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Portugal em chamas

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Baião. "Isto é um cenário dantesco e anormal. Uma tragédia"


O presidente da Câmara de Baião (Porto) disse hoje que o concelho enfrenta o maior incêndio de que há memória, num cenário dantesco e sensação de impotência, com milhares de hectares de área ardida.



Baião. Isto é um cenário dantesco e anormal. Uma tragédia






"Isto é um cenário dantesco e anormal. Temos vividos momentos dramáticos", comentou Paulo Pereira, em declarações à Lusa.




O autarca refere, sobretudo, que, em muitas situações, o socorro tem chegado 'in extremis' às populações ameaçadas pelas chamas.



"Felizmente ainda não tivemos vidas perdidas, como cheguei a temer ontem [segunda-feira]", anotou, enquanto agradecia aos bombeiros o trabalho que têm realizado, "apesar de exaustos".


Atualmente, prosseguiu, os dois incêndios evoluem rapidamente e um deles já consome floresta da serra da Aboboreira, uma área de paisagem protegida.



"É uma tragédia", insistiu.



Paulo Pereira lamenta a insuficiência de meios de combate, sobretudo aéreos, desde os primeiros momentos dos dois incêndios de grande dimensão que lavram no território concelhio. Defendeu que se tivessem atuado no início dos incêndios, as chamas não teriam atingido estas proporções.



Casas, veículos e outros bens têm sido consumidos pelas chamas nas últimas horas, tendo obrigado a retirar pessoas das zonas mais afetadas. Algumas escolas do concelho também estão encerradas.



Os ventos fortes, a reduzida humidade e as altas temperaturas são apontados como fatores que explicam o cenário que se observa no território.



O incêndio principal, que começou em Gôve, na segunda-feira, às 09:53, evoluiu rapidamente para várias freguesias, como Ancede, Santa Cruz do Douro, Ribadouro, Grilo, Santa Leocádia e Mesquinhata



Às 12:50 de hoje era combatido por 82 bombeiros, apoiado por 22 viaturas e um meio aéreo.



O segundo incêndio, que começou em Gestaçô, na segunda-feira, às 15:53, avançou para Viariz, Loivos do Monte e chegou à serra da Aboboreira, zona de paisagem protegida.



"Temos praticamente todo o concelho a arder", exclamou, manifestando-se impotente face à situação.



Entretanto, outros incêndios ativos em Marco de Canaveses e Amarante ameaçam juntar-se ao oriundo de Gestaçô, na serra da Aboboreira, alertou o presidente da câmara.



Pelo menos quatro pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo a região norte e centro do país, como Oliveira de Azeméis, Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga, distrito de Aveiro, destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.



Hoje de manhã, cerca das 09:30, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou mais de 140 ocorrências, envolvendo mais de 5.000 operacionais, apoiados por 1.600 meios terrestres e 21 meios aéreos.



A Proteção Civil estima que arderam pelo menos 10 mil hectares na Área Metropolitana do Porto e na região de Aveiro.




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Autarcas de Aveiro vão fazer levantamento dos danos para enviar ao Governo


Os autarcas do distrito de Aveiro vão fazer um levantamento dos danos dos incêndios, logo que as condições no território o permitam, para entregar ao Governo, revelou hoje o presidente da Câmara de Sever do Vouga.



Autarcas de Aveiro vão fazer levantamento dos danos para enviar ao Governo






À saída de uma reunião presidida pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, o presidente da Câmara de Sever do Vouga, Pedro Lobo, disse aos jornalistas que, após esse levantamento, o Governo irá definir os apoios aplicáveis, em diálogo com as autarquias.



"Da parte do Governo há disponibilidade em nos ajudar, seja ao município, seja aos particulares e às empresas que sofreram com estes fogos", disse.



Cabe às autarquias "trabalhar no sentido de fazer o levantamento de tudo o que está ardido, das habitações e das empresas", acrescentou.
Segundo Pedro Lobo, "é fundamental agilizar a recuperação".



"As empresas que arderam é fundamental que comecem a elaborar o mais depressa possível", referiu.




O autarca referiu-se concretamente à Zona Industrial das Talhadas, onde a intensidade das chamas impediu o acesso durante a madrugada, e que deverá visitar durante a tarde acompanhando o ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida.



"Vamos encontrar-nos já hoje na Zona Industrial de Talhadas no sentido de perceber qual é o rumo que temos que tomar a partir de agora", revelou.



Pedro Lobo referiu não existirem ainda condições para fazer o levantamento dos prejuízos porque existem ainda "muitos focos" de incêndio ativos no município.



"Assim que terminar esta situação do incêndio, nós começamos imediatamente a fazer o levantamento e há o compromisso da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) nos ajudar a fazer um levantamento de todas as necessidades e de todas as vias afetadas, para, juntamente com o Governo, perceber que apoios é que podemos ter", explicou.



O Governo alargou até quinta-feira a situação de alerta devido ao risco de incêndios, face às previsões meteorológicas, e anunciou a criação de uma equipa multidisciplinar para lidar com as consequências dos fogos dos últimos dias, coordenada pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, que teve hoje a sua primeira reunião em Aveiro.




Hoje de manhã, cerca das 09h30, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou mais de 140 ocorrências, envolvendo mais de 5.000 operacionais, apoiados por 1.600 meios terrestres e 21 meios aéreos.



A Proteção Civil estima que arderam pelo menos 10 mil hectares na Área Metropolitana do Porto e na região de Aveiro.



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Incêndios: Helicóptero reforçou combate em Vila Pouca de Aguiar


Um helicóptero e equipas de bombeiros e de sapadores florestais reforçaram ao final da manhã de hoje o combate aos incêndios no concelho de Vila Pouca de Aguiar, disse a presidente da câmara.



Incêndios: Helicóptero reforçou combate em Vila Pouca de Aguiar





"Chegou um helicóptero e em boa hora, porque estávamos numa situação preocupante aqui na zona industrial. Sei que está a chegar também uma brigada de bombeiros de Bragança para vir dar apoio e tivemos o reforço de sete equipas de sapadores florestais", afirmou Ana Rita Dias, num balanço feito pelas 11:30, em Sabroso de Aguiar.



Pelos três fogos ativos e oito frentes que lavram esta manhã no concelho espalham-se, segundo a autarca, cerca de 230 operacionais, um número que é classificado ainda como insuficiente.




A brigada proveniente de Bragança traz 15 bombeiros.



Desde segunda-feira, dia em que deflagraram os fogos em Vila Pouca de Aguiar, tanto a presidente da autarquia como o comandante dos bombeiros do concelho alertam para os meios insuficientes no combate e apelam ao reforço de homens e meios aéreos.



Os fogos lavram em zonas de pinhal e alguns ainda próximos de povoações.



"Temos populares e juntas de freguesias atentos e que estão a ajudar também no primeiro combate", salientou Ana Rita Dias, referindo que foram acionados os planos de cinco "Aldeias Seguras", que estão implementados no concelho, para pôr as populações em alerta e solicitar medidas de apoio em caso de necessidade.



Ana Rita Dias disse que as maiores preocupações estão centradas nas aldeias de Gouvães, Povoação, na zona industrial de Sabroso de Aguiar e na zona urbana de Vila Meã, que continua com vários focos de incêndio.



O vento forte, as projeções e reacendimentos vão ser, segundo a autarca, preocupações constantes ao longo do dia.



"Estamos todos em estado de alerta máximo porque os meios não são suficientes para as necessidades que, neste momento, sentimos no terreno", salientou.



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Três bombeiros mortos em Tábua. Carro foi apanhado pelas chamas


Trata-se de um bombeiro e duas bombeiras.


Três bombeiros mortos em Tábua. Carro foi apanhado pelas chamas






Três bombeiros da corporação de Vila Nova de Oliveirinha, Tábua, morreram hoje quando se deslocavam para um incêndio naquele concelho do distrito de Coimbra, disse o presidente da câmara.


"Não é oficial ainda, mas poderão ter falecido. Foram três [mortos]", disse Ricardo Cruz.



Fonte da Proteção Civil disse à Lusa que morreu um bombeiro e duas bombeiras, depois de o carro ter sido apanhado pelas chamas.




Segundo o presidente da Câmara de Tábua, o incêndio que lavra naquele município do norte do distrito de Coimbra teve origem no fogo que na segunda-feira eclodiu em Nelas e se estendeu a Carregal do Sal, no distrito de Viseu.




"A grande parte veio todo de Carregal do Sal. Um bocadinho antes do meio-dia [de hoje] começou a avançar por todo o concelho, este [incêndio] vai a todo o lado" explicou Ricardo Cruz.



O autarca precisou que as chamas lavram próximas das povoações de Póvoa de Midões e Vila do Mato.



Entretanto, em conferência de imprensa na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Oeiras, Lisboa, o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, deixou "sentidas condolências "ao corpo de bombeiros de Vila Nova de Oliveirinha, aludindo aos bombeiros "que deram a vida a combater o fogo".




"Esta equipa de combate estava em Nelas e aquilo que posso dizer é que há de ter sido surpreendida por uma frente de fogo", afirmou, salientando que "as circunstâncias do acidente ainda estão a ser avaliadas".



No combate às chamas em Tábua estavam envolvidos, pelas 13h40, 171 operacionais, apoiados por 49 viaturas e um meio aéreo. Também no distrito de Coimbra, na zona industrial de Coja, no concelho de Arganil, outro fogo mobilizava, pela mesma hora, 111 operacionais, 226 viaturas e três meios aéreos.



Com mais este acidente mortal, eleva-se para sete o número de mortos registado nos incêndios que lavaram no território nacional desde domingo.



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Contida propagação de fogo em zona urbana de Gondomar. Melres preocupa


O presidente da Câmara de Gondomar disse esta terça-feira que "está contida" a propagação para a área urbana do incêndio no concelho que mobiliza, neste momento, 230 operacionais, 52 veículos e um meio aéreo, mas admitiu que em Melres, a situação não está controlada.





Contida propagação de fogo em zona urbana de Gondomar. Melres preocupa






Num primeiro balanço, à saída da reunião da Comissão Distrital de Proteção Civil do Porto, entidade a que preside, Marco Martins admitiu que o incêndio, que lavra desde segunda-feira em Gondomar, esteve descontrolado, tendo "descambado completamente" em poucas horas.



"Em Gondomar, a situação descambou completamente no dia de ontem [segunda-feira]. Teve início às 12:30 de ontem [segunda-feira] e às 14:30 já estava completamente descontrolado. Neste momento, naquilo que é a propagação para área urbana, está contido, mas na zona alta, em Melres, a situação está ainda por controlar", avançou. O autarca assegurou ainda que "todos os meios disponíveis" estão no terreno, com a exceção dos meios aéreos que devido ao fumo não podem levantar.




"Nós tivemos já o helicóptero de Baltar (Paredes) de manhã que não conseguiu levantar, os alfas que vieram. Enquanto o fumo não levantar, é impossível", lamentou.



O fecho de escolas na zona alta do concelho, o impedimento de circulação na via rápida e um novo fogo, em Melres, marcam hoje o início do segundo dia de incêndios em Gondomar que obrigaram ainda, ao início da manhã, à retirada vários idosos suas casas em Covelo.



A situação ocorreu no lugar de Serra, num local onde, na altura, não havia bombeiros a combater o incêndio e visou proteger os idosos do avanço das chamas do fogo que na última madrugada chegou por Aguiar de Sousa, no concelho de Paredes, a Branzelo, em Gondomar.



No lugar há cerca de 50 casas rodeadas por um pinhal.



Segundo a página do Comando Sub-Regional da Área Metropolitana do Porto, pelas 12:45 o incêndio na área de S. Cosme, Valbom e Jovim mobilizava a 230 operacionais e 52 meios terrestres e um meio aéreo no terreno no município.



O comando da GNR fez também uma atualização e mantém-se o corte na Autoestrada (A) 43 nos dois sentidos na zona de Gondomar. Devido ao incêndio naquele concelho, a circulação automóvel está ainda impedida no EN101 entre Cavalinho e Mesão Frio e EN321 entre EN101 e Campelo.



Em declarações à Lusa, Marco Martins, apelou à população que use apenas fontes de informação oficial e que caso queira ajudar, não o faça através de grupos informais nas redes sociais, mas "leve alimentos aos quartéis".



Devido à situação nos concelhos de Baião, Paredes, Santo Tirso e Gondomar, foi hoje ativado o Plano Distrital de Emergência de Proteção Civil do Porto.





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Incêndios: Fogo em Coimbra assustou e fez lembrar terrível ano de 2005


A população acordou hoje mais calma na zona das Carvalhosas, às portas de Coimbra, depois do incêndio que atingiu a localidade ter entrado em fase de resolução, embora o vento forte faça temer reacendimentos.





Incêndios: Fogo em Coimbra assustou e fez lembrar terrível ano de 2005






O fogo começou naquela povoação da freguesia das Torres do Mondego às 16:18 de segunda-feira e dirigiu-se para a localidade de Lagoas, na freguesia de Ceira, chegando a mobilizar mais de 300 operacionais e uma centena de viaturas, além de cinco meios aéreos.



"Foram momentos de muita aflição, que nos fez lembrar o grande incêndio de há cerca de 20 anos", disse à agência Lusa Arminda Correia, de 77 anos, ainda assustada com os acontecimentos.



A septuagenária lembrou que no último grande incêndio, em setembro de 2005, foi a população que apagou as chamas e que, na altura, a localidade ficou sem água, energia e comunicações, o que não aconteceu desta vez.



O seu marido, Vítor Correia, um dos primeiros a chegar ao local das ignições, salientou que a preocupação foi proteger uma casa que estava nas imediações até os bombeiros chegarem.



"Havia dois focos de incêndio e as chamas já estavam com alguma intensidade, com o vento a lançar muitas projeções", adiantou à agência Lusa.



Segundo Vítor Correia, a direção do vento foi favorável para as chamas não se dirigirem para o núcleo habitacional da aldeia, pelo que este fogo não foi tão grave como o de 2005.



A proximidade das chamas levou Almerindo Assunção, proprietário de uma oficina na Estrada das Carvalhosas, já na freguesia de Ceira, a retirar na tarde de segunda-feira mais de 20 viaturas para um lugar seguro.



"O fogo andou a pouco mais de 100 metros da oficina e tive de retirar os carros e ainda andei a regar à volta do edifício para evitar projeções das fagulhas", referiu à Lusa.



A Escola Básica do 2.º e 3.º Ciclos de Ensino Básico de Ceira, que foi evacuada durante a tarde de segunda-feira, está fechada durante o dia de hoje e junto às instalações estão concentrados muitos meios operacionais.



A autoestrada 13 esteve cortada ao trânsito entre os nós de Coimbra e da A13-1, em Almalaguês, desde a tarde de segunda-feira até à madrugada de hoje.



Os prejuízos são apenas ao nível florestal, segundo os presidentes das Juntas de Freguesia de Torres do Mondego e de Ceira, que não têm conhecimento de outros danos causados pelo fogo.



O incêndio entrou em resolução na manhã de hoje, embora no local, às 12:15, ainda estivessem 255 operacionais, apoiados por 81 viaturas e um helicóptero.



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"Situação complexa". Proteção Civil prevê tarde e madrugada "difíceis"


O comandante nacional de emergência e proteção civil prevê para hoje uma tarde e madrugada com horas "difíceis e complicadas" no combate aos incêndios, considerando a "situação complexa" e "extrema em alguma áreas afetadas pelo fogo".



Situação complexa. Proteção Civil prevê tarde e madrugada difíceis






"Apelo a todos que mantenham a calma durante a tarde de hoje a madrugada vão ser horas difíceis e complicadas no âmbito do combate aos incêndios", disse André Fernandes, na conferência de imprensa realizada na Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) para fazer um ponto de situação dos fogos que lavram no norte e centro do país.



O comandante nacional apelou também "à redução de ignições" de incêndios, dando conta de que, entre as 20:00 de segunda-feira e as 07:00 de hoje, ou seja, durante a noite, se registaram 125 ocorrências de fogo.




"Este número não é comportável, significa que não estamos a adequar os nossos comportamentos àquilo que é o risco existente", salientou.




André Fernandes sublinhou igualmente que "a situação é complexa" e "extrema em algumas áreas afetadas pelo fogo", tendo "os incêndios um comportamento muito extremo".




"Boa parte destes incêndios não estão na capacidade de extinção, não significa isto que estejam descontrolados, significa isto que a estratégia que está a ser adotada é virada para a preservação da vida humana e dos bens, é isso que os meios no terreno estão a fazer", disse.




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Quase 20 mil hectares arderam (só) no distrito de Aveiro


Os incêndios que lavram desde domingo no distrito de Aveiro contabilizam quase 20 mil hectares de área ardida, de acordo com o sistema europeu de satélites Copernicus.





Quase 20 mil hectares arderam (só) no distrito de Aveiro






De acordo com o sistema Copernicus, que recorre a imagens de satélite com resolução espacial a 20 metros e 250 metros, a contabilização da área ardida, no total, desde segunda-feira, cifra-se em 19.815 hectares de área ardida.



Em causa está o território entre Oliveira de Azeméis (AMP), Albergaria-a-Velha e Águeda (Região de Aveiro), em que o sistema Copernicus contabiliza duas áreas, uma a sul, com 14.293 hectares, entre Albergaria-a-Velha e Águeda, e outra a norte, com 5.552, entre Albergaria e Oliveira de Azeméis.




Ainda em Oliveira de Azeméis, o sistema europeu registou um incêndio mais pequeno, com 96 hectares de área ardida, além de 39 perto da zona industrial de Aveiro.



Já na Área Metropolitana do Porto, o maior incêndio registado pelo sistema Copernicus foi o que deflagrou segunda-feir entre Santo Tirso (Área Metropolitana do Porto) e Paços de Ferreira (Tâmega e Sousa), com 555 hectares de área ardida.



No incêndio de Gondomar, também na AMP, a área ardida registada pelo sistema europeu Copernicus chega a 398 hectares.



As captações do sistema Copernicus foram feitas entre a tarde de segunda-feira e a madrugada de hoje, pelo que a área ardida poderá já ter aumentado, inclusive noutras georafias dentro das sub-regiões.




Pelo menos sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo a região Norte e Centro do país, como Oliveira de Azeméis, Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga, distrito de Aveiro, destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.




As mais recentes vítimas são três bombeiros que morreram hoje num acidente quando se deslocavam para um incêndio em Tábua, distrito de Coimbra.



Hoje, às 13:30, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registava 127 ocorrências, envolvendo mais de 5.400 operacionais, apoiados por 1.700 meios terrestres e 25 meios aéreos.



Desde domingo, as chamas chegaram aos distritos do Porto, em Gondomar, de Braga, em Cabeceiras de Basto, Vila Real, em Vila Pouca de Aguiar, de Viseu, em Penalva do Castelo e Nelas (com seis feridos), e de Castelo Branco, em Louriçal do Campo. Mas foi o distrito de Aveiro, com 10 mil hectares já ardidos, o centro dos maiores focos de incêndio, em Oliveira de Azeméis, Sever do Vouga, Albergaria-a-Velha e Águeda.




O Governo alargou até quinta-feira a situação de alerta devido ao risco de incêndios, face às previsões meteorológicas, e anunciou a criação de uma equipa multidisciplinar para lidar com as consequências dos fogos dos últimos dias, coordenada pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, que teve hoje a sua primeira reunião em Aveiro.





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Governo promete "apoios abundantes" para recuperar habitações


O ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, prometeu hoje "apoios públicos abundantes" para a recuperação de casas destruídas pelos incêndios nas regiões Norte e Centro do país, que poderão chegar a 85% do custo da reparação.



Incêndios. Governo promete apoios abundantes para recuperar habitações






No final de uma reunião com autarcas do distrito de Aveiro, cujos territórios foram ou estão a ser fustigados pelos incêndios, Castro Almeida considerou que a prioridade é que as pessoas possam reconstruir as suas casas e as empresas afetadas possam voltar a laborar "quanto antes".



No caso das unidades fabris consumidas pelo fogo, em especial nas zonas de Talhadas (Sever do Vouga) e Albergaria-a-Velha, o ministro disse que o tipo de apoios será diferente, já que as empresas habitualmente têm seguros para estas situações.




Castro Almeida admitiu que poderá haver recurso a fundos europeus para fazer face aos prejuízos dos incêndios, o que poderá passar pela sua reprogramação.




Já quanto às habitações, que estimou em cerca de 60 a 70 entre os concelhos de Sever do Vouga, Águeda e Albergaria-a-Velha, serão as autarquias a liderar o processo de recuperação, auxiliadas pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional.



"Cada caso é um caso", disse, para adiantar que poderão haver obras de reabilitação feitas diretamente pelos particulares, como também serem as câmaras a fazê-las.



"Vai haver fundos públicos abundantes, que deverá ser um valor aproximado de 85% do custo da reparação", disse.



"Não é um valor que esteja ainda fechado, mas será dessa ordem", esclareceu, acrescentando que "vai ser um apoio público muito substancial".



Já quanto às empresas, que estão no seu roteiro para visitar durante a tarde, Castro Almeida disse que têm uma natureza diferente e o apoio terá outra configuração.




"Normalmente as empresas já têm seguros e aqui vamos poder envolver fundos europeus, mas temos que avaliar globalmente a situação, porque pode ser preciso fazer uma reprogramação", declarou.



Pelo menos sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo a região norte e centro do país, como Oliveira de Azeméis, Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga, distrito de Aveiro, destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.



As mais recentes vítimas são três bombeiros que morreram hoje num acidente quando se deslocavam para um incêndio em Tábua, distrito de Coimbra.



Hoje, às 13:30, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registava 127 ocorrências, envolvendo mais de 5.400 operacionais, apoiados por 1.700 meios terrestres e 25 meios aéreos.



A Proteção Civil estima que arderam pelo menos 10 mil hectares na Área Metropolitana do Porto e na região de Aveiro.





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Evacuadas oito quintas em Oliveira do Hospital devido às chamas


Oito quintas situadas na encosta do rio Mondego em Oliveira do Hospital estão a ser evacuadas devido ao aproximar das chamas do incêndio que teve início em Nelas, disse hoje à agência Lusa o presidente da Câmara.



Evacuadas oito quintas em Oliveira do Hospital devido às chamas






Segundo Francisco Rolo, o incêndio que entrou "pouco depois das 14:00" em Oliveira do Hospital, teve início em Folhadal, concelho de Nelas, distrito de Viseu, e alastrou para Carregal do Sal, também distrito de Viseu, e Tábua, no distrito de Coimbra.




"O incêndio atravessou o rio Mondego, pela ponte da Atalhada e agora está a subir a encosta. Estamos a reforçar os meios de combate para evitar que se propague no nosso concelho e estamos a evacuar as quintas da encosta", adiantou o autarca.



Francisco Rolo disse que existem naquela encosta "oito quintas, estão todas a ser evacuadas", o que perfaz "cerca de 20 pessoas, que estão a ser encaminhadas para o ponto de abrigo preparado em Fiais da Beira", na sede da União Fialense.



Segundo o autarca, "as pessoas que ali habitam há algum tempo são todas estrangeiras, nomeadamente de origem irlandesa, inglesa e holandesa", oriundas essencialmente de países europeus.



Este incêndio, com origem pelas 11:53 de segunda-feira, em Folhadal, mobilizava, pelas 16:00, 341 operacionais, apoiados por 94 veículos e cinco meios aéreos.



Na mesma ocoasião, o Comando Sub-regional Viseu Dão Lafões mobilizava também no concelho de Castro Daire, 170 operacionais apoiados por 46 veículos e três meios aéreos no combate ao incêndio com início pelas 21:23 de segunda-feira em Soutelo, freguesia de Mões.



Continua ativo o incêndio que deflagrou em Miuzela, concelho de Penalva do Castelo, pelas 00:15 de segunda-feira, que se propagou ao concelho vizinho de Mangualde, mobilizando 166 operacionais com 47 veículos e dois meios aéreos.



Segundo o Comando Territorial de Viseu da Guarda Nacional Republicana (GNR), estão cortadas ao trânsito, devido aos incêndios, as seguintes vias em Castro Daire: A24, entre Mamouros e Viseu, EN2, entre Mamouros e Ribolhos e EN228, entre Fermontelos e Figueiredo de Alva.



No distrito de Viseu estão ainda cortadas a A25, entre Mangualde e Chãs de Tavares, o Itinerário Complementar 12 (IC12) em Nelas e Carregal do Sal e as EN 16, 231 e 329, em Mangualde, Nelas e Penalva do Castelo.



O incêndio em Mangualde provocou uma vítima mortal, durante a noite, de doença súbita, confirmou hoje à Lusa fonte da Proteção Civil.



Segundo fonte do Comando Sub-Regional Viseu Dão Lafões, a habitação não ardeu.



Segundo os presidentes das câmaras de Nelas, Mangualde e Penalva do Castelo "há registo de casas de habitação queimadas e alfaias agrícolas", mas nenhum dos autarcas conseguiu ainda contabilizar os respetivos números.



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PJ deteve cadastrado suspeito de atear fogo em Aveiro


A Polícia Judiciária (PJ) deteve, fora de flagrante delito, um homem, de 55 anos, suspeito de ter ateado um incêndio florestal na madrugada de domingo em Cacia, Aveiro, informou hoje aquele órgão de polícia criminal.


PJ deteve cadastrado suspeito de atear fogo em Aveiro



Em comunicado, a PJ esclareceu que o detido "revela uma propensão para a repetição do comportamento incendiário, tendo inclusive cumprido já pena de prisão pelo mesmo tipo de crime".


Segundo a Judiciária, o incêndio, que ocorreu numa zona de extensa mancha florestal, tendo nas proximidades várias habitações e instalações industriais, foi provocado "com recurso a chama direta" e "só não atingiu grandes dimensões graças à pronta deteção e combate do mesmo".




A PJ refere ainda que o agora detido "é também suspeito de, num passado recente, ter ateado, nas proximidades, pelo menos outros dois fogos, designadamente no Monte do Paço e em Mataduços".



A mesma nota refere que não foi possível determinar qualquer motivação racional ou explicação plausível para a prática dos factos em investigação.



O suspeito, que foi detido com a colaboração da GNR, vai ser presente a primeiro interrogatório para a eventual aplicação de medidas de coação.



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Autarcas esperam autoridade para agir onde terrenos não são limpos


O presidente da Câmara de Aveiro, Ribau Esteves, disse hoje que se pede que "este Governo seja diferente", dando aos autarcas "autoridade para agir" onde os terrenos não são limpos.


Autarcas esperam autoridade para agir onde terrenos não são limpos





"Pressionámos todos para que este seja um Governo diferente e seja capaz de nos permitir agir rapidamente no terreno", declarou Ribau Esteves à saída de uma reunião de autarcas do distrito com membros do Governo.



Ribau Esteves lembrou que já leva 27 anos como autarca e que o presidente da Câmara de Águeda, igualmente na reunião, também já é autarca há duas décadas e com muita experiência da realidade no terreno.



"O Governo ouviu bem, tomou nota de tudo e este diálogo vai seguramente continuar com outros autarcas do país, porque é preciso que o Governo nos ouça de uma vez por todas, porque nós precisamos é autoridade e capacidade para atuar", comentou.



O presidente da Câmara de Aveiro considerou que existe excesso de burocracia e deu o exemplo do incumprimento na limpeza dos terrenos.



"A nossa capacidade de agir é limitadíssima: notificamos, depois temos audiência dos interessados, aplicamos a decisão final", relatou.



No entanto, prosseguiu, "a pessoa tem recurso ainda para dentro da câmara e, se não concordar, arranja advogado e recorre para Tribunal, com efeito suspensivo. Isto tem que acabar!".



Segundo o autarca, há também "situações em que não é possível cumprir" a legislação, por não se conseguir identificar os proprietários de um terreno.



"Vamos à Conservatória, damos 30 voltas e não se consegue", descreveu.



Pelo menos sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo a região Norte e Centro do país, como Oliveira de Azeméis, Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga, distrito de Aveiro, destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.



As mais recentes vítimas são três bombeiros que morreram hoje num acidente quando se deslocavam para um incêndio em Tábua, distrito de Coimbra.



Hoje, às 13:30, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registava 127 ocorrências, envolvendo mais de 5.400 operacionais, apoiados por 1.700 meios terrestres e 25 meios aéreos.



A Proteção Civil estima que arderam pelo menos 10 mil hectares na Área Metropolitana do Porto e na região de Aveiro.



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Autarcas esperam autoridade para agir onde terrenos não são limpos


O presidente da Câmara de Aveiro, Ribau Esteves, disse hoje que se pede que "este Governo seja diferente", dando aos autarcas "autoridade para agir" onde os terrenos não são limpos.

Autarcas esperam autoridade para agir onde terrenos não são limpos


Falar é fácil, enviei um mail a este Sr. para que mandasse limpar um terreno cheio de vegetação seca ao lado da casa onde vivo, não respondeu nem agiu, depois vem falar deste assunto, em minha opinião não tem qualquer autoridade para se expressar sobre o assunto.
Primeiro é preciso agir e dar o exemplo, não se deve exigir aos outros aquilo que não fazemos.
Foi apenas um aparte pois achei curiosas estas declarações só por virem de quem vêm.

Ainda o ano passado a GNR levantou um auto à camara governada por este Sr. precisamente por falta de limpeza de terrenos pertencentes à autarquia.
 

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Fogo em Barcelos corta A28 entre Apúlia e Póvoa de Varzim


O trânsito na autoestrada 28 (A28) está cortado entre Apúlia (Esposende) e Póvoa de Varzim (Porto), devido a um incêndio que deflagrou pelas 13h03 em Barqueiros, Barcelos, disse fonte da concessionária daquela autoestrada.


Fogo em Barcelos corta A28 entre Apúlia e Póvoa de Varzim





Segundo a fonte, o corte é nos dois sentidos, estando o trânsito a ser desviado por estradas alternativas.



A fonte disse que o fumo está a provocar grandes problemas de visibilidade.



O corte ocorreu pelas 15h20 no sentido sul-norte e pelas 15h45 no sentido inverso.



O fogo está a consumir uma zona de mato, estando 68 bombeiros no combate às chamas, apoiados por 22 viaturas.


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Câmara de Arganil vai evacuar duas aldeias por causa de fogo em Coja


A Câmara de Arganil, no interior do distrito de Coimbra, prepara-se para evacuar duas aldeias na freguesia de Coja e Barril do Alva, por causa de um incêndio que lavra desde as 11h39 de hoje.


Câmara de Arganil vai evacuar duas aldeias por causa de fogo em Coja





A informação foi avançada à agência Lusa pelo presidente da Câmara de Arganil, Luís Paulo Costa.


Segundo o autarca, o fogo lavra relativamente próximo da zona industrial de Coja e do centro da vila, principalmente das aldeias de Salgueiral e Medas, de onde vão ser retiradas 30 pessoas no total.



O incêndio tem uma frente ativa, mas "o vento pode torná-lo imprevisível", salientou o presidente da Câmara de Arganil.



As chamas evoluem num povoamento florestal maioritariamente constituído por eucaliptal, com várias manchas de acácia e poucos pinheiros.



Às 15h55, o combate mobilizava 143 operacionais, apoiados por 35 viaturas e cinco meios aéreos.



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A24 novamente cortada em Vila Pouca de Aguiar


A Autoestrada 24 (A24), que reabriu hoje pelas 20h00 depois de encerrada ao trânsito desde segunda-feira, foi novamente encerrada nos troços entre Vila Pouca de Aguiar e Vidago e Fortunho e Vidago, adiantou a GNR.


A24 novamente cortada em Vila Pouca de Aguiar





Fonte do Comando Territorial da GNR de Vila de Real disse à Lusa que o troço da A24 entre Vila Pouca de Aguiar e Vidago foi encerrado pelas 20h50, estando já as autoridades a proceder ao encerramento do segundo troço entre Fortunho e Vidago.




A A24, que liga Viseu a Chaves, foi reaberta pelas 20:00 depois de encerrada ao trânsito desde segunda-feira na sequência de um incêndio que lavra em Vila Pouca de Aguiar, no distrito de Vila Real.



Segundo a GNR, a Estrada Nacional2 (EN2) está também cortada entre Carriça e Samardã.



Em Vila Pouca de Aguiar lavram neste momento dois incêndios, um em Bornes de Aguiar que contava, pelas 21:15, com 111 operacionais, apoiados por 34 meios, e outro em Vreia de Jales, que estava a ser combatido por 94 operacionais, apoiados por 27 meios.



O fogo lavra em Vila Pouca de Aguiar desde as 07:36 de segunda-feira.



Sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país.
Os fogos destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.



As mais recentes vítimas são três bombeiros que morreram hoje num acidente quando se deslocavam para um incêndio em Tábua, no distrito de Coimbra.



A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 62 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro, atingidas pelos incêndios desde o fim de semana, já arderam 47.376 hectares.



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Fogo em Mangualde com duas frentes ativas com "grande intensidade"


O incêndio no concelho de Mangualde está com duas frentes ativas com "grande intensidade" e há duas freguesias na linha de fogo, disse à agência Lusa o presidente da Câmara, Marco Almeida.



Fogo em Mangualde com duas frentes ativas com grande intensidade





"Temos atualmente [cerca das 20:00] duas frentes ativas com grande intensidade a propagarem em zona florestal e a dirigirem-se para duas localidades", uma em Santiago de Cassurrães e outra em Freixiosa", afirmou o autarca.




Marco Almeida disse ainda que o incêndio, "para já não ameaça o concelho de Nelas, está na direção de Gouveia, pela serra, embora a muitos quilómetros de distância".



O presidente da autarquia adiantou, por outro lado, que esta quarta-feira as escolas do concelho vão manter-se fechadas, à semelhança do que sucedeu hoje.



Este fogo deflagrou em Miuzela, concelho de Penalva do Castelo (distrito de Viseu), pelas 00:15 de segunda-feira, e propagou-se para Mangualde, mobilizando, cerca das 20:30, 168 operacionais e 46 veículos.



Pela mesma hora, o Comando Sub-regional Viseu Dão Lafões mobilizava para o fogo que eclodiu pelas 11:53 de segunda-feira no Folhadal, concelho de Nelas, 331 operacionais, apoiados por 94 veículos.



Este incêndio de Nelas alastrou aos concelhos vizinhos de Carregal do Sal, no distrito de Viseu, e aos municípios de Tábua e Oliveira do Hospital, no distrito de Coimbra.



Ainda no distrito de Viseu, no concelho de Castro Daire, o fogo com origem pelas 21:23 de segunda-feira, em Soutelo, freguesia de Mões, mobilizava, pelas 20:30, 208 operacionais, apoiados por 59 veículos.



Segundo o Comando Territorial de Viseu da Guarda Nacional Republicana (GNR), estão cortadas ao trânsito, devido aos incêndios, as seguintes vias em Castro Daire: A24, entre Mamouros e Viseu, EN2, entre Mamouros e Ribolhos e EN228, entre Fermontelos e Figueiredo de Alva.



No distrito de Viseu estão ainda cortadas a A25, entre Mangualde e Chãs de Tavares, o Itinerário Complementar 12 (IC12) em Nelas e Carregal do Sal e as EN 16, 231 e 329, em Mangualde, Nelas e Penalva do Castelo.



O incêndio em Mangualde provocou uma vítima mortal, durante a noite, de doença súbita, confirmou hoje à Lusa fonte da Proteção Civil. Segundo fonte do Comando Sub-Regional Viseu Dão Lafões, a habitação não ardeu.



Segundo os presidentes das câmaras de Nelas, Mangualde e Penalva do Castelo "há registo de casas de habitação queimadas e alfaias agrícolas", mas nenhum dos autarcas conseguiu ainda contabilizar os respetivos números.



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GNR fez sete detenções por crime de incêndio florestal desde sábado


Desde o início do ano, contam-se 33 detenções neste âmbito, pela GNR.


GNR fez sete detenções por crime de incêndio florestal desde sábado






A Guarda Nacional Republicana (GNR) fez sete detenções pelo crime de incêndio florestal, entre sábado, 14 de setembro, e a madrugada desta terça-feira, 17 de setembro. As detenções aconteceram nas regiões de Leiria, Castelo Branco, Porto e Braga.



Em comunicado, a GNR explica que "tem reforçado o patrulhamento, as ações de vigilância e deteção de incêndios, procurando responder de forma efetiva às condições atmosféricas adversas, em virtude de agravamento do perigo de incêndio, aumento das temperaturas, vento forte e a diminuição da humidade relativa do ar".



Os sete detidos desde sábado são os seguintes:




  • Um detido em Pombal, masculino de 75 anos por crime de incêndio florestal;
  • Um detido em Póvoa do Lanhoso, masculino de 48 anos por crime de incêndio florestal;
  • Um detido em Malpica do Tejo, masculino de 61 anos por crime de incêndio florestal;
  • Um detido em Pombal, masculino de 36 anos por crime de incêndio florestal;
  • Um detido em S. Mamede, Leiria, masculino de 38 anos por crime de incêndio florestal dolo;
  • Dois detidos em Campo, Valongo, dois cidadãos masculinos de 48 e 64 por crime de incêndio florestal.


Desde o início do ano, foram realizadas um total de 33 detenções pelo mesmo crime.


"O uso negligente do fogo constitui uma das causas mais relevantes nos incêndios já investigados durante este ano, pelo que os cidadãos devem abster-se de recorrer a qualquer tipo de uso do fogo, incluindo a utilização de maquinaria em espaços florestais", lê-se na nota informativa da GNR.


Sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo a região norte e centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real e Viseu, destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.



As mais recentes vítimas são três bombeiros que morreram hoje num acidente quando se deslocavam para um incêndio em Tábua, no distrito de Coimbra.



A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 62 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro, atingidas pelos incêndios desde o fim de semana, já arderam 47.376 hectares.



O Governo alargou até quinta-feira a situação de alerta devido ao risco de incêndios, face às previsões meteorológicas, e anunciou a criação de uma equipa multidisciplinar para lidar com as consequências dos fogos dos últimos dias, coordenada pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, que teve hoje a sua primeira reunião em Aveiro.




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Mais de 5.500 operacionais combatiam 140 fogos às 3h30


Mais de 5.500 operacionais, apoiados por 1.800 meios terrestres, continuavam às 03:30 a combater 140 fogos em Portugal Continental, de acordo com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).



Mais de 5.500 operacionais combatiam 140 fogos às 3h30






Às 03:30 estavam ativos 140 incêndios no território continental que eram combatidos por 5.537 operacionais, segundo a informação disponível na página oficial da ANEPC na Internet.



Os fogos que lavram há vários dias no distrito de Aveiro continuam a ser os que mobilizam mais operacionais e meios.



Em Sever do Vouga, mantinham-se ativos dois incêndios.



O fogo que deflagrou às 02:17 de domingo estava a ser combatido por 322 operacionais, apoiados por 102 meios terrestres. Já o que teve início pelas 15:00 do mesmo dia mobilizava 291 operacionais, apoiados por 94 veículos.



Não muito longe, em Albergaria-a-Velha, o incêndio que deflagrou às 07:20 de segunda-feira mobilizava 406 operacionais, assistidos por 125 meios terrestres.



O incêndio que deflagrou no domingo, pelas 15:00, no concelho de Oliveira de Azeméis, estava a ser combatido por 400 operacionais, apoiados por 149 veículos.



No distrito de Viseu são três os fogos que mobilizam mais operacionais e meios.



O fogo que lavra em Nelas desde as 11:53 de segunda-feira era combatido por 261 operacionais, apoiados por 75 veículos.



Já o incêndio que começou pelas 21:30 de segunda-feira em Castro Daire mobilizava 303 operacionais, assistidos por 92 meios terrestres.



O fogo de Penalva do Castelo, que deflagrou às 00:15 de segunda-feira, era combatido por 157 operacionais, apoiados por 43 veículos.



No distrito de Coimbra, os incêndios que deflagraram na terça-feira em Arganil e Tábua são os que mobilizam mais operacionais e meios.



O fogo que começou às 10:39 em Tábua era combatido por 254 operacionais, apoiados por 83 meios terrestres. Já o que começou às 11:39 em Arganil era combatido por 166 operacionais, apoiados por 55 veículos.



O incêndio de Arganil, que chegou a ter três frentes ativas e obrigou à evacuação do Centro de Recolha Animal e das aldeias de Salgueiral e Medas, entrou em resolução às 23:01 de terça-feira.



Mais a Norte, no distrito do Porto, o incêndio que deflagrou pelas 13:00 de segunda-feira em Gondomar era combatido por 184 operacionais, assistidos por 40 meios terrestres.



Perto das 00:00 de hoje, algumas habitações na zona de Branzelo, em Melres, concelho de Gondomar, foram evacuadas e a população retirada devido aos incêndios, avançou à Lusa o comando-geral da GNR.



Ainda no Porto, o fogo que começou em Paredes pelas 05:20 de terça-feira, mobilizava 148 operacionais, apoiados por 47 veículos.



Os fogos que lavram em Vila Pouca de Aguiar, no concelho de Vila Real, um desde as 07:36 de segunda-feira e outro desde as 18:35 do mesmo dia, eram combatidos por 86 operacionais, apoiados por 28 meios terrestres, e 69 operacionais assistidos por 22 veículos, respetivamente.



O comandante de serviço da ANEPC, em declarações à Lusa pelas 00:00 de hoje, referiu que aquela entidade está "a acompanhar 29 ocorrências em incêndios ativos, alguns com a situação normalizada".



"Não há acréscimo de meios. O vento é sempre uma condicionante, mas as operações estão a ser monitorizadas", afirmou.



Sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país, e que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.



A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 62 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro, atingidas pelos incêndios desde o fim de semana, já arderam 47.376 hectares.



O Governo já declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias.




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Incêndios em Cabeceiras de Basto foi dominado pelas 2h00


O incêndio que deflagrou na noite de segunda-feira em Cabeceiras de Basto, no distrito de Braga, foi considerado dominado às 02:00, avançou à Lusa a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).



Incêndios em Cabeceiras de Basto foi dominado pelas 2h00






"Ficou dominado às 02:00", indicou fonte do Comando Sub-Regional do Ave da ANEPC, acrescentando que os operacionais continuam os trabalhos no local.



De acordo com a página da ANEPC, pelas 03:15, estavam destacados 77 operacionais, apoiados por 26 viaturas.



Num balanço feito à agência Lusa, pelas 18:50 de terça-feira, o comandante sub-regional do Ave, Rui Costa, disse que o incêndio deflagrou na noite de segunda-feira nas freguesias de Gondiães e Vilar de Cunhas e chegou a cercar a aldeia de Samão, obrigando os moradores a refugiarem-se num abrigo previamente definido no âmbito do Programa Aldeias Seguras.



O outro incêndio que preocupa a Proteção Civil na região do Ave é o que lavra desde as 16:20 de segunda-feira, e que teve início em Rendufinho, Monte de S. Mamede, estando, pelas 03:15, a ser combatido por 46 operacionais apoiados por 15 viaturas.



Pelo menos sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo a região norte e centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real e Viseu, destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.



As mais recentes vítimas são três bombeiros que morreram na terça-feira num acidente quando se deslocavam para um incêndio em Tábua, distrito de Coimbra.



A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 62 mil hectares, de acordo com o sistema europeu Copernicus, que mostra que na região norte e centro, atingida pelos incêndios desde o fim de semana, já arderam 47.376 hectares.




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Combate às chamas em Gondomar complicado e fogo com várias frentes


O presidente da Câmara de Gondomar, Marco Martins, afirmou esta madrugada estar difícil o combate aos incêndios que lavram naquele concelho do distrito do Porto e que são várias as frentes ativas.



Combate às chamas em Gondomar complicado e fogo com várias frentes






À Lusa, o autarca reforçou que "a situação está complicada" e que o fogo "está em várias frentes" do concelho.



Algumas habitações na zona de Branzelo, em Melres, concelho de Gondomar, foram evacuadas e a população retirada devido à proximidade das chamas, avançou à Lusa o comando-geral da GNR.


A GNR não conseguiu, no entanto, precisar quantas habitações foram abandonadas.


Contactada pela Lusa, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) avançava, pelas 00:50, que uma casa tinha ardido naquela zona, dizendo desconhecer se seria uma primeira habitação.


De acordo com a página da ANEPC, pelas 03:00, as chamas eram combatidas por 186 operacionais, apoiados por 42 viaturas.


Ao início da noite, Marco Martins, tinha dito à Lusa que as zonas de Melres e do Covelo eram as mais preocupantes no concelho.


Ao final da tarde, o autarca afirmou também que a participação de meios aéreos, prevista para o dia de hoje, no combate aos incêndios que lavram no concelho irá depender do comportamento do vento durante a noite.


"A participação de meios aéreos no combate às chamas na quarta-feira vai depender para onde o vento empurrar o fumo durante a noite", explicou o autarca, à margem de um balanço sobre a evolução dos incêndios em Gondomar.


Marco Martins referiu ainda a previsão de um comportamento positivo do vento para as horas seguintes, afirmando ser "fundamental que houvesse, não só em Gondomar, como em Baião, Marco de Canaveses e em Santo Tirso, para os meios aéreos poderem atuar [hoje], porque eles já cá estiveram várias vezes, mas não conseguem atuar porque não têm teto nem condições de segurança".



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Fogo em Albergaria-a-Velha "praticamente todo fechado"


O coordenador municipal da Proteção Civil de Albergaria-a-Velha, João Oliveira, avançou hoje que o incêndio está "praticamente todo fechado" e que mais de 40 casas foram afetadas pelas chamas.



Fogo em Albergaria-a-Velha praticamente todo fechado





Em declarações à Lusa, João Oliveira afirmou que o incêndio está "praticamente todo fechado", apesar de alguns reacendimentos que estão a ser prontamente a ser combatidos pelos bombeiros.



De acordo com o responsável, o balanço feito pelos serviços aponta para cerca de 40 habitações afetadas pelas chamas.



"A situação está muito mais calma", indicou, avançando também que no Pavilhão Municipal de Albergaria-a-Velha, que foi transformado em dormitório, "já não está ninguém".



O presidente da Junta de Freguesia de Ossela, onde, pela meia-noite, mais de 50 pessoas foram retiradas das suas habitações devido à proximidade das chamas, assegurou à Lusa que as pessoas já se encontram em segurança.



Alguns moradores vão pernoitar na junta de freguesia e outros já encontraram abrigo em casa de familiares, acrescentou José Santos.



Também em declarações à agência Lusa ao final da noite de terça-feira, o presidente da Câmara de Sever do Vouga, Jorge Almeida, afirmou que duas frentes do incêndio estavam a gerar mais preocupação, mas disse estar confiante que a situação iria melhorar se o vento não se agravasse.



Num balanço realizado às 19:30 no posto de comando distrital em Oliveira de Azeméis, o segundo comandante da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Mário Silvestre, afirmou que os bombeiros conseguiram dominar algumas das frentes dos quatro incêndios que lavram em Sever do Vouga, Albergaria-a-Velha, Oliveira de Azeméis e Águeda, no distrito de Aveiro, mas que a situação se mantinha complicada, apesar de as condições serem "mais favoráveis" do que na segunda-feira.



De acordo com a página da ANEPC, pelas 02:15, os quatro incêndios eram combatidos por 1.410 operacionais, apoiados por 468 viaturas.



Pelo menos sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo a região norte e centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real e Viseu, que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.



As mais recentes vítimas são três bombeiros que morreram na terça-feira, num acidente, quando se deslocavam para um incêndio em Tábua, distrito de Coimbra.



A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 62 mil hectares, de acordo com o sistema europeu Copernicus, que mostra que na região norte e centro, atingida pelos incêndios desde o fim de semana, já arderam 47.376 hectares.



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Fogo em Arouca? Bombeiros falam de situação gravíssima e incontrolável


O incêndio que deflagrou terça-feira em Castro Daire alastrou a Arouca por volta das 23h00 e está esta madrugada a criar uma situação gravíssima e incontrolável no concelho vizinho, dizem fontes municipais.


Fogo em Arouca? Bombeiros falam de situação gravíssima e incontrolável





"Isto está incontrolável e eu só tenho aqui os meus homens de Arouca", disse à Lusa, às 01:30, o comandante dos Bombeiros de Arouca, José Gonçalves, num estado de agitação que não lhe permitiu avançar mais dados sobre as operações nesse município do distrito de Aveiro e da Área Metropolitana do Porto.


Vinte minutos depois, outra fonte dos bombeiros adiantava, a partir do quartel: "Só agora é que aqui estão a chegar homens de outras corporações, mas podemos dizer que, mesmo com eles, a situação é gravíssima".



Com os 90 bombeiros da corporação de Arouca e os que que se lhes juntaram para ajudar no combate ao fogo, às 02:00 já estavam no terreno cerca de 100 homens.



Às 03:00, o portal da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil continuava a indicar que ao incêndio iniciado em Castro Daire, na zona de Moção, estavam afetos apenas 62 operacionais e 16 veículos.



"Pode ser uma falha técnica ou excesso de trabalho, mas o que sabemos é que em Arouca as chamas estão a avançar a grande velocidade e há muitas zonas habitacionais já cercadas pelo fogo", refere a fonte dos bombeiros.



Classificado como Geoparque da UNESCO, o concelho estende-se por 322,11 quilómetros quadrados e 85% do território é área florestal. Com temperaturas altas e vento forte, essa mancha verde está a facilitar a rápida propagação do fogo, que, chegando de Castro Daire, se disseminou "por uma frente muito extensa, prolongando-se, para um lado, até Alvarenga e, para o outro, até Regoufe", disseram os bombeiros.



As zonas apontadas como mais críticas são os núcleos habitacionais de Alvarenga, Covêlo de Paivó, Janarde e Ponte de Telhe, onde a ameaça levou a Câmara de Arouca a acionar o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil.



O procedimento em causa implica preparar alternativas para o caso de serem necessárias evacuações.



A presidente da autarquia, Margarida Belém, diz que essa eventualidade já está acautelada: "Se as famílias a viver nas zonas de maior risco tiverem que deixar as suas casas por uma questão de segurança, já temos o pavilhão da Escola EB1 de Alvarenga preparado para as receber".




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Águeda. Vento complica combate ao fogo e situação volta a descontrolar-se


Águeda, Aveiro, 18 set 2024 (Lusa) -- O incêndio que lavra em Águeda, distrito de Aveiro, complicou-se durante a noite, com a alteração do vento e reacendimentos, e ao início da manhã de hoje a situação estava novamente descontrolada, segundo o presidente do município.

Águeda. Vento complica combate ao fogo e situação volta a descontrolar-se







Em declarações à agência Lusa ao início da manhã, o presidente da Câmara de Águeda, Jorge Almeida, disse que o incêndio rural se "complicou extraordinariamente" - com a alteração do vento e os reacendimentos, "pequenos focos de incêndio tornaram-se grandes incêndios".



"Neste momento temos o incêndio novamente descontrolado", disse o autarca, explicando que o fogo "está muito próximo de núcleos urbanos e da própria cidade".



A Lusa questionou o responsável sobre se tinha havido durante a noite necessidade de retirar pessoas de casas e Jorge Almeida disse estar ainda a recolher essa informação.



Em Águeda, foram ativadas cinco zonas de concentração de apoio à população e, segundo a Proteção Civil, estas estruturas realojaram na terça-feira 62 pessoas.



De acordo com um ponto de situação sobre o distrito de Aveiro feito pela Proteção Civil ao final da tarde de terça-feira, em Albergaria-a-Velha foram apoiadas 23 pessoas, em Águeda 33 e em Sever do Vouga seis.



Ainda nos incêndios do distrito, os que mobilizam mais meios, foram evacuados dois lares em Águeda, sendo as pessoas transferidas para as instalações da Santa Casa da Misericórdia local.



Os dados disponíveis na página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) indicam que, no total, abrangendo ocorrências em resolução e não significativas, pelas 08:30, estavam hoje no terreno 5.226 operacionais, cerca de 1.622 meios terrestres e 19 meios aéreos.



Sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Coimbra, Vila Real e Viseu, e que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, a A25 e a A13.



A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 62 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam 47.376 hectares.



O Governo já declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias.



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Casas queimadas e várias frentes de fogo em São Pedro do Sul


O incêndio que está a atingir o concelho de São Pedro do Sul tem várias frentes ativas e afetou casas durante a madrugada desta quarta-feira, disse o presidente da Câmara, às 09:00.


Casas queimadas e várias frentes de fogo em São Pedro do Sul






"Foi uma noite muito complicada, com várias frentes de fogo a entrarem por quatro a cinco localidades diferentes e longínquas, o que dificultou a distribuição dos já poucos meios existentes", disse à agência Lusa Vítor Figueiredo.



O autarca de São Pedro do Sul acrescentou ainda que, durante a noite, "foram várias as casas e palheiros que arderam, mas ainda não é possível contabilizar quantas e onde", apesar de adiantar que, em Maceiras e Pesos "há registos de habitações queimadas".



"Há crianças que não conseguiram chegar às suas residências ao final do dia de ontem [terça-feira] e que tiveram de ser deslocadas para outras residências. E há pessoas alojadas em IPSS" (Instituições Particulares de Solidariedade Social), relatou.



Vítor Figueiredo disse que já foi informado de que "chegaram militares espanhóis ao território para ajudar no combate às chamas" no concelho de São Pedro do Sul, que tem as localidades de Rio de Mel, Pindelo dos Milagres e Figueiredo de Alva em risco.



Este incêndio chegou a São Pedro do Sul através do concelho de Castro Daire. Foi um fogo que teve origem pelas 21:23 de segunda-feira, em Soutelo, freguesia de Mões. Pelas 09:30, mobilizava 469 operacionais, apoiados por 137 veículos e sete meios aéreos.



Sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país.



A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 62 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro, atingidas pelos incêndios desde o fim de semana, já arderam 47.376 hectares.




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