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florindo

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Naide e Rui Silva centram atenções

Nos campeonatos de Portugal

As atuações de Naide Gomes no comprimento, no sábado, e de Rui Silva, que corre 3.000 metros no domingo, são os momentos mais aguardados dos campeonatos de Portugal de atletismo de pista coberta, na pista de Pombal.

A competição definirá a seleção nacional que estará presente nos campeonatos da Europa, em Paris, de 4 a 6 de março, e dos candidatos apenas Nélson Évora estará ausente, por precaução.

Lesionado num calcanhar, o campeão olímpico será o grande ausente, mantendo-se a dúvida até segunda-feira (quando vai ser medicamente reavaliado) quanto à sua participação nos Europeus, para que já fez mínimo.

Naide Gomes também esteve lesionada no seu pé de chamada, não competindo desde o início do mês. Obteve 6,33 metros no apuramento do nacional de clubes e 6,32 no Meeting de Linz.

O mínimo para os Europeus é de 6,50, mas, mais que a obtenção desta marca, interessará à atleta provar que está recuperada fisicamente e num estado de forma que lhe permita lutar pelo seu terceiro título europeu em pista coberta, depois dos conquistados em 2005 e 2007. A atleta do Sporting esteve ausente em 2009 e, no ano passado, foi vice-campeã mundial, em Doha.

Rui Silva está numa situação semelhante e, mais que procurar um tempo abaixo de 7.55,00 aos 3.000 metros, tentará mostrar um bom momento de forma que lhe permita ir à final direta em Paris e fazer valer a sua ponta final para a conquista de mais uma medalha.

Campeão europeu de 1500 metros há dois anos, em Turim, o atleta sportinguista apostou este ano nas distâncias mais longas e fez até uma experiência inédita (em termos nacionais), ao correr os 5.000 metros em pista coberta, no passado sábado, em Birmingham, num tempo razoável (13.41,93).

Além de Nelson Évora, há mais cinco atletas já com as "marcas de referência" exigidas pela Federação: Francis Obikwelu (60 metros), Rasul Dabo (60 metros barreiras), Marco Fortes (peso), Sara Moreira (3.000 metros) e Eleonor Tavares (vara).

E há mais quatro que delas se aproximaram e tentarão agora cumpri-las ou pelo menos aproximá-las, já que o selecionador, José Barros, se reserva o direito de levar atletas nestas condições.

Arnaldo Abrantes (a um centésimo dos 6,70 pedidos nos 60 metros), Hélio Gomes (a 24 centésimos dos 3.43,00 nos 1500 metros), Gaspar Araújo (a oito centímetros dos 7,80 no comprimento) e Sónia Tavares (a quatro centésimos dos 7,34 nos 60 metros) são esses atletas.

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Nélson Évora não salta em Pombal e mantém Europeus em dúvida

Nélson Évora foi ontem observado por um dos médicos da Federação Portuguesa de Atletismo, na sequência das lesões no calcanhar esquerdo e na parte lateral direita do tronco, sofridas durante o primeiro salto do concurso de triplo no «meeting» de Estocolmo, na terça-feira.

O campeão olímpico foi medicado com anti-inflamatórios e aguardará até segunda-feira para decidir se compete nos Europeus de pista coberta de Paris, que se realizam entre 4 e 6 de Março.

Caso a evolução seja favorável e se confirme tratar-se apenas de uma contusão, Nélson Évora poderá ainda equacionar a presença na capital francesa. Certa é a ausência dos Campeonatos de Portugal deste fim-de-semana, em Pombal.

Recorde-se que o atleta do Benfica regressou no mês passado à competição, depois de ter sido operado a uma fractura de stress na tíbia direita, em Fevereiro do ano passado.

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Sokolova bate recorde mundial dos 20 km marcha

A russa Vera Sokolova melhorou, este sábado, o recorde mundial dos 20 quilómetros marcha, ao registar 1.25,08 horas nos Campeonatos de atletismo do seu país, a decorrerem em Sotchi.

Sokolova, de 23 anos, retirou 33 segundos ao anterior recorde, que pertencia à sua compatriota Olimpiada Ivanova, que em Agosto de 2005 registou 1.25,41 horas.

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Arnaldo Abrantes, Edi Maia e Naide Gomes cumprem mínimos para os Europeus

Arnaldo Abrantes (60 metros), Edi Maia (vara) e Naide Gomes (salto em comprimento) cumpriram, este sábado, nos Campeonatos de Portugal de pista coberta, em Pombal, os mínimos para os Europeus de Paris, a realizar entre 4 e 6 de Março.

O contingente português para a capital francesa passa assim a ser de nove atletas, uma vez que Francis Obikwelu, Rasul Dabo, Nelson Évora, Marco Fortes, Sara Moreira e Eleonor Tavares já anteriormente tinham obtido a marca de referência.

A grande surpresa do dia em Pombal foi para Arnaldo Abrantes, que levou a melhor nos 60 metros sobre Francis Obikwelu, vencendo com 6,65 segundos contra 6,70 do atleta do Sporting.

Resultados:

Masculinos:

60 m- Arnaldo Abrantes (Individual) 6,65 segundos

400 m - João Ferreira (Sporting) 48,00 segundos

1.500 m - Hélio Gomes (Sporting) 3.44,47 minutos

Vara - Edi Maia (Sporting) 5,50 metros

Comprimento - Marcos Chuva (Benfica) 7,74 metros

5.000 m marcha - João Vieira (Sporting) 19.54,51 minutos

Femininos:

60 m - Sónia Tavares (Sporting) 7,46 segundos

400 m - Patrícia Lopes (Sporting) 54,27 segundos

1.500 m - Sara Moreira (Maratona) 4.15,14 minutos

Altura - Anabela Neto (Sporting) 1,76 metros

Comprimento - Naide Gomes (Sporting) 6,59 metros

Peso - Antónia Borges (Sporting) 15,56 metros

3.000 m marcha - Inês Henriques (CN Rio Maior) 12.28,70 minutos



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Jessica Augusto segunda em «treino» para Maratona

Atleta portuguesa vai estrear-se na prova em Abril

Jessica Augusto terminou, neste domingo, no segundo lugar a meia-maratona de Roma, com o tempo de 1.09,10 horas.

A atleta portuguesa, que ficou apenas a quatro segundos da italiana Anna Incerti, medalha de bronze na maratona no último Europeu, prepara a estreia na maratona de Londres, que terá lugar em Abril.

Jessica Augusto tem 1.09,08 horas como melhor marca na meia-maratona, menos dois segundos que o tempo realizado na capital italiana, conquistada numa prova em Newcastle.

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Hailu Mekonnen vence maratona de Tóquio

Aryasova ganha em femininos

O etíope Hailu Mekonnen, em masculinos, e a russa Tatitan Aryasova, em femininos, venceram este domingo a Maratona de Tóquio.

Mekonnen, de 30 anos, gastou 2:07.35 horas, batendo o queniano Paul Biwott, segundo classificado, por 42 segundos, enquanto o japonês Yuki Kawauchi foi terceiro, em 2:08.37.

Na prova feminina, Aryasova assumiu o comando perto do final (39 quilómetros) e ganhou em 2:27.29 horas.

A japonesa Noriko Higuchi foi segunda colocada, com mais 1.20 minutos do que a vencedora, enquanto a russa Tatiana Petrova ficou no 3.º lugar, com 2:28.56.

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Selecção de 14 e com Nélson

Campeão olímpico mostra melhoras significativas no calcanhar e vontade de ir a Paris.

A Selecção para os Europeus de pista coberta de Paris, que se realizam entre sexta-feira e domingo próximos, integra 14 atletas.

Rui Silva, nos 3000 m, Francis Obikwelu e Arnaldo Abrantes, nos 60 m, Rasul Dabo, nos 60 barreiras, Nélson Évora, no triplo, Marco Fortes, no peso, Edi Maia, na vara, Naide Gomes, no comprimento, Sara Moreira, nos 3000 m, e Leonor Tavares, na vara, cumpriram as marcas de referência estipuladas pela Federação, sendo que a presença do campeão olímpico do triplo salto é agora uma certeza.

«Tudo aponta para uma evolução favorável. Ele está muito melhor e com vontade de ir», garantiu o DTN, José Barros, transmitindo as informações dadas pelo atleta, pelo treinador e pelo médico da Federação que o tem acompanhado e voltará hoje a avaliá-lo.

Évora lesionou-se no calcanhar esquerdo, na semana passada, e tem estado a tomar anti-inflamatórios. A estes juntam-se Marcos Chuva (a 6 centímetros do mínimo no comprimento), Hélio Gomes (a 24 centésimos de segundo nos 1500 m), Sónia Tavares (a 4 centésimos nos 60) e Patrícia Lopes (a 40 centésimos nos 400),integrados por terem ficado perto das marcas pedidas.

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Dulce Félix e Jessica Augusto fora dos Mundiais

A selecção feminina de corta-mato para os Mundiais de Punta Umbria, esta segunda-feira divulgada, não conta com Dulce Félix, a campeã nacional, nem com Jéssica Augusto, campeã da Europa.

O sexteto das lusas para o Mundial que vai decorrer a 20 de Março em Punta Umbria, no sul de Espanha, é dos menos fortes dos últimos anos, por força das ausências de Dulce e Jessica, que preparam as maratonas de Viena e Londres, respectivamente, e ainda de Inês Monteiro, ausente por lesão.

A vice-campeã nacional, Sara Moreira, que também estará no próximo fim-de-semana em Paris, nos 3.000 metros dos europeus de pista coberta, lidera uma equipa especialmente jovem, apesar da presença das experientes Ana Dias e Anália Rosa.

As sub-23 Daniela Cunha e Carla Salomé Rocha (em estreia na equipa) também integram à selecção sénior, que conta igualmente com Ercília Machado, ou seja as classificadas entre o segundo e o sétimo lugar no Campeonato português.

Sem surpresas, a selecção masculina integra os seis primeiros do Campeonato de Portugal, com o bicampeão Youssef el Kalai como chefe de fila.

Em juniores apenas se deslocam os campeões, ou seja, os benfiquistas Rui Pinto e Susana Godinho.
Maria do Sameiro Araújo, Paulo Colaço e Fernando Barão são os treinadores que acompanham os 14 atletas lusos a Punta Umbria.

Há um ano, em Bydgoszcz, na Polónia, os melhores foram Youssef el Kalai, em 41.º, e Jessica Augusto, em 21.º. Coletivamente, Portugal foi 13.º em masculinos em 5.º em femininos.




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Arnaldo Abrantes: «Quero voltar a ganhar»

Foi o primeiro português a superar Francis OBIKWELU

Arnaldo Abrantes fez sensação no fim-de-semana, ao tornar-se o primeiro português a derrotar Francis Obikwelu. Foi nos 60 m do Campeonato de Portugal, em Pombal. Menos de 48 horas depois, o atleta, de 24 anos, recorda o momento. “Era um sonho que eu tinha, ganhar ao Francis, já que ele é uma referência do atletismo mundial. Não sabia era se seria possível. E não esperava que fosse agora, já que ele tem estado bem e bastante constante. Depois da eliminatória, pensei que teria essa oportunidade, pois senti-me muito bem.” Arnaldo Abrantes mantém, no entanto, os pés no chão. “Estou contente, é claro, mas até mais pela marca que fiz [6,65]. Todos os atletas perdem um dia, até o Usain Bolt. O Obikwelu continua a ser o melhor velocista português, teve simplesmente um dia menos bom que coincidiu com uma corrida minha quase perfeita. Mas é um facto que deixou de haver barreiras e que poderei ganhar-lhe mais vezes…” E Abrantes elogia a atitude de Obikwelu: “Gostei muito da forma como encarou a minha vitória. Deu-me os parabéns e não arranjou desculpas.”

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Presidente da Federação renúncia devido a «erro administrativo»


Fernando Mota renunciou hoje ao cargo de presidente da Federação Portuguesa de Atletismo (FPA) na sequência de um «erro administrativo» que deixou a atleta Sara Moreira fora da prova de 3000 metros dos Europeus de Pista Coberta que vão decorrer entre 4 e 6 de Março em Paris.

Em comunicado, a direcção da FPA explica que «devido a um erro administrativo», Sara Moreira foi inscrita na prova de 1500 metros e não na de 3000 metros e, tendo o prazo para as inscrições no campeonato terminado às 23 horas de 27 de Fevereiro, os regulamentos da European Athletics (EA) não admitem qualquer alteração posterior ao encerramento.

«A FPA processou as inscrições logo após o término da última jornada dos Campeonatos de Portugal de Pista Coberta, ou seja, muito próximo do prazo limite, pelo que não foi possível detectar o erro a tempo de efectuar qualquer alteração», revela a direcção do organismo, explicando que «tudo fez para que Sara Moreira ainda fosse inscrita nos 3000 metros», esforços que se revelaram infrutíferos.

«O Presidente da FPA, Prof. Fernando Mota, entende que deve assumir as responsabilidades pelo ocorrido, renunciando ao cargo que ocupa na Federação», remata a direcção do organismo no comunicado.



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Nélson Évora quer final e mais de 17 metros em Paris


Principal objectivo do campeão olímpico é recuperar ritmo competitivo. Salta no triplo dos Europeus de pista coberta após mais de um ano de ausência e de lesão num calcanhar.

Nélson Évora regressa aos grandes campeonatos esta sexta-feira, nos Europeus de pista coberta de Paris. Atleta e treinador estão confiantes numa qualificação sem problemas para a final do triplo salto agendada para domingo, apesar da longa ausência dos grandes palcos e da lesão no calcanhar esquerdo, que chegou a colocar em dúvida a participação do campeão olímpico.

«Penso que não terá dificuldade em atingir a final e poderá passar os 17 metros [tem 17,33 como máximo pessoal em pista coberta e 16,69 este ano]. Em Estocolmo [no meeting da semana passada, onde se lesionara] saltou muito bem, conseguiu criar uma entrada muito rápida. A deformação da pista é que criou o desequilíbrio que originou o problema no calcanhar. Se isso não acontecer em Paris, passar à final será fácil para o Nélson... E aí, tal como ele já dissera, o que acontecer será bom», sublinhou o técnico, João Ganço, recusando qualquer preocupação com uma prestação menos conseguida de um atleta que se sagrou campeão olímpico em 2008, campeão mundial em 2007 e vice em 2009.

«Não ligamos nada à imagem que podem ter de nós! Queremos criar a base da casa... O mais importante é competir. Tem de ser assim, porque o Nélson esteve muito tempo ausente e tem agora de passar por várias fases até chegar ao mesmo nível que apresentava. Este Europeu é uma delas», justificou.



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Sara Moreira integra comitiva para os Europeus


Sara Moreira vai viajar com a comitiva portuguesa para os Europeus de atletismo, este fim de semana em Paris, apesar do erro de inscrição que a afetou e que já levou à demissão de Fernando Mota de presidente da federação.

A atleta, vice-campeã europeia de 3.000 metros, pretendia competir nessa distância mas foi por lapso inscrita na prova de 1.500 metros, com a associação europeia a defender agora que não é possível qualquer alteração depois do fim do prazo de inscrições, que foi domingo.

Em declarações à agência Lusa, Sara Moreira manifestou-se "confiante" em que ainda se possa inverter o rumo dos acontecimentos e diz que vai viajar com a comitiva na quarta-feira, equacionando, "na pior das situações", ter mesmo de correr os 1.500 metros.

"É uma situação complicada e não quero acreditar que não há volta a dar...", disse a atleta. "Decidi que vou lá estar (em Paris) e que quero correr", acrescentou.

Sara Moreira só espera agora não ter de ver "a sua prova", ou seja os 3.000 metros, da bancada: "Essa era a minha prova, claro. Mas vou para os campeonatos, cá não ia estar a fazer nada, e se tiver que ser, ver a prova cá ou lá é igual".

A atleta, com 8.44,22 minutos feitos recentemente, foi medalha de prata há dois anos, com uma excelente ponta final, e esperava voltar a defrontar a campeã de então e novamente favorita, a turca Alemitu Bekele, que em 2010 conseguiu 8.35,19 ao ar livre mas ainda não correu em pista coberta esta época.

A líder anual é a britânica Helen Clitheroe, com 9.39,81, num "ranking" em que Sara Moreira é a quinta melhor anual.




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Menos ambição do que o normal



Nelson Évora foi baixa de última hora, Naide Gomes está longe da sua melhor forma e Sara Moreira vai correr nos 1 500 metros, num erro de inscrição por parte da Federação Portuguesa de Atletismo que levou à demissão de Fernando Mota.

Portugal parte esta quarta-feira para Paris, onde no fim-de-semana compete nos Europeus de atletismo em pista coberta, com menos ambições do que nos últimos anos e com Sara Moreira sem saber em que prova vai competir.


Sara Moreira é a vice-campeã europeia de 3.000 metros e é essa a distância que queria correr, mas por engano a federação lusa inscreveu-a nos 1.500 metros - um lapso que ainda não conseguiu rectificar e que já levou à demissão de Fernando Mota de presidente da FPA.


Naide Gomes claramente em pior forma e Nelson Évora ausência de última hora, a delegação, de 13 atletas, tem no meio-fundo as suas hipóteses mais credíveis, com Sara Moreira (se correr os 3.000 metros) e Rui Silva "certos" como finalistas e, se num momento de inspiração, candidatos ao pódio.


Pela primeira vez na última década, Portugal leva apenas dois atletas classificados até oitavo no “ranking” anual da sua disciplina - Rui Silva é o oitavo e Sara Moreira a quinta, nos 3.000 metros. Em 1.500 metros o quadro é radicalmente distinto e é 17.ª, "fora" da final.


Arnaldo Abrantes, que no fim-de-semana ganhou pela primeira vez a Francis Obikwelu, para se sagrar campeão de Portugal nos 60 metros, surpreende em 10.º na prova de velocidade pura, em que Francis é 18.º.


Pior está a "crónica" candidata a medalhas Naide Gomes, somente 11.ª no comprimento, reflectindo bem as lesões que a apoquentaram nos últimos meses, chegando mesmo a impedir o treino normal.


No entanto, a elite do atletismo português tem pergaminhos a defender em Paris e é de esperar que alguns se possam superar, galvanizados pelos resultados que já fizeram.


Sara Moreira, com 8.44,22 feitos recentemente, foi medalha de prata há dois anos, com uma excelente ponta final, e pode voltar a defrontar a campeã de então e novamente favorita, a turca Alemitu Bekele, que em 2010 conseguiu 8.35,19 ao ar livre mas ainda não correu em pista coberta esta época.


A líder anual é a britânica Helen Clitheroe, com 9.39,81, e na lista da frente para as medalhas está também a russa Olesya Syreva, com 8.41,35 este ano, mas com recorde pessoal de 8.29,00.


Se correr em 1.500 metros as ambições de Sara Moreira são totalmente diversas, já que tem apenas a 17.ª marca do ano, com 4.15,14, quase a 10 segundos da polaca Sylwia Ejdys.


Nos 3.000 metros masculinos Rui Silva tem o oitavo tempo do ano entre os 29 inscritos, com os 7.51,60 conseguidos no último domingo em Pombal, uma marca de especial valia se se tiver em conta que foi feita em "contrarrelógio".


O inglês Mo Farah, que já correu a distância em 7.35,81, é o favorito, mas para as outras medalhas tudo está em aberto, dependendo do momento da prova.


Naide Gomes, com a 11.ª marca do ano entre as 23 inscritas no comprimento, ambiciona fazer melhor que os 6,59 conseguidos este ano, que não reflectem a sua valia.


Chegar às medalhas parece complicado. No comprimento estão as russas Anna Nazarova (6,89 este ano) e Darya Klishina (6,82) e a estónia Ksenija Balta (6,73), campeã em Turim’2009.


Completam a selecção lusa Hélio Gomes (1.500 metros, 17.º da lista com 3.43,24), Rasul Dabó (60 metros bar., 16.º, 7.78), Edi Maia (vara, 15.º, 5,50), Marco Fortes (peso, 14.º, 19,85), Marcos Chuva (comprimento, 28.º, 7,74) Sónia Tavares (60 metros, 20.ª, 7,38), Patrícia Lopes (400 metros, 13.ª, 54,00), Eleonor Tavares (vara, 14.ª, 4,41).


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Fernando Mota sai «com muita mágoa»



O presidente demissionário da Federação Portuguesa de Atletismo estava há mais de 20 anos ligado à instituição.

Fernando Mota demitiu-se esta terça-feira do cargo de presidente da Federação portuguesa de Atletismo (FPA) depois de um erro na inscrição de Sara Moreira, que irá competir nos Europeus de pista coberta em Paris nos 1500 metros ao invés dos habituais 3000 metros. Um erro que causa «muita mágoa» na tomada de decisão.

«É com muita mágoa que tomo esta decisão. Ao longo dos anos nós vamos criando raízes no nosso processo de crescimento individual. Levo as melhores recordações e um encantamento... Não é de ânimo leve que tomo uma decisão desta natureza. Desejo que o atletismo continue a ser a melhor modalidade de alto rendimento», disse Fernando Mota, esta tarde, em conferência de imprensa na sede do organismo.

Fernando Mota decidiu «solitariamente» e «como há prejuízo psicológico e emocional» no sucedido, era necessário dar uma explicação. «Entendi que tinha de me sentir bem comigo próprio», disse, acrescentando que «houve um problema de comunicação com a Associação de Atletismo»

Quanto ao futuro, põe de parte a hipótese de se recandidatar ao cargo que ocupava desde 1993.

«Não coloco o cenário [de recandidatura]. O acto de renúncia implica a impossibilidade de se recandidatar no acto eleitoral seguinte. Imaginem o que a Sara Moreira iria pensar. Não recebo um cêntimo da Federação. Sou um presidente benévolo. Pagam-me uma deslocação ou uma refeição...», rematou.


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Carlos Moía considera escusada demissão de Fernando Mota


O presidente do Maratona Clube de Portugal, Carlos Moía, disse hoje que o erro na inscrição da atleta Sara Moreira nos Europeus de pista coberta «não é razão para Fernando Mota pedir a demissão».

Carlos Moía enalteceu o «gesto digno» do presidente da Federação Portuguesa de Atletismo (FPA), Fernando Mota, mas sustenta que o dirigente «não teve nada que ver com um erro no assinalar de uma cruz num formulário».

«Por lapso, a cruz, em vez de ter sido posta nos 3000 metros caiu nos 1500 metros», acrescentou Carlos Móia, considerando a lei «demasiado severa e pesada» por não se poder alterar a inscrição.

Em causa está a participação da atleta Sara Moreira, do Maratona CP, que não poderá competir na prova dos 3000 metros dos Europeus de pista coberta, por ter sido inscrita, erradamente, nos 1500 metros.

Este erro na inscrição da atleta levou Fernando Mota a apresentar o seu pedido de demissão e a deslocar-se ao Porto para explicar o sucedido a Sara Moreira, que aguarda ainda por um volte-face.

«O que está em causa é uma grande atleta e um grande dirigente desportivo, pelo seu passado e pelo seu presente. Houve um erro e dignidade da parte do presidente da FPA ao demitir-se», referiu Carlos Moía.

O presidente do Maratona recorda que Sara Moreira nunca correu os 1500 metros, mas acredita que terá dignidade para, mesmo saindo prejudicada, deslocar-se a Paris e participar na prova.



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«É um caso extremamente complicado»


A atleta portuguesa diz que não gostava que a demissão do presidente da Federação Portuguesa de Atletismo, Fernando Mota, tivesse acontecido pelo erro que se cometeu relativamente à sua inscrição nos Europeus de Pista Coberta.

Sara Moreira deveria participar na prova dos 3000m nos Europeus de Pista Coberta que esta sexta-feira têm início em Paris. Porém, um erro na sua inscrição, levou a que a atleta fosse registada como participante na prova dos 1500m.

Perante este erro, o presidente da Federação Portuguesa de Atletismo, Fernando Mota, demitiu-se do cargo que ocupava.

Em declarações à Antena 1, Sara Moreira revelou que não esperava este desfecho: «É um caso extremamente complicado porque não era isso que gostava que tivesse acontecido. Contudo, isto não pode servir-me de conforto. O único conforto que poderia ter era isto ter-se resolvido após o erro».

A atleta diz que não se sente preparada para correr os 1500m: «Sei que estou rápida, mas acho que não estou preparada para os 1500m. Não vou assumir a responsabilidade porque não é a minha prova».



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Paris'2011: Marco Fortes na final

Com recorde nacional

O português Marco Fortes qualificou-se para a final do lançamento do peso dos Europeus de pista coberta, em Paris, ao conseguir 20,34 metros, um novo recorde nacional.

No seu terceiro lançamento, o atleta do Benfica superou em 11 centímetros o anterior máximo luso, que já lhe pertencia, com 20,23 metros, a 14 de fevereiro de 2010, em Pombal.

Marco Fortes qualificou-se com o segundo melhor lançamento da qualificação, sendo apenas superado pelo francês Gaëtan Buchi, que logrou 20,39 metros, um novo máximo pessoal.

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Sara Moreira: «Estou a reagir bem»

QUER IR À FINAL DOS 1.500 M NO CAMPEONATO DA EUROPA

Sara Moreira será hoje a sétima e última portuguesa a entrar em ação no Europeu de Paris que se inicia com Marco Fortes na qualificação do peso, às 8.30 da manhã. A atleta do Maratona não correrá os 3.000 m como pretendia (ontem Portugal apresentou um recurso ao júri de apelo mas sem esperanças de ser bem sucedido), mas as eliminatórias de 1.500 m.

“Nunca passei por uma situação tão difícil como atleta, mas estou a ser mais forte do que esperava, estou a reagir de forma muito positiva, vamos a ver como será em competição”, afirmou ontem, já em Paris.

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Europeus: Sara Moreira sétima no 1.500 metros

A atleta portuguesa Sara Moreira terminou na sétima posição a final dos 1.500 metros dos Europeus de pista coberta, em Paris, prova ganha pela russa Yelena Arzhakova.

Afastada da dua distância de eleição – os 3.000 metros – por um erro de inscrição que levou à demissão de Fernando Mota da presidência da Federação Portuguesa de Atletismo, Sara Moreira seguiu na frente até cerca dos 1.100 metros, cedendo na parte final e terminando com o tempo de 4m16s67.

Atrás de Arzhakova, que fez 4m13s78, ficou a espanhola Nuria Fernandéz (4m14s04) e outra russa, Yekaterina Martynova (4m14s16).


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Europeus: Rui Silva sexto na final dos 3.000 metros

O atleta português Rui Silva terminou este sábado na sexta posição a final dos 3.000 metros nos Europeus de pista coberta, em Paris. O britânico Mo Farah conquistou o título europeu com 7m53s00.

A medalha de prata foi para o azeri de origem etíope Hayle Ibrahimov, com 7m53s32, fechando o pódio o turco Halil Akkas, com 7m54s19.

Rui Silva, com 7m59s49, ficou ainda atrás dos espanhol Jesus España e do britânico Andy Baddeley, quinto e quarto classificados, respectivamente.



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delfimsilva

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Europeus: Obikwelu na final dos 60 metros, Abrantes de fora

O atleta português Francis Obikwelu apurou-se esta tarde para a final dos 60 metros nos Europeus de pista coberta, em Paris, enquanto o seu compatriota Arnaldo Abrantes falhou a passagem à prova decisiva.

Obikwelu venceu a terceir meia-final com 6,61 segundos, igualando o seu melhor do ano, realizado esta manhã.

Abrantes ficou a quatro centésimos da final atrás dos dois atletas repescados por tempo: o italiano Emanuele Di Gregorio e o suíço Cédric Nabe, ambos com 6,62 segundos.

Arnaldo Abrantes foi terceiro na primeira das três meias-finais, com o tempo de 6,66 segundos, a um centésimo do seu recorde pessoal, estabelecido esta manhã. O português apenas foi superado pelo britânico Dwain Chambers e pelo francês Martial Mbandjock, ambos com 6,61 segundos.



lusa
 

delfimsilva

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Europeus: Sónia Tavares última na meia-final dos 60 metros

A atleta portuguesa Sónia Tavares falhou esta tarde a passagem à final dos 60 metros nos Europeus de pista coberta, em Paris, ao terminar na última posição a sua meia-final.

Tavares terminou com o tempo de 7,40 segundos, ficando a quatro centésimos do seu recorde pessoal estabelecido esta manhã e igualando o seu anterior melhor registo.



lusa
 

delfimsilva

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Europeus: Hélio Gomes falha final dos 1.500 metros

O atleta português Hélio Gomes falhou este sábado a passagem à final dos 1.500 metros nos Europeus de pista coberta de Paris.

Hélio Gomes terminou na sétima e penúltima posição a segunda eliminatória, com o modesto tempo de 3m49s22. O português liderou a prova à passagem dos 400 e dos 800 metros, mas na segunda metade acabou por atrasar-se.



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florindo

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Naide conquista a prata em Paris

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Naide Gomes conquistou a medalha de prata na prova de salto em comprimento dos Europeus de Atletismo de Pista Coberta, realizados em Paris.

A atleta portuguesa saltou 6,79m, menos um centímetros que a russa Darya Klishina, de apenas 20 anos. A medalha de bronze foi para a compatriota Yuliya Pidluzhnaya, com 6,75m.

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florindo

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Obikwelu e o ouro: «Disse para contarem comigo»

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Francis Obikwelu, que este domingo se sagrou campeão europeu dos 60 metros em pista coberta, atribuiu a conquista da medalha de ouro à eficácia na partida: «O João Ganço (treinador) disse-me que eu poderia ganhar. Precisava era de partir melhor do que o francês. Eu parti bem e acabei melhor», explicou o velocista, citado pela agência Lusa.

«Dormi bem. De manhã disse para começarem a contar comigo, sentia-me bem e o meu treinador disse-me para não pensar em nada, e para correr. A partida foi boa, como já disse. O Chambers, que eu sabia ser o mais perigoso, saiu à frente, mas depois, na aceleração, fui mais forte», acrescentou o atleta português de origem nigeriana.

Obikwelu, de 32 anos, bateu por apenas um centésimo de segundo o britânico Dwain Chambers (6,54 segundos), que defendia o título, e o francês Christophe Lemaitre (6,58), conseguindo novo recorde nacional e a melhor marca europeia do ano.

Os Mundiais de Daegu (Coreia do Sul), em Agosto, são outro objectivo para Obikwelu, que no entanto evita falar em medalhas: «Como sempre faço, darei o meu melhor, para agradecer o apoio de Portugal e do público português. Um atleta não deve falar de medalhas, e eu já não tenho nada a provar...», acrescentou.

Para o treinador João Ganço, Obikwelu ainda «não deu tudo» à modalidade, acrescentando que a meia-final foi um indicador de que o velocista estava num bom momento: «Nessa corrida, vi que estava mesmo para ganhar. Nos Mundiais ele pode voltar a baixar dos 10 segundos, e, se assim for, até pode ser mais uma medalha para Portugal».

Naide Gomes, por seu lado, falou da conquistou da medalha de prata no comprimento. «Lutei com toda a garra que tinha. Umas vezes a prova sai bem, outras mal», disse, manifestando-se de resto «triste» pelas estimativas que a afastavam da luta pelas medalhas e destacando a sua recuperação de lesão: «Agradeço ao meu treinador (Abreu Matos) e ao departamento médico da Federação.»

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