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GF Ouro
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Tribunais deviam ter detector de metais
António Martins, da Associação Sindical dos Juízes Portugueses, falou ao 'CM' sobre as medidas de segurança nos tribunais, apontando que a medida de instalação de um botão de emergência nas salas de audiências como medida de segurança não é das mais prioritárias ou justificáveis.
Correio da Manhã – Foi ontem anunciada a instalação de um botão de emergência nas salas de audiências como medida de segurança. É uma boa medida?
António Martins – Nós não sugerimos essa medida nem nos parece que seja das mais prioritárias ou justificáveis.
– O plano do Governo prevê também uma carta de risco dos tribunais e a ligação a um sistema de controlo.
– Tem algum sentido que haja um estudo correcto sobre quais são os tribunais de maior risco. É fundamental e já devia estar feito. Quanto à ligação à central, pode ser importante, mas mais importante era a ligação às forças de segurança.
– Estão identificados os tribunais de maior risco?
– Em 2007 identificámos alguns, mas os dados têm de ser actualizados.
– Que medidas de segurança são defendidas pelos juízes?
– Nós propusemos a introdução nos tribunais de sistemas de detecção de metais porque têm um efeito preventivo muito forte. A outra medida é a colocação de agentes policiais, pelo menos, durante o horário de funcionamento dos tribunais. E não estou a ver nada...
– Recentemente alguns tribunais onde há caixas multibanco foram assaltados durante a noite. Os tribunais devem deixar de ter multibanco?
– Não. Há razões várias que justificam a existência de multibanco nos tribunais. O problema está na segurança.
– Concorda com o actual processo de activação de segurança aos magistrados?
– Hoje a activação da segurança a um magistrado é feita em circunstâncias que não estão correctas, pois devia estar dependente do Conselho Superior da Magistratura – e isso devia ser feito rapidamente. O Conselho Superior é que devia avaliar o risco e dizer se se justifica ou não.
@ CM
António Martins, da Associação Sindical dos Juízes Portugueses, falou ao 'CM' sobre as medidas de segurança nos tribunais, apontando que a medida de instalação de um botão de emergência nas salas de audiências como medida de segurança não é das mais prioritárias ou justificáveis.
Correio da Manhã – Foi ontem anunciada a instalação de um botão de emergência nas salas de audiências como medida de segurança. É uma boa medida?
António Martins – Nós não sugerimos essa medida nem nos parece que seja das mais prioritárias ou justificáveis.
– O plano do Governo prevê também uma carta de risco dos tribunais e a ligação a um sistema de controlo.
– Tem algum sentido que haja um estudo correcto sobre quais são os tribunais de maior risco. É fundamental e já devia estar feito. Quanto à ligação à central, pode ser importante, mas mais importante era a ligação às forças de segurança.
– Estão identificados os tribunais de maior risco?
– Em 2007 identificámos alguns, mas os dados têm de ser actualizados.
– Que medidas de segurança são defendidas pelos juízes?
– Nós propusemos a introdução nos tribunais de sistemas de detecção de metais porque têm um efeito preventivo muito forte. A outra medida é a colocação de agentes policiais, pelo menos, durante o horário de funcionamento dos tribunais. E não estou a ver nada...
– Recentemente alguns tribunais onde há caixas multibanco foram assaltados durante a noite. Os tribunais devem deixar de ter multibanco?
– Não. Há razões várias que justificam a existência de multibanco nos tribunais. O problema está na segurança.
– Concorda com o actual processo de activação de segurança aos magistrados?
– Hoje a activação da segurança a um magistrado é feita em circunstâncias que não estão correctas, pois devia estar dependente do Conselho Superior da Magistratura – e isso devia ser feito rapidamente. O Conselho Superior é que devia avaliar o risco e dizer se se justifica ou não.
@ CM