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Portugal em chamas

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Fogo em Arouca com 3 frentes ativas, estradas cortadas e escolas fechadas


O incêndio que lavra desde as 23h00 de terça-feira em Arouca tem hoje três frentes ativas e, segundo a autarquia do distrito de Aveiro, a situação é de "severidade", com estradas cortadas e escolas fechadas.



Fogo em Arouca com 3 frentes ativas, estradas cortadas e escolas fechadas






"Mantém-se a severidade da ocorrência com três frentes atualmente ativas", disse à agência Lusa a presidente da Câmara de Arouca, Margarida Belém, prolongando o cenário descrito pelo comandante da corporação de bombeiros do concelho, que esta madrugada classificava a situação como "incontrolável" e "gravíssima".



O incêndio em Arouca resulta do alastrar do fogo que teve início no concelho vizinho de Castro Daire, no distrito de Viseu, e mobiliza esta manhã 106 operacionais e 25 veículos de várias corporações, entre as quais as de Lourosa, Santa Maria da Feira, Nespereira, Fajões, São João da Madeira e a dos Bombeiros Sapadores de Viana do Castelo.



No concelho classificado como Geoparque da Unesco e com uma área de 329,11 quilómetros quadrados, 85% dos quais de mancha florestal, as frentes ativas estão situadas em Alvarenga, na zona de Covêlo de Paivó e Janarde, e também na de Canelas e Espiunca.



"Estão confinadas as aldeias de Telhe, Covelo de Paivô, Meitriz, Regoufe, Silveiras, Vila Galega, Vila Nova, Santo António, Travessa, Várzeas, Vilarinho, Vila Cova e Serabigões", adiantou a a autarquia, realçando que desses núcleos habitacionais já foram retirados os habitantes com mobilidade reduzida, entretanto conduzidos para a residência de familiares.



Com o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil ativo desde o início da madrugada, a Câmara encerrou hoje "todos os estabelecimentos escolares públicos do concelho", afetando as escolas sede dos dois agrupamentos locais, localizadas em Arouca e em Escariz, ao acolhimento exclusivo de "filhos e dependentes a cargo dos profissionais de saúde, das forças e serviços de segurança e de socorro, e dos outros profissionais diretamente envolvidos nas operações de socorro no âmbito dos incêndios".



Num território essencialmente florestal, com serras de declives acentuados e poucas estradas, três vias estão já cortadas ao trânsito nos dois sentidos: a Estrada Nacional 326-1, no troço entre Alvarenga e o corte para o município de Castelo de Paiva; a Estrada Municipal (EM) 510, no trajeto entre Ponte de Telhe, Covêlo de Paivó e Janarde; e a EM 505, entre Canelas e Espiunca.



Desde domingo, já sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas nos incêndios que lavram nas regiões Norte e Centro do país, em concreto nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real e Viseu, do que também resultaram dezenas de casas destruídas.



Segundo o sistema europeu de observação terrestre Copernicus, a área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa assim os 62.000 hectares.



Mais de 4.400 operacionais, apoiados por 1.600 meios terrestres, continuavam às 08:00 de hoje a combater cerca de 50 fogos rurais em Portugal continental, de acordo com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).



Às 07:45 estavam ativos 46 incêndios no território continental que eram combatidos por 4.492 operacionais, segundo a informação disponível na página oficial da ANEPC na Internet.



Os fogos que lavram há vários dias no distrito de Aveiro continuam a ser os que mobilizam mais operacionais e outros meios.




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Distritos do Porto, Aveiro e Viseu com autoestradas e estradas cortadas


Duas autoestradas e seis estradas nacionais estão esta quarta-feira totalmente ou parcialmente cortadas ao trânsito nos distritos do Porto, Aveiro e Viseu, devido aos incêndios que assolam o país, indicou à Lusa fonte da GNR.



Distritos do Porto, Aveiro e Viseu com autoestradas e estradas cortadas






Num balanço feito cerca das 09:00, a GNR indica que, no distrito do Porto, a autoestrada 43 (A43) está cortada entre Gondomar e a A41 e, também em Gondomar, a A41 está cortada entre Medas e Aguiar de Sousa.



Em Aveiro, de acordo com a GNR, há duas estradas nacionais (EN) totalmente cortadas, a EN16 entre Cacia e Sever do Vouga, bem como a EN333 entre Talhadas e Águeda.



Já em Viseu, registam-se cortes totais na EN228 entre Figueira Alva e Fermentel, na EN231 entre Vila Viçosa e Mourelos (Cinfães), na N222 entre Oliveira do Douro e Freigil e na EN225 entre Cabril e Pinheiros.



À Lusa, a mesma fonte indicou que esta manhã já todas as estradas estão reabertas em Vila Pouca de Aguiar, no distrito de Vila Real, em Arganil (Coimbra), bem como em concelhos dos distritos de Braga e Bragança, onde algumas vias estiveram na terça-feira e durante a madrugada cortadas ou condicionadas devido aos incêndios.




Sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Coimbra, Vila Real e Viseu, e que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, a A25 e a A13.



A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 62 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam 47.376 hectares.



O Governo já declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias.




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Fogo perto de casas e escolas foram fechadas em Águeda


O combate ao fogo em Águeda começou hoje a ser "organizado" devido ao abrandamento do vento, mas há "incêndios perto de casas" e todas as escolas foram encerradas devido à qualidade do ar, revelou o presidente da Câmara.



Fogo perto de casas e escolas foram fechadas em Águeda






"Não conseguimos contabilizar o número de frentes de fogo. São várias, e em várias direções. Agora o vento parou, o que permite organizar o combate às chamas, sobretudo na parte florestal", descreveu Jorge Almeida, em declarações à Lusa pelas 10:00.



Questionado sobre a existência de casas ameaçadas pelo fogo, o autarca preferiu usar a expressão de que "há incêndios próximos de habitações", indicando existirem apenas situações "pontuais" de retirada de pessoas das residências naquele concelho do distrito de Aveiro.



Por outro lado, "o delegado de saúde determinou o encerramento de todas as escolas, devido à qualidade do ar", acrescentou.



Jorge Almeida alertou que "o teto de fumo" sobre Águeda é "muito grande" e a "visibilidade é pouca", pelo que a recomendação é que as pessoas "se mantenham próximas das suas casas ou dos seus haveres, para identificarem eventuais focos de incêndio o mais depressa possível".



Questionado sobre se os meios são suficientes para o combate às chamas, o presidente explicou que há outros fatores a ter em conta.



"Na terça-feira à noite fiquei muito feliz com um reforço de meios, até porque precisávamos que os nossos descansassem, mas isso não impediu que o fogo se descontrolasse", observou.



Ao início da manhã o autarca revelou que o incêndio se complicou durante a noite, com a alteração do vento e reacendimentos.




Em declarações à agência Lusa ao início da manhã, o presidente da Câmara de Águeda, Jorge Almeida, disse que o incêndio rural se "complicou extraordinariamente" - com a alteração do vento e os reacendimentos, "pequenos focos de incêndio tornaram-se grandes incêndios".



"Neste momento temos o incêndio novamente descontrolado", disse o autarca pelas 09:00, explicando que o fogo "está muito próximo de núcleos urbanos e da própria cidade".



Em Águeda, foram ativadas cinco zonas de concentração de apoio à população e, segundo a Proteção Civil, estas estruturas realojaram na terça-feira 62 pessoas.



De acordo com um ponto de situação sobre o distrito de Aveiro feito pela Proteção Civil ao final da tarde de terça-feira, em Albergaria-a-Velha foram apoiadas 23 pessoas, em Águeda 33 e em Sever do Vouga seis.



Ainda nos incêndios do distrito, os que mobilizam mais meios, foram evacuados dois lares em Águeda, sendo as pessoas transferidas para as instalações da Santa Casa da Misericórdia local.




Os dados disponíveis na página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) indicam que, no total, abrangendo ocorrências em resolução e não significativas, pelas 08:30, estavam hoje no terreno 5.226 operacionais, cerca de 1.622 meios terrestres e 19 meios aéreos.



Sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Coimbra, Vila Real e Viseu, e que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, a A25 e a A13.




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Sever do Vouga com "reacendimentos". Fogos combatidos por 698 homens


Os incêndios em Sever do Vouga tiveram hoje, pelas 12h00, "vários reacendimentos" e estão a ser combatidos por um total 698 homens, 222 viaturas e um meio aéreo, revelaram o vice-presidente da autarquia e a proteção civil.


Sever do Vouga com reacendimentos. Fogos combatidos por 698 homens






"Estávamos já numa fase de tentativa de controlo, mas desde as 12:00 houve vários reacendimentos, nomeadamente em Felgares, Silva Escura, em Ribeiro, Paradela do Vouga e em Vilarinho de Frágua", descreveu à Lusa Paulo Nogueira, vice-presidente desta autarquia do distrito de Aveiro.



Na página da Internet da Proteção Civil, os dois incêndios de Sever do Vouga têm tido atualizações frequentes desde as 13h00 e mobilizavam, pelas 13h40, um total de 698 homens, 211 viaturas e um meio aéreo.



Em causa estão fogos que começaram no domingo: um em Sever do Vouga, atualmente a ser combatido por 318 homens, 101 viaturas e um meio aéreo, e outro em Pessegueiro do Vouga, que envolve 380 homens e 131 viaturas, de acordo com a página da Proteção Civil.



Em declarações à Lusa pelas 13h30, o vice-presidente da autarquia disse não existirem casas em risco.




No 'briefing' distrital de Aveiro, o segundo comandante da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Mário Silvestre, disse que os incêndios de Sever do Vouga estavam a evoluir de forma "muito favorável".



"Existem apenas duas zonas que, neste momento, nos dão alguma preocupação e, portanto, contamos também, a breve trecho, dar esses incêndios nesses dois municípios em resolução", afirmou, referindo-se também ao concelho de Oliveira de Azeméis.



A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabilizou cinco mortos nos incêndios do norte e centro do país nos últimos dois dias, realçando hoje a existência de 118 feridos, dos quais 10 em estado grave.



Questionado sobre a diferença no número de mortos registados, uma vez que até agora se falava num balanço de sete vítimas, o responsável da ANEPC referiu que as cinco mortes são a indicação que a Proteção Civil recebeu do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), não sendo contabilizados os dois civis que morreram de doença súbita.



Segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), hoje pelas 11:00, estavam em curso 38 incêndios, dos quais 15 eram considerados ocorrências significativas que envolviam mais de 3.000 operacionais, apoiados por cerca de mil meios terrestres e 25 meios aéreos.




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Fogo de Águeda está "muito violento" e deverá afetar populações


O incêndio que lavra em Águeda, no distrito de Aveiro, está "muito violento" e deverá afetar algumas populações, informou hoje a proteção civil.



Fogo de Águeda está muito violento e deverá afetar populações






"Aquilo que nos levanta mais preocupações, neste momento, é o incêndio de Águeda. Está muito violento. O vento durante a noite foi extremamente forte e, portanto, estamos com algumas dificuldades em controlar aquela frente", disse o segundo comandante da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Mário Silvestre.



O responsável, que falava durante um 'briefing', pelas 12h30, no centro de comando distrital, em Oliveira de Azeméis, referiu que as perspetivas para as próximas horas neste concelho são "complexas", dando como certo que algumas populações "serão afetadas".



Mário Silvestre disse ainda que as populações foram alertadas para salvaguardar as suas habitações e adotarem comportamentos de prevenção.



"É também o repto que deixamos a todas as populações que possam vir a ser afetadas por incêndios, que tenham o cuidado de fechar portas, janelas, que tapem as frinchas das portas para que o incêndio não entre dentro das casas. Nós temos registos de casas que arderam, no meio de aglomerados urbanos, devido a partículas projetadas", disse o responsável.



No que toca aos meios no terreno, o comandante disse que, neste momento, são "suficientes", adiantando que estão a reposicionar os meios das outras frentes que "estão com menos pressão", colocando-os na frente de Águeda.



"Estamos a trabalhar incansavelmente, para tentar debelar o incêndio no mais curto espaço de tempo", disse, adiantando que não há alteração ao número de mortos e feridos neste teatro de operações.





Relativamente aos três outros grandes incêndios que lavram no distrito de Aveiro, Mário Silvestre disse que o incêndio de Albergaria-a-Velha entrou na fase de resolução e os incêndios de Sever do Vouga e Oliveira de Azeméis estão a evoluir de forma "muito favorável".



"Existem apenas duas zonas que, neste momento, nos dão alguma preocupação e, portanto, contamos também, a breve trecho, dar esses incêndios nesses dois municípios em resolução", afirmou.



Questionado pela Lusa, o comandante escusou-se ainda a comentar as declarações do presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses que na Antena 1 criticou a forma como a ANEPC está a responder aos incêndios.





"Como deve calcular estou empenhado no incêndio. Não estou a assistir a notícias, nem a ver comunicação social e, portanto, o meu foco é totalmente neste incêndio e em tentar o mais rapidamente possível pôr cobro ao mesmo", afirmou.




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Dois aviões reforçaram o combate a fogo em Vila Pouca de Aguiar


Dois aviões reforçaram pelas 13:30 de hoje o combate aos incêndios que lavram em Vila Pouca de Aguiar, segundo o comandante sub-regional da Proteção Civil do Alto Tâmega.



Dois aviões reforçaram o combate a fogo em Vila Pouca de Aguiar





Artur Mota disse à agência Lusa que os aviões, uma parelha de alfas de Vila Real, vai atuar num primeiro momento na ocorrência que começou em Sabroso de Aguiar e que lavra numa zona de pinhal e próximo de aldeias, e que poderá seguir depois para Soutelinho do Mezio e Bornes de Aguiar.


O responsável referiu que, durante a tarde, regressarão ao terreno equipas de sapadores que estiveram a descansar, o que poderá elevar o número de operacionais para os 130.



A operar no teatro de operações estão também pelo menos cinco máquinas de rastos.



Neste concelho do distrito de Vila Real há, neste momento, quatro incêndios que avançam em seis frentes distintas.




O alerta para o primeiro incêndio foi dado pelas 07:30 de segunda-feira e a situação foi-se agravando ao longo do dia, com as chamas a manterem-se ativas até hoje.



De Vila Pouca de Aguiar as chamas galgaram para o concelho de Vila Real, por Covelo e Samardã, onde estão hoje a atuar 83 operacionais e 24 veículos.



A presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar, Ana Rita Dias, já disse que em apenas três das 14 freguesias do concelho não houve alerta de incêndio desde segunda-feira, antevendo prejuízos enormes na floresta e agricultura.




Segundo Artur Mota, um outro incêndio que deflagrou no Planalto de Monforte, em Chaves, está em fase de resolução, mantendo-se os meios no terreno com o apoio de três máquinas de rastos.



Sete pessoas morreram e cerca 120 ficaram feridas, das quais 10 em estado grave, devido aos incêndios que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga e Viseu, que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas.



A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 106 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro, já arderam perto de 76 mil hectares.



Segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), hoje pelas 12:00, estavam em curso 44 incêndios, dos quais 23 eram considerados ocorrências significativas, que envolviam mais de 3.000 operacionais, apoiados por perto de mil meios terrestres e 19 meios aéreos.



O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias e alargou até quinta-feira a situação de alerta, face às previsões meteorológicas.




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Próximas 24h "vão continuar a ser muito complexas" no combate aos fogos


As próximas 24 horas "vão continuar a ser muito complexas" no combate aos incêndios que lavram há vários dias nas regiões Norte e Centro de Portugal Continental, alertou hoje o comandante Nacional de Emergência e Proteção Civil.



Próximas 24h vão continuar a ser muito complexas no combate aos fogos






Numa conferência de imprensa, na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Carnaxide, no concelho de Oeiras (Lisboa), para fazer o ponto de situação às 20h00 do combate aos incêndios que lavram no país, André Fernandes destacou que "em particular a madrugada e o dia de amanhã [quinta-feira] vão continuar a ser muito complexas",


De acordo com o responsável, os incêndios "têm ainda muita intensidade e energia".



Às 19h30, a proteção civil contabilizava 34 incêndios ativos, sendo que destes 18 assumiam uma dimensão "significativa" e mobilizam mais meios.



"Dezoito ocorrências significativas, que nos preocupam e que mantemos o acompanhamento e uma gestão mais direta", explicou André Fernandes, referindo que estes fogos estão centralizadas na região de Aveiro (dois), sub-região de Viseu Dão Lafões (cinco), Alto Tâmega e Barroso (quatro), Área Metropolitana do Porto (um), sub região do Douro (um) e Tâmega e Sousa (cinco).



No combate a estes 18 incêndios estavam envolvidos 2.434 operacionais, apoiados por 734 meios terrestres e 23 meios aéreos.



Por outro lado, André Fernandes referiu que as autoridades mantêm o acompanhamento dos incêndios que entraram em fase de resolução e conclusão, num total de 22, para os quais estavam mobilizados 1.625 operacionais, apoiados por 508 meios terrestres e um meio aéreo.




O comandante nacional destacou ainda dois dos quatro incêndios ativos que lavram entre a Área Metropolitana do Porto e a região de Aveiro, em Oliveira de Azeméis e Albergaria-a-Velha.



Por outro lado, as autoridades conseguiram dominar na zona do Tâmega e Sousa o incêndio de Baião e na Área Metropolitana do Porto o fogo que lavra em Gondomar.



Ao final da tarde de hoje, as autoridades mantinham ativos 13 planos municipais de emergência e dois distritais (Aveiro e Porto).



Relativamente às vítimas mortais decorrentes dos incêndios, André Fernandes reiterou que o número contabilizado pela ANEPC é de cinco, uma vez que é essa a indicação do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).



Nesse sentido, não são contabilizados os dois civis que morreram de doença súbita.



Assim, até agora as autoridades contabilizam 150 vítimas, entre as quais cinco mortos, 12 vítimas com ferimentos graves e 65 com ferimentos ligeiros. Outras 68 pessoas foram assistidas.



Às 20h00, não havia o registo de qualquer via rodoviária ou ferroviária cortada por causa dos incêndios, contudo o responsável aconselhou a população a consultar a informação atualizada da Guarda Nacional Republicana e da Polícia de Segurança Pública.



"Terminava com um renovar daquilo que são as mensagens chave. Tolerância zero ao uso do fogo, adequação dos comportamentos face ao perigo do incêndio rural e a redução de ignições, que é fundamental para garantirmos que haja maior tranquilidade", aconselhou.



A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 106 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro, já arderam perto de 76 mil hectares.



O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias e alargou até quinta-feira a situação de alerta, face às previsões meteorológicas.



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Oito aviões reforçam combate e podem levar alívio a Vila Pouca de Aguiar


Oito aviões reforçaram ao final da tarde o combate ao incêndio que estava a lavrar em "grande escala" na zona de Sabroso de Aguiar, Vila Pouca de Aguiar, disse a presidente da câmara.



Oito aviões reforçam combate e podem levar alívio a Vila Pouca de Aguiar






"Chegaram agora ao final da tarde e em boa hora porque estávamos a ficar com uma situação incontrolável. Estão a atuar e estamos a ficar um pouco mais descansados", afirmou Ana Rita Dias à agência Lusa.



Este incêndio progride numa zona de pinhal, aproximava-se da aldeia de Freixeda e avançava em direção a Vidago, já no concelho de Chaves.
A atuação dos oito meios aéreos poderá ajudar, segundo a autarca, a "respirar um pouco mais de alívio depois de três dias intensos e de preocupação".



Foram três dias de pedidos insistentes de reforço de meios e de apoio aéreo ao combate por parte da autarca e do comandante dos bombeiros deste concelho do distrito de Vila Real.



A atuação dos aviões está condicionada à luz do dia e esta é a frente ativa que, no município, estava a causar mais preocupações aos profissionais.



A meio da tarde, o comandante dos bombeiros de Vila Pouca de Aguiar, Hugo Silva, disse à Lusa que este incêndio estava a avançar "completamente incontrolável" numa zona de pinhal, com meios insuficientes para o combate, numa altura que estavam cerca de 130 operacionais no terreno.



O alerta para o primeiro incêndio em Vila Pouca de Aguiar foi dado pelas 07:30 de segunda-feira e a situação foi-se agravando ao longo do dia, com as chamas a manterem-se ativas até hoje.



Ana Rita Dias referiu que, pelas 19:30, estavam em resolução as frentes de Guilhado, Quintã e Parada, mantendo-se alguns focos ativos em Bornes de Aguiar, onde estão algumas equipas a intervir.



De Vila Pouca de Aguiar, as chamas galgaram para o concelho de Vila Real, por Covelo e Samardã, onde atuaram hoje cerca de 100 operacionais, com a situação a estar mais controlada ao final da tarde.



Ana Rita Dias já disse que em apenas três das 14 freguesias do concelho não houve alerta de incêndio desde segunda-feira, antevendo prejuízos enormes na floresta e agricultura.



Sete pessoas morreram e cerca de 50 ficaram feridas nos incêndios que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga e Viseu, e que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas.



A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 62 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro, já arderam 47.376 hectares.



Segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), hoje pelas 11:00, estavam em curso 38 incêndios, dos quais 15 eram considerados ocorrências significativas que envolviam mais de 3.000 operacionais, apoiados por cerca de mil meios terrestres e 25 meios aéreos.



O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias e alargou até quinta-feira a situação de alerta, face às previsões meteorológicas.



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Nove fogos ativos às 06h40 com fogos de Castro Daire em destaque


Nove incêndios rurais mantinham-se às 06h40 ativos, sendo os fogos em Castro Daire, no distrito de Viseu, o que mais meios mobilizava, com 550 operacionais, com o apoio de 178 veículos, disse à Lusa fonte da Proteção Civil.



Nove fogos ativos às 06h40 com fogos de Castro Daire em destaque





O comandante Pedro Araújo, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), adiantou que as operações de combate na generalidade das ocorrências que estavam em curso evoluíram durante a noite favoravelmente, sem registo de vítimas ou casas ardidas.



De acordo com Pedro Araújo, às 06h40 estavam nove incêndios ativos nas sub-regiões do Alto Tâmega e Barroso, na Área Metropolitana do Porto, na região de Aveiro, na Sub-região do Tâmega e Sousa e em Viseu Dão Lafões.



"Temos incêndios ainda com alguma severidade nos concelhos de Castro Daire e Arouca. São fogos ainda com forte atividade que justificam um número significativo de meios, sendo que no concelho de Castro Daire, na sub-região de Viseu Dão Lafões, temos 550 operacionais, apoiados por 178 veículos, e no concelho de Arouca temos 234 operacionais, com 71 veículos", adiantou.



No distrito de Aveiro, segundo a fonte, o incêndio que teve início em Pessegueiro do Vouga, no concelho de Sever do Vouga, mobilizava àquela hora 497 operacionais, com o apoio de 143 meios terrestres.



Entretanto, às 07h20 de hoje, segundo informação disponível na página da ANEPC na internet, os dois incêndios iniciados no domingo no concelho de Sever do Vouga estavam em fase de resolução, com o de Pessegueiro do Vouga a manter ainda no terreno 555 operacionais e 167 viaturas.



"Tivemos alguma pressão sobre o edificado, sobre habitações no concelho de Castro Daire e de Arouca. O incêndio esteve próximo de habitações, o que levou os combatentes a fazerem a proteção a essas habitações, mas não temos conhecimento de que durante a noite tenham ardido habitações ou que destes incêndios tenham ocorrido vítimas entre os populares", disse.



De acordo com o comandante da ANEPC, as condições meteorológicas tendem a ser hoje menos severas devido à diminuição da intensidade do vento e ao aumento da humidade relativa do ar, que favorece o combate às chamas.



"Queremos acreditar que parte significativa destes incêndios fique durante o dia de hoje dominada", sublinhou.



Segundo informação disponível na página da ANEPC, às 07h30 continuava ativo o incêndio em Penalva do Castelo (distrito de Viseu) que deflagrou perto das 00h00 de segunda-feira, mobilizando 317 operacionais, apoiados por 81 veículos.



Também o fogo registado em Nelas, no mesmo distrito, desde as 11h53 de segunda-feira estava a ser combatido por 140 operacionais, apoiados por 37 meios terrestres.



Havia ainda fogos ativos em Amarante e Santo Tirso (distrito do Porto) e Vila Pouca de Aguiar e Alijó (Vila Real).



Em Albergaria-a-Velha (Aveiro), a resolução do incêndio que deflagrou às 07h20 de segunda-feira mobilizava 120 operacionais, com o apoio de 37 veículos.



Os trabalhos de resolução do incêndio que deflagrou no domingo, pelas 15h00, no concelho de Oliveira de Azeméis, no distrito de Aveiro, mobilizavam 359 operacionais, apoiados por 125 veículos.



Sete pessoas morreram e cerca de 120 ficaram feridas nos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas.



A ANEPC contabilizava, às 19h30 de quarta-feira, 34 incêndios ativos, sendo que destes 18 assumiam uma dimensão "significativa" e mobilizavam mais meios. No combate a estes 18 incêndios estavam envolvidos 2.434 operacionais, apoiados por 734 meios terrestres e 23 meios aéreos.



O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias.




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Em Ossela, pede-se medalha para jovem que salvou casas num Lamborghini


Na freguesia de Ossela, que esta madrugada foi uma das mais afetadas pelo incêndio que lavra desde domingo em Oliveira de Azeméis, pedem "uma medalha" para o jovem serralheiro que andou a apagar mato e assim salvou várias casas.



Em Ossela, pede-se medalha para jovem que salvou casas num Lamborghini






José Santos é o presidente da Junta de Freguesia de Ossela e foi o primeiro a dizer hoje à agência Lusa o que pensava de Fernando Tavares e do seu trator Lamborghini: "O rapaz merece uma medalha de mérito municipal. Andou horas e horas de trator a assapar o mato, salvou a casa dele, a dos pais e a dos avós, e ainda ajudou muitas outras pessoas em volta, ao apagar o fogo nos terrenos mais próximos".



Numa das ruas de Bustelo do Caima, que beneficiaram desse voluntarismo, ao início desta tarde ainda havia pequenos focos de fogo em terrenos já negros e, enquanto uns bombeiros controlavam as chamas e outros almoçavam debaixo de uma árvore segura, deitados no cimento da rampa de acesso a uma garagem, os moradores das casas ao lado varriam montes de cinza junto ao portão e falavam dos sustos da noite.




"A minha irmã acordou lá pela uma da manhã, ao ouvir um barulho esquisito, e quando foi ver já eram labaredas de fogo a arder perto de casa", conta Maria Martins Santiago. "Foi uma aflição toda a noite e muito nos acudiu o Fernando, sim senhora, que bem merecia uma medalha por andar aí a arriscar a vida dele só para nos ajudar", afirma.




Cordato e pronto a arrancar para a zona de Mosteiro de forma a ajudar nas operações nesse lugar, o tão falado jovem de 27 anos exibe o cansaço nos olhos claros e brilhantes. Começou no seu combate ao fogo já sábado, quando houve outro incêndio em Ossela, e, desde então, ao longo de três dias dormiu apenas "umas quatro horas", ao ritmo de "uma de cada vez".



A sua intenção inicial era salvar a serralharia da família e impedir que o fogo chegasse às casas de outros parentes. Para isso, subiu para o volante do seu trator Lamborghini de 60 cavalos de 1989 -- "outro trator não aguentava isto", garante -- e, atrelando-lhe uma capinadeira florestal de cadeados, percorreu quilómetros de terreno por socalcos estreitos, assapando mato rasteiro em chamas e extinguindo-as sob o peso dos cadeados.



"Logo ao início, a bateria do trator pegou fogo e tive que parar, mas tirei-a cá para fora, apaguei as chamas -- que eram de lixo a voar -- e encaixei tudo outra vez", revela, explicando que nestas lides vai sempre munido de um extintor e de dois garrafões de cinco litros de água.



A vizinhança diz que "ele arrisca, mas não é irresponsável", porque Fernando já foi bombeiro durante sete anos na corporação de Oliveira de Azeméis e só a deixou quando o voluntariado se revelou incompatível com vida profissional e familiar. É dessa costela de bombeiro que lhe sai a energia, quando, depois de tratar dos terrenos mais próximos das casas da família e dos vizinhos, vai abrir mato noutras zonas da freguesia, para facilitar aos bombeiros no ativo a entrada nos terrenos.



Em casa o jovem serralheiro deixa duas meninas pequeninas, com quem a esposa dorme durante a noite, para lhes acalmar o medo gerado pelo crepitar noturno de chamas e floresta. Ela diz que não tem remédio senão deixá-lo ir; ele diz que não consegue ficar parado.



Vai agora aproveitar para dormir? "Não, não não!", garante Fernando. "Enquanto aguentar, vou continuar, que é o que eu gostava que fizessem por mim se também precisasse de ajuda", explica.




Belíssima Silva Martins é uma das vizinhas que pela hora do almoço ainda não tinha ido à cama -- até pensou "que eram ladrões" quando de madrugada o sobrinho lhe bateu violentamente à porta para garantir que os tios saíam da cama para ficar de vigia ao fogo -- e agradece "a estes jovens todos" que ficaram pela sua rua a despejar água sobre terras e casas, mas também tem críticas para desabafar.



"Fartamo-nos de mandar fotografias para a câmara e eles não vêm limpar as silvas coladas a nossa casa, porque dizem que o terreno é de cultivo. Desde quando é que silvado é cultivo?", questiona. "Dizem-nos para aplicar herbicida, como se isso fosse um grande conselho, e depois querem que a gente vá na conversa de que estão preocupados com a natureza", acrescenta Maria Martins Santiago.



"Não era melhor mandarem os funcionários deles virem cá cortar isto, nem que tivéssemos que pagar um pequeno imposto para isso?", propõe a primeira. "Era menos uma cerveja, mas poupava-se esta aflição toda", defende.



Entre as duas vizinhas e outro casal que se juntou à conversa, o rol de críticas continua: "Estamos sem televisão e sem telefone fixo há mais de três dias e água tem-nos safado a do poço, enquanto ela durar, porque saneamento, aqui, não há nenhum. A Câmara diz que não pode instalá-lo nesta zona nem alcatroar esta estrada porque a Ponte Nova não aguenta o peso das máquinas que teriam que vir cá fazer esse trabalho, mas já não vê problema nenhum quando na mesma ponte deixa passar camiões com atrelados cheios até cima de toneladas de madeira".



Entretanto, a paisagem de Oliveira de Azeméis continua densamente nublada e voam cinzas mesmo em zonas ainda não tocadas pelo fogo, mas em Ossela não se baixa a guarda. "Foi uma sorte que os bombeiros e o Fernando tenham segurado o fogo esta noite, mas ainda está muito calor e daqui a nada podemos ter isto tudo a arder outra vez", diz Maria.



Belíssima olha para o céu, já com mais cinza no cabelo branco, e lamenta. "Não se consegue ver nada com este fumo. Mas parece que a chuva nunca vem quando é precisa, não é?".




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Incêndios. Apesar da chuva, "próximas 12 horas ainda são complexas"


A Proteção Civil indicou hoje que as próximas 12 horas "ainda vão ser complexas" em relação aos incêndios, mas alertou para a chuva forte que pode provocar deslizamento de terras nas zonas afetadas pelos fogos dos últimos dias.



Incêndios. Apesar da chuva, próximas 12 horas ainda são complexas







"A situação do ponto de vista meteorológico durante o dia de hoje tende a ter uma melhoria em relação aos incêndios rurais, contudo as próximas 12 horas ainda são complexas. Com esta alteração da meteorologia é expectável que possa haver algum vento intenso. Quem está no terreno, os operacionais e a população, têm de ter atenção às rotações dos ventos e às alterações das frentes do fogo que ainda estão ativas", disse aos jornalistas o comandante nacional de emergência e proteção civil.



Na conferência de imprensa realizada na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) em Carnaxide, Oeiras, para fazer um ponto de situação dos incêndios que lavram nas regiões do norte e centro de Portugal desde domingo, André Fernandes avançou que a "situação meteorológica vai alterar-se ao longo dia de hoje, a partir das 20:00", estando previstos aguaceiros que vão começar na região sul do país e estender-se gradualmente para as zonas centro e norte.



O comandante nacional alertou para que sejam tomadas algumas medidas preventivas sobretudo nas zonas afetadas pelos incêndios, onde a chuva poderá ser "pontualmente forte" na sexta-feira e sábado.



Segundo André Fernandes, as áreas afetadas pelos incêndios rurais vão ficar sem coberto vegetal, ficando assim "mais expostas e vulneráveis à precipitação" e pode "ocorrer o arrastamento de objetos soltos para as vias rodoviárias" e deslizamento de terras.





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Fogos deixam rastro de prejuízos em Vila Pouca de Aguiar


Os incêndios que lavram em Vila Pouca de Aguiar já deixaram um rasto de destruição e prejuízos: Leopoldo perdeu um armazém e o negócio de flores, António viu destruir pinhal e castanheiros e Tiago cerca de 100 colmeias.



Fogos deixam rastro de prejuízos em Vila Pouca de Aguiar






António Silva, 65 anos, está de plantão junto a um pinhal que ardeu na aldeia de Vilela da Cabugueira, freguesia de Bragado. De madrugada foi alertado para um reacendimento e, conjuntamente com o filho e o neto, conseguiu travar a progressão das chamas.



"Continuamos aqui a trabalhar para que isto não pegue outra vez e expanda o fogo para outros lados", afirmou à agência Lusa.



Com um trator com uma cisterna espalharam água e fizeram também "corta matos", cavando a terra para cortar o mato.



Há dois dias que António Silva não descansa por causa da ameaça dos incêndios que deflagraram em Vila Pouca de Aguiar, distrito de Vila Real.
"Isto tem sido um inferno", frisou, calculando um prejuízo muito elevado já que lhe arderam cerca de seis hectares de floresta de onde retirava rendimento, através das cortiça, madeira e lenha para venda, bem como cerca de 300 castanheiros.



Disse que o mais importante foi o fogo não ter chegado a sua casa e garantiu que não vai baixar os braços.




"Tornar a plantar tudo de novo vai ser um bocado difícil, mas vou replantar tudo, só se a saúde não me der hipótese", sublinhou.



O presidente da Junta do Bragado, João Videira, disse que arderam terrenos baldios e privados ocupados com pinheiro bravo e sobreiras, terrenos agrícolas com árvores de fruto.



"Em Vilela da Cabugueira ardeu cerca de 80% da área da aldeia, arderam muitos hectares", frisou, salientando que os populares se empenharam na proteção dos seus bens, numa altura em que os operacionais no terreno não eram suficientes para tantas ocorrências.





Foi, frisou, "o possível". "Fez-se muito trabalho, embora tenha ardido muita área".



Leopoldo Chousal, 65 anos, viu arder um armazém, em Sabroso de Aguiar, onde tinha o escritório da empresa de importação e exportação de flores e hortícolas, documentação, máquinas, empilhadoras, arcas frigoríficas grandes e plantas.
"Tudo, tudo o que se utiliza numa empresa ficou destruído, irrecuperável", afirmou o empresário espanhol, que se instalou nesta localidade em 1995.
Leopoldo Chousal calcula um prejuízo na ordem dos 450 a 500 mil euros.



"A verdade é que estou um pouco confuso, fiquei paralisado quando vi que o incêndio estava ali à frente e não conseguia fazer nada. Por isso vou a Espanha passar uns dias para ver se me recupero, mas não sei o que vou fazer da minha vida", frisou.



A empresa trabalha com cerca de 60 agricultores, escoando as suas produções para Espanha.



"Ainda não fiz o apanhado total, mas morreram muitos enxames e à volta de cem colmeias", afirmou Tiago Salgueiro, 43 anos, que se dedica à apicultura, na freguesia de Telões, como um complemento da sua atividade.



E, para as colmeias que sobreviveram, explicou que vai ser preciso proceder à sua alimentação.



"A maior perda foi mesmo a fauna e a flora, foi a vegetação que, durante os próximos dois a três anos, vai ser quase zero. Foram duas serras que arderam todas. Isso foi o maior prejuízo", frisou.



O presidente da Junta de Telões, Luís Sousa, disse que esta freguesia "perdeu praticamente todo o seu perímetro florestal" e que os produtores ficaram "com zero pasto" para os animais, classificando a situação como "muito preocupante".



Foi nesta freguesia, na aldeia de Zimão, que uma casa ardeu, deixando um homem na casa dos 50 anos desalojado.




Luís Sousa referiu que o homem está temporariamente em casa do irmão.


"As casas ficaram todas em risco, porque aquilo era qualquer coisa de outro mundo. Só visto", contou, referindo que esta foi a aldeia "mais fustigada".



Um relatório preliminar indica que os quatro incêndios que deflagraram no concelho de Vila Pouca de Aguiar na segunda-feira queimaram uma área de cerca de 8.000 hectares de floresta, mato e propriedades agrícolas



Hoje mantêm-se ativo o fogo em Sabroso de Aguiar que, segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, está a ser combatido por 124 operacionais, com o apoio de 40 viaturas.



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Fogos preocupam Norte e Centro com meios espanhóis em Castro Daire


Os incêndios continuam hoje a preocupar as populações das regiões Norte e Centro, com o reforço de meios espanhóis que estava previsto para o fogo de Sabroso de Aguiar, Vila Real, a ser mobilizado para Castro Daire, Viseu.


Fogos preocupam Norte e Centro com meios espanhóis em Castro Daire






O comandante sub-regional da Proteção Civil do Alto Tâmega, Artur Mota, disse esta manhã que estava previsto que 120 operacionais da Unidade Militar de Emergência espanhola reforçassem o combate ao fogo no concelho de Vila Pouca de Aguiar, mas que, devido a um agravamento da situação em Castro Daire, foram mobilizados para aquele incêndio no distrito de Viseu.


Pelas 10:00, o presidente do município de Castro Daire, Paulo Almeida, alertou que a situação dos incêndios era "ainda extremamente preocupante" e referiu que o concelho tinha "cerca de 12 frentes ativas".



De acordo com Paulo Almeida, terão ardido "cerca de 30 mil hectares" no concelho, com 380 quilómetros quadrados.



Às 03:00, mais de 4.100 operacionais, apoiados por 1.300 viaturas, combatiam 95 fogos em Portugal continental.



No entanto, durante a última noite, o incêndio de Águeda, em Aveiro, foi dado como "dominado em todas as frentes", enquanto o fogo de Penalva do Castelo, em Viseu, estava "80% dominado".



Também o incêndio no concelho de Mangualde, que teve origem em Penalva do Castelo na segunda-feira, está "completamente dominado".



O incêndio que na terça-feira à noite deflagrou em Arouca, em Aveiro, estava a lavrar "com média intensidade", gerando três frentes ativas.



O fogo que lavrava em Nelas desde as 11:53 de segunda-feira entrou hoje de manhã em resolução.



No distrito do Porto, o incêndio que deflagrou pelas 12:00 de terça-feira em Santo Tirso também estava em resolução. Também o fogo que começou em Amarante, pelas 02:55 de terça-feira, já estava controlado.



O fogo que lavra numa zona de pinhal em Sabroso de Aguiar, em Vila Pouca de Aguiar, no distrito de Vila Real, ainda se mantinha ativo.



Ainda em Vila Real, o incêndio que na quarta-feira reativou no Alto de Fiães, em Alijó, entrou em fase de resolução às 03:16 de hoje.



Os dois fogos rurais que deflagraram no domingo em Sever do Vouga e em Pessegueiro do Vouga, no mesmo concelho, distrito de Aveiro, estão dominados.



Também os incêndios de Oliveira de Azeméis e Albergaria-a-Velha foram dados como dominados.



Segundo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o perigo de incêndio rural vai começar a ser menor a partir de hoje, face à previsão de aguaceiros, mais prováveis nas regiões do Norte e Centro apenas na sexta-feira.



Apesar da mudança no estado do tempo, vários concelhos dos distritos de Santarém, Coimbra, Leiria, Castelo Branco, Coimbra, Portalegre, Guarda, Aveiro, Braga, Viana do Castelo, Porto, Vila Real, Viseu, Bragança e Faro, estão hoje em perigo muito elevado de incêndio.



A ANEPC contabilizava, às 13:00 de hoje, 18 incêndios ativos, que mobilizavam 20 meios aéreos e 1.642 operacionais e 509 meios terrestres.
Dos 18 fogos em curso, nove assumiam uma dimensão "significativa".



De acordo com o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, desde as 00:00 de hoje até às 12:00 houve 50 fogos, 22 diurnos e 28 noturnos.



Nos incêndios que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país morreram sete pessoas, embora oficialmente a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil apenas contabilize cinco, excluindo da contabilização duas pessoas que morreram de doença súbita no contexto dos fogos.



Cerca de 120 pessoas ficaram feridas, dezenas de casas foram destruídas e as autoridades cortaram estradas e autoestradas.



A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 106 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro, já arderam perto de 76 mil hectares. Nas últimas horas, a Polícia Judiciária (PJ) anunciou a detenção de três homens suspeitos de crimes florestais nos distritos de Aveiro e Porto.



O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias.



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Governo agradece a Espanha e lamenta perda de vidas e património


O secretário de Estado da Agricultura expressou hoje, em Cáceres, "sinceros agradecimentos" ao executivo espanhol perante o apoio dado no combate aos incêndios, lamentando as vidas e o património ambiental destruído.



Governo agradece a Espanha e lamenta perda de vidas e património






"Penso que será o primeiro encontro de um membro do Governo de Portugal, estando presente um membro do Governo de Espanha, quero dar os mais sinceros agradecimentos a Espanha pela colaboração que nos está a dar nestes momentos difíceis que se estão a passar em Portugal.



Morreram bombeiros, cidadãos, muitos animais, destruíram-se hectares de culturas, florestas e, em poucos dias, destruiu-se património ambiental que é de todos e que tanto custou a conquistar e preservar", afirmou João Moura, no encerramento do Congresso Ibérico Agropecuário e Florestal (CIAF), que decorre em Cáceres, Espanha.



Sete pessoas morreram e cerca de 120 ficaram feridas nos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas.



A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 106 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam perto de 76 mil hectares.



A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabilizava, às 19:30 de quarta-feira, 34 incêndios ativos, sendo que destes 18 assumiam uma dimensão "significativa" e mobilizavam mais meios. No combate a estes 18 incêndios estavam envolvidos 2.434 operacionais, apoiados por 734 meios terrestres e 23 meios aéreos.



O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias.




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Na verdade devemos estar agradecidos aos nossos vizinhos pelo o empenho que tiveram na ajuda ao nosso país, não olharam a meios para nos ajudarem.

muito obrigado.
 

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Mais de 121 mil hectares arderam em Portugal continental desde domingo


A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 121 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas zonas atingidas pelos incêndios nos últimos dias, nas regiões norte e centro, já arderam 100.492 hectares.


Mais de 121 mil hectares arderam em Portugal continental desde domingo






As zonas mais afetadas localizam-se nas regiões de Aveiro, Tâmega e Sousa, Viseu Dão Lafões e Área Metropolitana do Porto, que totalizam 100.492 hectares de área ardida, 83% da área ardida em todo o território nacional.



De acordo com o sistema Copernicus, que recorre a imagens de satélite com resolução espacial a 20 metros e 250 metros, a contabilização do total de área ardida desde domingo chega aos 121.342 hectares.



Uma das zonas mais críticas continua a ser na Região de Aveiro, que inclui as zonas entre Oliveira de Azeméis, Albergaria-a-Velha e Águeda, onde a área ardida mais aumentou em relação ao dia anterior, contabilizando-se agora 26.784 hectares, mais 4.819 hectares do que na quarta-feira.



A sub-região de Viseu Dão Lafões é a mais afetada pelos incêndios que lavram desde o fim de semana, com 36.358 hectares de área ardida.



Na sub-região do Tâmega e Sousa, que inclui as zonas entre Felgueiras e Marco de Canaveses, o sistema Copernicus contabiliza 21.581 hectares de área ardida desde segunda-feira.



Com 15.769 hectares de área ardida desde domingo, a Área Metropolitana do Porto segue-se entre as zonas mais afetadas, sobretudo devido aos incêndios nas zonas de Arouca, Castro Daire e Gondomar.



Na sub-região do Ave, arderam 9.877 hectares, contabilizando-se ainda 8.636 hectares de área ardida no Alto Tâmega.



A área ardida em Portugal continental este ano totaliza já, segundo o sistema Copernicus, 139.819 hectares consumidos por 168 incêndios significativos (com 30 hectares ou mais de área ardida) contabilizados pelo sistema europeu de observação da Terra.



Nos incêndios que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país morreram sete pessoas, embora oficialmente a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil apenas contabilize cinco, excluindo da contabilização duas pessoas que morreram de doença súbita no contexto dos fogos.



Cerca de 120 pessoas ficaram feridas, dezenas de casas foram destruídas e as autoridades cortaram estradas e autoestradas.



O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias.




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Governo decreta luto nacional para amanhã pela morte de bombeiros


Operacionais morreram no combate aos incêndios que deflagram há vários dias no Norte e Centro do país.


Governo decreta luto nacional para amanhã pela morte de bombeiros






O Governo de Luís Montenegro decretou dia luto nacional para amanhã, sexta-feira, 20 de setembro, em homenagem aos bombeiros que morreram no combate ao fogo que lavra há vários dias no Norte e Centro do país, avança a RTP.



Já segundo a Lusa, a deliberação foi aprovada hoje pelo Conselho de Ministros e transmitida pela fonte oficial da Presidência do Conselho de Ministros.




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Incêndios. Pelo menos 40 famílias desalojadas em Albergaria-a-Velha


O incêndio que lavrou nos últimos dias no concelho de Albergaria-a-Velha deixou desalojadas pelo menos 40 famílias e causou danos em seis empresas, informou hoje aquela autarquia do distrito de Aveiro.



Incêndios. Pelo menos 40 famílias desalojadas em Albergaria-a-Velha







Num primeiro balanço feito à Lusa, o presidente da Câmara de Albergaria-a-Velha, António Loureiro, disse que até às 13:00 os serviços camarários já tinham contactado 39 famílias que foram afetadas pelos incêndios.


"Destas 39 famílias, 34 estão em casa de familiares, duas em casa de amigos, uma numa casa cedida e duas famílias em parte da casa que não ardeu", referiu o autarca, adiantando que há ainda uma outra família que se encontra hospitalizada.




O presidente da Câmara disse ainda que, no mesmo período, já tinham sido contactadas seis empresas afetadas, umas que foram destruídas totalmente e outras parcialmente, sendo que estas últimas ainda mantêm a laboração de uma forma condicionada.



"Até à data, em termos de acompanhamento, já iniciámos o processo com estas famílias e empresas afetadas, mas há mais. É mais do dobro", admitiu o autarca, adiantando que este trabalho irá continuar nos próximos dias.



O incêndio de Albergaria-a-Velha deflagrou na segunda-feira e entrou na fase de resolução na quarta-feira, tendo causado duas mortes, "um idoso que sofreu um enfarte e um colaborador de uma empresa que estava a combater as chamas e acabou por ficar carbonizado".



No balanço do primeiro dia de combate às chamas, o presidente da Câmara contabilizava cerca de cinco mil hectares de área ardida e mais de 20 habitações afetadas pelas chamas, três armazéns, um escritório e dois stands de automóveis.



Sete pessoas morreram e cerca de 120 ficaram feridas devido aos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas.



A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabiliza cinco mortos, excluindo da contagem dois civis que morreram de doença súbita.



A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 106 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam perto de 76 mil hectares.



Segundo a ANEPC, às 13:30 de hoje, estavam ativos 18 incêndios, que mobilizavam 1.642 operacionais, 509 meios terrestres e 20 meios aéreos.



O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias e sexta-feira dia de luto nacional.



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Reativou fogo que deflagrou no Alto de Fiães em Alijó


O incêndio no Alto de Fiães, em Alijó, sofreu uma reativação durante a tarde de hoje, depois de ter entrado em fase de conclusão, e está a se combatido por 173 operacionais e 50 viaturas, segundo a Proteção Civil.


Reativou fogo que deflagrou no Alto de Fiães em Alijó






O fogo deflagrou pelas 18:00 de terça-feira, no Alto de Fiães, freguesia de Vilar de Maçada, no concelho de Alijó, distrito de Vila Real, esteve em resolução e reativou durante a tarde de quarta-feira, foi dado como resolvido durante a madrugada, entrou em conclusão pelas 13 horas e reativou durante a tarde.


Segundo a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), no combate a este fogo estão 173 operacionais e 50 viaturas.



As chamas lavram numa zona de mato e de pinhal, sem colocar, segundo a fonte da Proteção Civil, aldeias em risco.



No distrito de Vila Real, às 18:00 estavam ainda ativos os incêndios de Sabroso de Aguiar (Vila Pouca de Aguiar), que lavra desde segunda-feira e está a ser combatido por 163 operacionais, 45 viaturas e dois helicópteros.



Estavam ainda em curso um outro fogo na Pena (Vila Real), cujo alerta foi dado às 16:52 e que mobiliza 26 homens, seis viaturas e um meio aéreo, e em Sedielos, Peso da Régua, que lavra desde as 09:30 e está a ser combatido por 67 operacionais e 18 viaturas.



Sete pessoas morreram e 161 ficaram feridas devido aos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas.



A ANEPC contabiliza cinco mortos, excluindo da contagem dois civis que morreram de doença súbita.


A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 121 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam mais de 100 mil hectares, 83% da área ardida em todo o território nacional.


O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias e sexta-feira dia de luto nacional.



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Fogo em Penalva do Castelo "continua muito ativo"


O incêndio em Penalva do Castelo, que teve início na segunda-feira, continua "muito ativo", disse à agência Lusa fonte do Comando Sub-regional de Viseu Dão Lafões.


Fogo em Penalva do Castelo continua muito ativo





Contactado pela Lusa, às 17h04, a mesma fonte da Proteção Civil adiantou que não havia ainda perspetiva para o fogo entrar em resolução, pois continuava "muito ativo".



O fogo, em zona de mato, teve início na segunda-feira, às 00h15, na localidade de Miuzela, Vila Cova do Covelo/Marreco, no concelho de Penalva do Castelo, distrito de Viseu.


A página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil informava, às 17h15, que estavam no terreno 217 operacionais, apoiados por 52 viaturas e três meios aéreos.


Sete pessoas morreram e 161 ficaram feridas devido aos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas.


A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabiliza cinco mortos, excluindo da contagem dois civis que morreram de doença súbita.


A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 121 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam mais de 100 mil hectares, 83% da área ardida em todo o território nacional.


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GNR detém mulher suspeita de incêndio florestal em Sabugal


A GNR anunciou hoje a detenção de uma mulher de 71 anos, na quarta-feira, suspeita de ser a autora de um incêndio florestal, na localidade de Ameais, no concelho de Sabugal, no distrito da Guarda, após queima de sobrantes.


GNR detém mulher suspeita de incêndio florestal em Sabugal





Numa nota de imprensa, o Comando Territorial da GNR da Guarda informa que, na sequência do incêndio florestal, os elementos do Serviço da Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) "realizaram de imediato diligências policiais que permitiram recolher informações e determinar as causas e a autoria do incêndio".




Fonte da GNR confirmou à agência Lusa, que a mulher provocou o incêndio quando realizava uma queima de sobrantes em terreno agrícola.
O alerta para o fogo não foi dado pela mesma, mas por avistamento de uma coluna de fumo, acrescentou a mesma fonte.



A detida, que se encontrava no local à chegada dos militares, foi constituída arguida e os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial da Guarda.



"A proteção de pessoas e bens, no âmbito dos incêndios rurais, continua a assumir-se como uma das prioridades da GNR, sustentada numa atuação preventiva e num esforço de patrulhamento nas áreas florestais", assume a GNR.



O Comando da GNR insiste que "as queimas e queimadas são das principais causas de incêndios em Portugal" e que estão interditas "sempre que se verifique um nível de perigo de incêndio rural 'muito elevado' ou 'máximo', estando dependente de autorização ou de comunicação prévia noutros períodos".



A Polícia Judiciária (PJ) já deteve pelo menos 29 pessoas por suspeitas de incêndio florestal em 2024, segundo dados fornecidos pela PJ, num registo próximo daquele que foi alcançado no mesmo período do ano passado.



De acordo com as informações facultadas à Lusa, os dados consolidados da PJ indicam 20 detidos até ao final de agosto, tendo, entretanto, o órgão de polícia criminal divulgado em setembro pelo menos outros nove comunicados de detenções de suspeitos pelo crime de incêndio florestal, em localidades tão diversas como Alvaiázere, Condeixa-a-Nova, Montalegre, Braga, Mondim de Basto, Loures, Tabuaço, Murça ou Vila Nova de Gaia, no dia 17 de setembro.



Os 29 detidos até à data ficam abaixo das 35 detenções efetuadas pela PJ por suspeitas de incêndio florestal entre janeiro e setembro de 2023, mas ainda restam cerca de duas semanas até ao final do mês, pelo que o número de detidos pode subir e alcançar o registo de 2023.



A agência Lusa pediu igualmente os dados das detenções por suspeitas do crime de incêndio florestal à GNR e à PSP no presente ano, mas até ao momento não obteve resposta destas forças de segurança.



Sete pessoas morreram e 161 ficaram feridas devido aos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas.



A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabiliza cinco mortos, excluindo da contagem dois civis que morreram de doença súbita.



A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 121 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam mais de 100 mil hectares, 83% da área ardida em todo o território nacional.



O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias e sexta-feira dia de luto nacional.



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Ucrânia disponibiliza avião de combate a fogos às autoridades portuguesas


A Ucrânia disponibilizou hoje um avião de combate a incêndios às autoridades portuguesas para enfrentar os fogos florestais que têm atingido o país nos últimos dias.


Ucrânia disponibiliza avião de combate a fogos às autoridades portuguesas






Numa mensagem divulgada na rede X, o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Andrii Sybiga, afirmou que "a Ucrânia está solidária com o seu amigo Portugal", e que observa "os socorristas portugueses na luta contra os incêndios florestais mortíferos".




Sob as instruções do Presidente Volodymyr Zelensky, "a Ucrânia ofereceu um avião de combate a incêndios ucraniano AN-32P, com uma equipa, para apoiar estes esforços", informou o chefe da diplomacia de Kiev.




Sete pessoas morreram e 161 ficaram feridas devido aos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas.




A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabiliza cinco mortos, excluindo da contagem dois civis que morreram de doença súbita.



A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 121 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam mais de 100 mil hectares, 83% da área ardida em todo o território nacional.



O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias e dia de luto nacional na sexta-feira pelas vítimas mortais que se registaram desde domingo.



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Fogos em Aveiro "completamente dominados"


Os incêndios que lavram em Oliveira de Azeméis, Sever do Vouga, Águeda e Albergaria-a-Velha, no distrito de Aveiro, estão "completamente dominados", disse hoje o Comandante Nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes.



Fogos em Aveiro completamente dominados






"O complexo de incêndios entre a Área Metropolitana do Porto e Aveiro -- Oliveira de Azeméis, Sever do Vouga, Águeda, Albergaria - está completamente dominado", afirmou André Fernandes, numa conferência de imprensa, na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Carnaxide, no concelho de Oeiras (Lisboa).


De acordo com o comandante, "houve várias reativações" destes fogos, "mas foram sendo dominadas ao longo do dia".



"O complexo de incêndios está dominado e estabilizado", reforçou.



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Três frentes ativas em São Pedro do Sul e uma quarta a entrar por Arouca


Três frentes estão ativas em São Pedro do Sul, uma "mais preocupante", perto de Sobral, além de outra, vinda de Arouca, disse o presidente da Câmara, acreditando, contudo, que o fogo seja controlado pela manhã.



Três frentes ativas em São Pedro do Sul e uma quarta a entrar por Arouca





Cerca das 19h30, o presidente do Município de São Pedro do Sul, Vítor Figueiredo, disse à agência Lusa que o incêndio que "herdou" do concelho vizinho de Castro Daire, também no distrito de Viseu, está agora com "uma frente nova a chegar de Arouca, município da Grande Área Metropolitana do Porto, que também foi atingido pelo incêndio de Castro Daire.



"Essa é uma frente que está muito perto de nós, depois tenho três ativas dentro do meu concelho: em Fujaco, freguesia de Sul, Gourim, em São Martinho das Moitas e Sobral/Mosteirinho, que é a que está a preocupar mais", descreveu.



Vítor Figueiredo adiantou que "não há populações em perigo, nem isoladas e as estradas estão todas reabertas" e que a frente na zona de Sobral "vai ser atacada nas próximas horas com um reforço de meios".



"Temos muitos meios, tanto de operacionais como de veículos, para podermos atacar essa frente de fogo. Neste momento, não está vento e se assim se mantiver estou convicto que até amanhã [sexta-feira] de manhã isto fica controlado. Só espero é que não venha o vento e que isto não mude e, infelizmente, tudo isso é possível", afirmou.



O presidente daquele município da região de Lafões disse que, por aquela hora, cerca das 19h30, os meios aéreos já tinham recolhido, "mas estão no terrenos [estavam] mais de 550 operacionais".



De acordo com o sítio na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, o incêndio que deflagrou na segunda-feira, em zona de mato no concelho de Castro Daire e atingiu São Pedro do Sul no dia seguinte, estava, pelas 19h45, a ser combatido por 412 operacionais, apoiados por 124 viaturas.



Sete pessoas morreram e 161 ficaram feridas devido aos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas.



A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabiliza cinco mortos, excluindo da contagem dois civis que morreram de doença súbita.




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Tarde de sobressalto em Vila Pouca de Aguiar devido a reativações


A presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar disse que hoje se viveu uma tarde de sobressalto com as várias reativações registadas no concelho.



Tarde de sobressalto em Vila Pouca de Aguiar devido a reativações






"A partir aproximadamente das 16h30 voltamos a este filme de terror. Em cada sítio que estamos começa uma frente de incêndio e este sobressalto outra vez quando se aproxima das localidades e das casas", afirmou Ana Rita Dias.


A autarca falava à agência Lusa em Raiz do Monte, aldeia que viu aproximar-se uma das frentes da reativação do fogo de Vreia de Jales, enquanto uma outra seguiu para Quintã.



"Também tivemos uma reativação em Soutelinho do Mezio, na freguesia de Telões, em que entretanto está dominada. Não está totalmente fechada porque estão lá meios para acabar com essa frente que se abriu durante a tarde", salientou.



Em Sabroso de Aguiar, acrescentou, o fogo ainda não está totalmente controlado. "Aqui não perto das habitações, mas agora no sentido de não passar para o concelho de Chaves. Também está com duas frentes, uma do lado de Sabroso e outra do lado de Freixeda", afirmou.



E continuou: - "Estamos apreensivos com o decorrer destas operações, porque o tempo não é estável, o vento também não está só num sentido, vai virando e, portanto, tudo pode acontecer com as condições meteorológicas que temos neste momento", frisou.



Ana Rita Dias realçou que hoje foi possível, no entanto, contar com o apoio dos meios aéreos, que foram acionados para os incêndios de Sabroso de Aguiar e de Vreia de Jales.



"Pedimos mais reforços por causa destas reativações e, de facto, foi uma mais valia termos aqui os meios aéreos para este combate inicial e, agora fazer, este trabalho de terreno com as corporações que temos aqui para nos apoiar", referiu.



Segundo a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), este incêndio de Vreia de Jales mobiliza, pelas 20h00, 46 operacionais e nove viaturas.



O incêndio em Sabroso de Aguiar mobilizava pelas 20h15 113 operacionais, 36 viaturas.



O alerta para o primeiro incêndio em Vila Pouca de Aguiar foi dado pelas 07h30 de segunda-feira em Bornes de Aguiar, e a situação foi-se agravando ao longo do dia, com mais três fogos em Sabroso de Aguiar, Telões e Vreia de Jales, com as chamas a manterem-se ativas até hoje.



Um relatório preliminar indica que os incêndios que deflagraram no concelho de Vila Pouca de Aguiar na segunda-feira queimaram uma área de cerca de 8.000 hectares de floresta, mato e propriedades agrícolas.



Ardeu uma habitação em Zimão, deixando um idoso desalojado, foram também atingidas cinco casas devolutas, vários armazéns agrícolas, um armazém industrial e uma estufa.



Sete pessoas morreram e 161 ficaram feridas devido aos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas.



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