também cinco dos vizinhos de Nasser Abu Quta que estavam nas ruas estreitas e sobrelotadas do enclave.
Segundo as autoridades palestinianas, o número de civis mortos na sequência dos contra-ataques israelitas já é superior a 560, segundo o balanço feito pelas 16h00 (hora de Lisboa), com cerca de 2.900 pessoas feridas. No entanto, as autoridades também avisaram que há centenas de pessoas presas nos escombros, algumas já mortas, e os hospitais não estão a ter capacidade para responder às necessidades da população.
No sábado, Benjamin Netanyahu avisou ´que a população de Gaza deve abandonar os locais onde estão militantes do Hamas, apesar de, devido às restrições impostas há praticamente 20 anos, a população não tenha efetivamente uma saída.
Esta segunda-feira, o governo anunciou um "cerco total" ao enclave palestiniano, cortando o fornecimento de luz e água aos dois milhões de habitantes na região. António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, mostrou-se preocupado com esta decisão, devido ao impacto nos civis que já vivem sob condições difíceis.
Do lado israelita, as autoridades apontam para pelo menos 800 mortos após os ataques do Hamas, nos quais se incluem 260 pessoas mortas num festival de música que estava a ocorrer perto da barricada que separa a Faixa de Gaza do resto do território palestiniano.
O grupo islâmico Hamas ameaçou hoje executar publicamente reféns civis israelitas se Israel continuar a bombardear a Faixa de Gaza sem aviso prévio aos residentes.
"Qualquer ataque a casas inocentes em Gaza, sem aviso prévio e alerta, será respondido com a execução pública de um refém", disse Abu Obeida, porta-voz das brigadas Al Qasam, o braço armado do Hamas, num comunicado.
"A execução será de reféns civis, não militares, e será transmitida 'online'", acrescentou o comunicado.
Israel tem bombardeado fortemente toda a Faixa de Gaza ao longo do dia, incluindo instalações militares do Hamas e da Jihad Islâmica, mas também infraestruturas civis e edifícios residenciais.
Os mortos no enclave ultrapassam os 560 e os feridos são mais de 2.900, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, mas estima-se que o número aumente nas próximas horas porque há pessoas presas sob os escombros de casas destruídas.
Os palestinianos na zona denunciaram hoje que Israel deixou de usar o método conhecido como "bater no telhado", pelo qual dispositivos não explosivos são atirados para os telhados das casas como um aviso de que vão ser bombardeados em poucos minutos, para que a população possa sair.
"O inimigo não entende a linguagem da humanidade e da moralidade, pelo que responderemos na linguagem que ele conhece", prometeu Obeida.
"A partir desta hora, anunciamos que cada ataque contra o nosso povo será respondido com a execução de um dos nossos reféns inimigos e iremos transmiti-la ao vivo", garantiu o porta-voz.
Israel declarou estado de guerra contra o Hamas, no sábado, depois de este grupo ter lançado um ataque múltiplo, por terra, mar e ar, que apanhou o país de surpresa, numa escala sem precedentes, com o lançamento de foguetes e incursões terrestres em solo israelita, matando e sequestrando dezenas de cidadãos.
Em três dias de guerra, as mortes em Israel ultrapassam as 800 e são mais de 2.500 os feridos pela agressão palestiniana, enquanto do outro lado, os pesados bombardeamentos de resposta israelitas em Gaza provocaram mais de 560 mortos e 2.900 feridos.
"Desde o Holocausto que nunca foram mortos tantos judeus num único dia"
O Presidente de Israel, Isaac Herzog, disse hoje que desde o Holocausto não eram assassinados num único dia tantos judeus como no ataque de sábado do grupo islamista Hamas, que segundo o último balanço matou mais de 900 israelitas.
"Desde o Holocausto que nunca foram mortos tantos judeus num único dia. E desde o Holocausto que não testemunhávamos cenas de mulheres, crianças e avós judeus, incluindo sobreviventes do Holocausto, a serem metidos em camiões e levados para cativeiro", assinalou num discurso difundido pelo seu gabinete.
"O Hamas importou, adotou e imitou o selvagismo do Estado Islâmico. Entrar em casas de civis num dia santo e assassinar famílias inteiras a sangue frio. Jovens e velhos. Violando e queimando corpos. Golpear e torturar as suas vítimas inocentes", acrescentou.
O grupo islâmico palestiniano Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade Al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou por via aérea várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas e iniciou um contra-ataque com forças aéreas, navais e terrestres sobre a Faixa de Gaza, e a perseguição aos membros do movimento islamista em território israelita.
O número de mortos do lado israelita ascendeu a 300 nas primeiras 24 horas da escalada, e aumentou já para mais de 900, incluindo 100 corpos hoje encontrados pela organização de resgate judaica Zaka numa pequena quinta comunitária (kibutz) que antes do ataque tinha 1.000 pessoas.
Na Faixa de Gaza, os intensos bombardeamentos do Exército judaico, agora por terra, mar e ar, provocaram até à tarde de hoje pelo menos 560 mortos, na larga maioria civis.
Herzog também exortou a comunidade internacional a "condenar de forma clara e ruidosa as ações do Hamas como condenam as ações abomináveis e indescritíveis do [grupo 'jihadista'] Estado Islâmico, porque hoje são o mesmo", e designar todo o aparelho do Hamas "como organismo terrorista".
Pelo menos um russo morto e quatro desaparecidos após ataque do Hamas
Pelo menos um russo foi morto e quatro estão desaparecidos na sequência dos ataques do movimento islâmico Hamas contra Israel.
"De acordo com informações do lado israelita, um cidadão da Federação Russa está dado como morto", afirmou a embaixada russa em Israel.
A representação em Telavive afirmou estar "em processo de esclarecimento de todas as circunstâncias" desta morte.
Ficou também confirmado que quatro cidadãos russos aparecem "nas listas de pessoas desaparecidas fornecidas pelo lado israelita".
Outros nove russos, com os quais não se conseguiu estabelecer nenhum tipo de contacto, também são procurados.
"Estamos a fazer todos os possíveis para localizar os cidadãos desaparecidos", garantiu a embaixada.
Israel tem uma enorme comunidade russa e de outros países da ex-URSS.
Moscovo, que mantém relações estreitas com as autoridades israelitas e palestinianas, disse hoje que a criação de um Estado palestiniano era a solução "mais credível" para a guerra.
A Rússia também expressou preocupação com o "alto" risco de "forças terceiras" entrarem no conflito com o Hamas.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia recomendou hoje aos seus cidadãos que se abstenham de viajar para Israel.
Israel. Hezbollah anuncia morte de três membros em ataques israelitas
O Hezbollah anunciou que três dos seus membros morreram hoje em ataques israelitas numa zona de fronteira no sul do Líbano, por onde combatentes da Jihad islâmica se infiltraram em Israel, enquanto Telavive anunciou ter matado "vários suspeitos".
A Jihad Islâmica Palestiniana, que afirma apoiar o Hamas na sua ofensiva sem precedentes lançada contra Israel no sábado, assumiu a responsabilidade pela operação de infiltração, iniciativa que reforça os receios de que a violência se alastre à frente israelo-libanesa.
O Hezbollah anunciou, em declarações separadas, a morte de três dos seus membros, descritos pelo grupo como "mártires após a agressão sionista no sul do Líbano na tarde de segunda-feira".
Posteriormente, o grupo xiita libanês afirmou ter bombardeado dois quartéis israelitas, utilizando "mísseis guiados e morteiros que atingiram diretamente" os seus alvos.
O grupo armado classificou o seu ataque como uma "primeira resposta" às mortes dos seus membros.
Israel bombardeou o sul do Líbano depois de anunciar que matou "vários suspeitos armados" que se infiltraram no seu território.
Em comunicado, as brigadas Al-Quds, o braço armado da Jihad islâmica, reivindicaram "a responsabilidade pela operação fronteiriça no sul do Líbano".
Mais de 800 pessoas morreram no lado israelita e 560 na Faixa de Gaza, desde o ataque surpresa do Hamas ao território israelita no sábado, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
O Hezbollah, aliado do Hamas e da Jihad Islâmica, negou qualquer envolvimento na operação de infiltração.
Por sua vez, o Exército israelita indicou, em comunicado, que "soldados das FDI [Forças de Defesa de Israel] mataram vários suspeitos armados que se tinham infiltrado no território israelita a partir do território libanês".
As forças israelitas garantiram ainda que continuam a "varrer a área", que tinha sido alvo de ataques aéreos e de artilharia.
O Exército libanês especificou, em comunicado, que os arredores de Aita al-Chaab e Dhayra, bem como outras áreas fronteiriças, foram alvo de "bombardeamentos aéreos e de artilharia do inimigo israelita".
Cerca de 1.500 corpos de militantes do Hamas encontrados pelo exército
O Exército israelita confirmou hoje ter encontrado cerca de 1.500 corpos de militantes do Hamas em território israelita, o que dá uma ideia do número de tropas que a milícia palestiniana destacou para o ataque contra Israel.
"Cerca de 1.500 corpos (de combatentes) do Hamas foram encontrados em Israel ao redor da Faixa de Gaza", disse à comunicação social o porta-voz internacional do Exército israelita, Richard Hecht, cujos comentários atestam a escala do ataque lançado no sábado contra o sul do país.
Até aqui, o exército falava de mil combatentes palestinianos infiltrados.
No quarto dia de hostilidades, "o exército recuperou mais ou menos o controlo da cerca na fronteira" com Gaza, "mas as infiltrações [de militantes do Hamas] ainda podem acontecer", acrescentou Hecht.
O responsável disse ainda que "desde o início da noite passada ninguém entrou" em Israel a partir de Gaza.
O exército "quase completou" a evacuação das 24 localidades próximas da fronteira de onde decidiu retirar os habitantes.
O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".
Em declarações na segunda-feira à agência de notícias Associated Press (AP), Ali Barakeh, membro da direção do Hamas no exílio em Beirute, disse que apenas um pequeno número de comandantes sabia da operação contra Israel, esperando que o Irão e o movimento xiita libanês Hezbollah se juntem à batalha, caso Gaza seja "sujeita a uma guerra de aniquilação".
O ataque de sábado apanhou desprevenidos os serviços militares e de informação de Israel, quando centenas de homens armados do Hamas entraram por buracos abertos na vedação da fronteira e se lançaram em várias cidades, onde mataram centenas de soldados e civis e capturaram reféns.
Barakeh disse que o ataque foi planeado por cerca de meia dúzia de comandantes de topo do Hamas em Gaza e que mesmo os aliados mais próximos do grupo não foram informados antecipadamente sobre o momento do ataque.
"Apenas um punhado de comandantes do Hamas sabia da hora zero", garantiu.
O mais recente balanço do Ministério da Saúde palestiniano registava pelo menos 560 mortos devido aos ataques aéreos israelitas em Gaza -- incluindo dezenas de menores e mulheres -- o que elevava para mais de 1.250 o total de mortes nos dois lados na sequência dos confrontos armados iniciados no sábado.
Situação em Gaza "é horrível" porque "há um grande número de vítimas"
O coordenador geral da Médicos Sem Fronteiras (MSF) em Gaza, Matthias Kannes, alertou esta segunda-feira que a situação naquela região "é horrível" porque "há um grande número de vítimas israelitas e palestinianas".
"Os nossos parceiros palestinianos estão a trabalhar dia e noite para fazer face ao afluxo de feridos. Após o atentado bombista de hoje [segunda-feira] no campo de refugiados de Al Jabalia, a nossa equipa tratou mais de 50 pessoas no hospital de Al Awda", apontou Kannes, citado num comunicado desta organização não-governamental (ONG).
O coordenador da associação humanitária em Gaza explicou que recebeu informação das suas equipas no terreno do hospital Al Awda "de que chegaram esta tarde 50 pacientes, cinco deles já falecidos".
"Os outros conseguiram ser estabilizados pela nossa equipa e tiveram alta hospitalar na esperança de encontrar um local seguro no norte da Faixa de Gaza", acrescentou, sublinhando que os relatos apontam que "os ataques continuam na cidade de Gaza".
Kannes relatou também que muitos dos seus colegas palestinianos deixaram as suas casas "com medo de serem atacados", enquanto "alguns destes relataram a destruição total do prédio em que viviam".
O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".
Faixa de Gaza cercada. Hamas ameaça matar reféns israelitas
Israel aumentou os ataques aéreos na Faixa de Gaza, lançando esta manhã bombardeamentos de "larga escala".
Israel aumentou os ataques aéreos na Faixa de Gaza, lançando esta manhã bombardeamentos de "larga escala". O território palestino encontra-se cercado, sem qualquer forma de receber alimentos ou combustíveis, refere a AP News.
Por sua vez, o Hamas também intensificou o conflito, ameaçando matar reféns israelitas caso os ataques israelitas atingissem, sem aviso, civis. O Hamas e outros militantes em Gaza garantem que mantêm como reféns mais de 130 soldados e civis capturados em Israel.
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, alertou o Hamas sobre as consequências de ferir qualquer um dos reféns. “Este crime de guerra não será perdoado”, afirmou Cohen.
Já o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, alertou também para as consequências do conflito, num discurso transmitido pela televisão nacional. “O que faremos aos nossos inimigos nos próximos dias irá estender-se neles durante gerações", afirmou.
Milhares de israelitas foram retirados de mais de 12 cidades perto da Faixa de Gaza, tendo sido mobilizados 300 mil militares na reserva, uma grande mobilização num curto espaço de tempo. Ao quarto dia de guerra, Israel ainda encontra corpos resultantes do ataque do Hamas no fim de semana às cidades do sul de Israel.
Israel e o Hamas tiveram diversos conflitos nos últimos anos. Desta vez, o conflito tornou-se mais violento, com ambos os lados a ameaçarem destruir o inimigo com violência.
Médicos sem Fronteiras alertam para "números massivos" de mortos em Gaza
O coordenador-geral da organização internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF), Matthias Cannes, descreveu hoje a situação em Israel e Faixa de Gaza como horrível, referindo existirem "números massivos de mortos" e muitos palestinianos deslocados e com medo.
Matthias Cannes, cujas declarações foram gravadas pela organização de ajuda médica, explicou que os ataques em Gaza continuam a abalar o território, sublinhando que se conseguia mesmo ouvir o ruído dos bombardeamentos israelitas enquanto falava.
"Os nossos colegas palestinianos trabalham dia e noite para fazer face ao afluxo de feridos", afirmou, adiantando que muito do pessoal médico local está a trabalhar sob dupla pressão.
Além do número crescente de vítimas para cuidar, "muitos dos nossos colegas palestinianos abandonaram as suas casas com medo de que sejam atingidas. Alguns deles relataram a destruição total dos locais onde moravam", contou o coordenador-geral da MSF.
A falta de segurança dos profissionais de saúde, dos hospitais e até de ambulâncias na região é, como sublinha a MSF em comunicado hoje divulgado, "um dos maiores desafios que a equipa médica enfrenta atualmente" em Gaza.
"As ambulâncias não podem ser usadas agora, porque estão a ser atingidas por ataques aéreos", explicou o coordenador médico da MSF em Gaza, Darwin Diaz.
Pedindo a todos os lados do conflito que "respeitem a inviolabilidade das instalações, profissionais e veículos de saúde", a organização internacional lembra que está a preparar, desde domingo -- no dia seguinte ao início dos ataques -- "doações de medicamentos e consumíveis" para hospitais e outros centros de saúde em Gaza.
"As instalações de saúde precisam destes equipamentos, devido ao elevado número de feridos", defendeu o vice-coordenador da MSF em Gaza, Ayman Al-Djaroucha.
"Os hospitais estão sobrelotados com feridos, há uma escassez de medicamentos e de consumíveis, assim como falta combustível para os geradores", descreveu.
Descrição reforçada pelo testemunho de Matthias Cannes que contou ter tratado, só na segunda-feira, mais de 50 pessoas no hospital de Al-Awda, o maior da Faixa de Gaza.
"Após o atentado bombista de hoje [de segunda-feira] no campo de refugiados de Al-Jabalia, a nossa equipa tratou mais de 50 pessoas no hospital de Al-Awda", disse.
De acordo com a MSF, as equipas com profissionais locais da organização estão a realizar, desde sábado, cirurgias e cuidados ambulatórios no hospital de Al-Awda, na região norte do enclave, tendo sido aumentado o número de camas disponíveis "para dar resposta ao grande número de vítimas.