Atletismo

[aiam]

Ricardo Dias e Clarisse Cruz vencem

O atleta Ricardo Dias (Maratona) venceu esta quinta-feira a 22.ª edição da São Silvestre dos Olivais, na extensão de 10 quilómetros, enquanto Clarisse Cruz, do Sporting, foi a primeira a cortar a meta na corrida feminina.

Numa prova que teve a participação de 1200 atletas, Ricardo Dias fez o tempo de 29.51 minutos, à frente do russo Yuri Abramov, que demorou 30.04 a percorrer a distância, cabendo ao português Sérgio Silva, do Maia Atlético Clube, fechar o pódio (30.11).


Na quarta posição, com 30.29 minutos, ficou o letão Valery Zholnerovich, que comandou a prova até ao sexto quilómetro, e em quinto ficou Roman Prodius, dos Leões de Porto Salvo, que demorou mais seis segundos.


No sector feminino, a sportinguista Clarisse Cruz, que venceu com o tempo de 34.11 minutos, foi seguida por duas atletas russas, Maria Kovalenka e Eugenia Danilova, respectivamente com os tempos de 34.18 e 34.37.


O quarto posto foi ocupado pela atleta queniana Rodah Cherop, que percorreu os 10 quilómetros em 34.55 minutos, à frente da portuguesa Madalena Carriço, do Marítimo, com o tempo de 35.18.


No final da corrida, Ricardo Dias especificou qual o momento crucial da corrida: “O Sérgio Silva impôs o ritmo desde o início, mas a partir do sexto quilómetro, quando o atleta da Letónia (Valery Zholnerovich) veio para a frente, dei um esticão forte, fui-me embora e a partir daí nunca mais deixei a cabeça da corrida”.


Ricardo Dias confessou que se sente “em boa forma” e que “esperava ganhar”, apesar da forte concorrência, “sobretudo dos russos, que são internacionais pelo seu país, e do Sérgio Silva, que é um grande atleta”.


“O Yuri Abramov, que foi segundo, esteve no último campeonato europeu da maratona”, recordou Ricardo Dias, cujos objectivos imediatos são o nacional de Estrada, a 16 de Janeiro, e o nacional de crosse, a 20 de Fevereiro.


O atleta do Maratona pretende ainda, a curto prazo, tentar “obter a melhor marca nacional do ano nos 10 000 metros e fazer boa figura nos Jogos Olímpicos para militares”, ele que é primeiro sargento do exército.

sapo desporto
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[florindo]

Sara Moreira vence São Silvestre da Amadora

Sara Moreira venceu esta sexta-feira a São Silvestre da Amadora, com mais de um minuto de avanço sobre a segunda classificada, a russa Eugenia Danilova. No sector masculino, a vitória sorriu ao queniano Nicolas Korir, com o português Manuel Damião a ser segundo, a apenas um segundo.


A mais tradicional das corridas de São Silvestre portuguesas, já em 36ª edição, continuou a manter um bom nível quanto a atletas de elite inscritos, tanto lusos como africanos ou da Europa de Leste.

Depois de ter sido terceira e segunda na Amadora, em anos anteriores, Sara Moreira completou os 10 quilómetros em 33.56 minutos, com a dupla russa distante, a completar o pódio em 35.13.

Logo no arranque da prova, Sara Moreira foi para a frente da corrida e depois ampliou essa vantagem rapidamente, passando a meio da prova já com cerca de 400 metros de avanço.

Mais disputada foi a corrida masculina, com Manuel Damião, Licínio Pimentel e Euclides Varela a aguentar a passada dos competidores africanos, vindos do Quénia, da Eritreia e do Zimbabué.

Nicolas Korir, segundo no ano passado, só conseguiu o triunfo ao sprint, com 29.09 minutos, um segundo menos que Damião, fechando o pódio Goitom Kifle, com 29.16.

Classificações:

Masculinos
1. Nicolas Korir, Que 29.09 minutos
2. Manuel Damião, Conforlimpa 29.10
3. Goitom Kifle, Eri 29.16
4. Euclides Varela, individual 29.27
5. Licínio Pimentel, Conforlimpa 29.28

Femininos
1. Sara Moreira, Maratona 33.56 minutos
2. Eugenia Danilova, Rus 35.13
3. Maria Kovaleva, Rus 35.13
4. Ercília Machado, SC Braga 35.20
5. Hellen Jepkosgei, Que 35.32 /PRE

Sic​

 

[florindo]

Jéssica Augusto vence São Silvestre Vallecana, em Madrid

A atleta portuguesa Jéssica Augusto venceu esta sexta-feira, pela primeira vez, a São Silvestre Vallecana, em Madrid, quase duas décadas depois do último triunfo luso, da campeã olímpica Rosa Mota (1991).


Jéssica Augusto, campeã europeia de corta-mato, gastou 31.59 minutos e superou a "armada espanhola", liderada por Nuria Fernandez, que gastou quase mais um minuto do que a atleta lusa (32.54 minutos).

A detentora do cetro europeu de crosse começou ao ataque e conseguiu distanciar-se bem cedo, ganhando sem problemas.

Na competição masculina, a vitória também escapou aos espanhóis, que acabaram com quatro atletas no "top 5", mas não conseguiram parar Zarsenay Tadese, da Eritreia.

Quatro vezes campeão mundial de estrada, Tadese cumpriu os 10 quilómetros da prova em 28.27 minutos, gastando menos nove segundos do que Ayad Lamdassem.

Os medalhados olímpicos Carlos Lopes, em 1979 e 1980, e António Leitão, em 1986, foram os portugueses que venceram a clássica madrilena.

Classificações:

Masculinos:
1. Zersenay Tadese, Eri 28.27 minutos
2. Ayad Lamdassem, Esp 28.36
3. Jesús Espaa, Esp 28.40
4. Chema Martínez, Esp 28.49
5. Sergio Sánchez, Esp 28.53

Femininos:
1. JÉSSICA AUGUSTO, POR 31.59 minutos
2. Nuria Fernández, Esp 32.54
3. María José Pueyo, Esp 33.19
4. Diana Martín, Esp 33.19
5. Elena M. Espeso, Esp 33.42 /PRE

Sic​

 

[aiam]

«Se quiserem vou a Espanha explicar-me» - Obikwelu


Aquele que podia ser mais um dia normal de treino para Francis Obikwelu transformou-se, ontem, numa azáfama de esclarecimentos sobre a alegada implicação na Operação Galgo, reportada no El País.

Na edição de ontem, o jornal espanhol associava o velocista português a um telefonema captado pela Guardia Civil nas escutas ao técnico Manuel Pascua Piqueras, detido a 9 de Dezembro quando o escândalo estalou com a detenção de 14 pessoas.

Tal como no dia em que o doping voltou a fazer parangonas no desporto mundial, Obikwelu tornou a clamar inocência e a manifestar-se chocado em declarações a A BOLA.
«Fui treinar-me de manhã, já condicionado pela febre por causa da gripe, e o meu treinador alertou-me sobre a notícia no jornal espanhol. Fui lê-la à internet e continuo tranquilo. Não fiz nada. Nunca na minha vida tomei substâncias proibidas e nunca acusei um controlo positivo nos cinco anos [2003 a 2008] que vivi em Espanha. E se fui submetido a muitos controlos... Se calhar fui o atleta com mais controlos feitos. Chegaram a ser três por dia», recordou o campeão europeu dos 100 m (2002 e 2006) e dos 200 m (2006), reforçando que a relação com Pascua Piqueras era distante, uma vez que era Maria José Martinez, esposa do consagrado técnico, quem orientava o vice-campeão olímpico dos 100 metros nos Jogos de Atenas-2004.

«Com a minha treinadora de então era normal falarmos ao telefone, por vezes ainda falamos para saber como está a família e essas coisas. Mas agora dizem no jornal que parecia a voz de um africano, um nigeriano a dizer que tinha sido controlado e a quem o Pascua disse para beber muita água. Não sei nada desse telefonema. Comigo não foi. Não têm provas que tenha sido eu. Até porque o marido da minha treinadora trabalhava com os atletas de meio-fundo e fundo. Não faço ideia do que estão a falar, nem têm provas. Mas se a Guardia Civil, que nunca me contactou, quiser irei a Espanha com todo o gosto explicar-me», ressalvou o pupilo de João Ganço.

Frisando só não estar mais tranquilo «por estar com gripe», o português nascido na Nigéria há 32 anos insiste na inocência. «Nunca, nunca recorreria a substâncias dopantes. Fiz tantos controlos anti-doping e nunca acusei positivo. Estou limpo, sou uma pessoa que continua a lutar e a treinar. Não tenho nada a ver com isto. Volto a dizer, nunca, mas nunca na minha vida tive um controlo positivo», reforçou.


abola
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[aiam]

Campeão olímpico Samuel Wanjiru acusado de tentar matar a mulher


O campeão olímpico em título da maratona, o queniano Samuel Wanjiru, foi esta quinta-feira presente a tribunal, acusado de tentativa de assassínio da sua mulher.

O atleta de 24 anos, o mais jovem corredor a ganhar as conceituadas maratonas de Pequim (2008), Londres (2009) e Chicago (2009 e 2010), negou as acusações e saiu em liberdade, sob caução.

Um agente da polícia declarou no tribunal que Wanjiru discutiu com a mulher sob o efeito do álcool, tendo sacado de uma arma para a matar antes de ser detido.

O caso vai ser julgado a 9 de Fevereiro de 2011.



abola
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[florindo]

Tri de Marilson em São Paulo

Queniana Alice Timbilili bisa​

O brasileiro Marilson Gomes dos Santos, já vencedor da prova em 2003 e 2005, e a queniana Alice Timbilili, primeira em 2007, ganharam a edição 2010 da São Silvestre de São Paulo.

Marilson acabou com a hegemonia dos quenianos, que haviam ganho nos últimos três anos, após o triunfo do brasileiro Franck Caldeira, em 2006.

O atleta anfitrião completou a prova em 44.03,52 minutos, batendo os quenianos Barnabas Kosgei, segundo, em 44.49,08, e James Kwambai, terceiro, em 45.15,51.

Apesar do "tri" de Marilson, o Quénia ainda continua a liderar, com 13 vitórias, contra 12 do Brasil.

Na corrida feminina, o triunfo não fugiu ao Quénia, com Alice Timbilili a cortar a meta em primeiro lugar, com um novo recorde da prova (50.19,42 minutos).

A brasileira Simone Alves ficou no segundo lugar.

Record

 

[aiam]

Obikwelu novamente referenciado na Operação Galgo



O jornal espanhol “El Pais” volta a referenciar esta segunda-feira o nome de Francis Obikwelu como um dos envolvidos na chamada Operação Galgo, relacionada com o uso de doping.

Conforme é noticiado pela referida fonte, o treinador Manuel Pascua, um dos principais envolvidos no processo, tinha na sua casa pequenos cartões, muito provavelmente datados de 2008, com o que a investigação interpreta como o resumo dos custos cobrados a cada atleta pelos tratamentos de doping.

Os atletas em causa estariam referenciados através de iniciais, cabendo a Obikwelu a letra “O”. Os outros seriam Reyes Estévez, Nuria Fernández e Eugenio Barrios.

Esta é a segunda vez que o El País coloca o corredor luso-nigeriano como um dos envolvidos da Operação Galgo. Obikwelu, porém, negou qualquer envolvimento, garantindo que sempre correu «limpo».



abola
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[aiam]

Bolt sonha jogar futebol pelo Manchester United


O campeão mundial e olímpico quer defender os seus títulos antes de arriscar uma mudança das pistas para os relvados, mas não resiste a comparar-se a Samuel Eto'o.

O jamaicano Usain Bolt, campeão mundial e olímpico dos 100, 200 e 4x100 metros, confessou que gostava de um dia tentar a sua sorte no futebol. E como sonhar não custa, Bolt imagina-se a representar o Manchester United, garantindo ter um estilo parecido ao do camaronês Samuel Eto'o (Inter).

"Vou tornar-me uma lenda quando defender o meu título e quebrar recordes. Só que isso tem de acontecer brevemente, porque em 2016, após os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, abandono a competição", adianta o atleta da Jamaica.

Questionado sobre quais as suas qualidades, Bolt diz que se revê em Eto'o: "Gostava de jogar futebol profissional na Europa, talvez no Manchester United. Sou um avançado com estilo parecido ao de Etoo. Ele é mais forte, mas temos semelhanças."



sapo desporto
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[florindo]

Évora e Obikwelu preparam Europeu

Arranque da temporada de pista coberta​

A época nacional de pista coberta abrirá este fim-de-semana com as Taças FPA de velocidade e barreiras e provas combinadas, em Pombal, e saltos, em Alpiarça. No entanto, Nelson Évora e Francis Obikwelu vão estrear-se apenas no final do mês.

O campeão olímpico de Pequim’2008 regressa após uma época perdida devido a uma fratura de esforço (e respetiva operação), na qual apenas competiu (a meio gás) uma única vez, no Campeonato de Portugal, já em julho. A preparação tem decorrido bem, apenas com uma pequena contrariedade devido a uma contratura muscular que o impediu de treinar-se durante duas semanas. Mas já está em pleno e, segundo João Ganço, o seu treinador de sempre, “para estar mais ou menos bem no Europeu de Paris”, já que o grande objetivo da época, no qual ele estará “mesmo bem”, é o Mundial de Daegu, na Coreia, em final de Agosto.

Nelson Évora fará neste inverno as principais provas nacionais (nomeadamente o Nacional de Clubes e o Campeonato de Portugal) e dois meetings no estrangeiro, provavelmente na Suécia e em França, antes do Europeu de Paris, no início de março.

Novo treinador

Sempre muito avesso à pista coberta, Francis Obikwelu, agora a treinar-se com João Ganço, está este ano pronto a participar no Europeu de Paris, em 60 metros.

Esta é a principal novidade desta época na qual, naturalmente, o Mundial na Coreia assume o papel principal. Após ter decidido pôr fim à carreira há dois anos, Obikwelu entusiasmou-se com a Seleção de 4x100 m, regressou aos treinos e, surpreendentemente, foi quarto nos 100 m do Europeu de Barcelona, no verão passado, a um milésimo do pódio. Isso levou-o a prolongar a carreira, passando a treinar-se sob orientação de João Ganço. E até mudou de ideias relativamente à pista coberta: do não absoluto passou ao sim ao Nacional de Clubes (a pedido do Sporting) e, agora, até ao Campeonato da Europa.

Francis Obikwelu tem estado nas “bocas do Mundo” devido à divulgação, pelo jornal espanhol “El País”, de alegadas ligações suas a casos de doping que estão a ser investigados pela polícia no processo a que foi dado o nome de Operação Galgo. Com escassos dias de intervalo, o seu nome apareceu ligado a escutas telefónicas que o terão apanhado em conversas com os seus treinadores Pascua Piqueras e Maria José Martinez, casal implicado no caso, bem como a listas de preços a serem cobrados pela dopagem de alguns atletas treinados por Piqueras. Obikwelu, que ao longo de vários anos treinou-se em Madrid sob orientação daqueles treinadores, já negou qualquer recurso a doping.

Record

 

[florindo]

Vanessa Fernandes e Fernanda Ribeiro em Cabo Verde

Vanessa Fernandes, campeã do mundo de triatlo em 2007, e Fernanda Ribeiro, campeã olímpica dos 10 000 metros em Atlanta96, estão entre os convidados da Corrida da Liberdade, em Cabo Verde, a 13 de janeiro.​

Além destas, a organização também convidou os ex-futebolistas Neno e Oceano e o judoca Nuno Delgado, medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Sydney2000.

A corrida da Liberdade, que já vai na sua terceira edição, é organizada pela Câmara Municipal da Praia, para assinalar o dia da Liberdade e Democracia, a data que marca a realização das primeiras eleições multipartidárias no arquipélago, a 13 de janeiro de 1991.

Além destes atletas, a III edição da Corrida da Liberdade leva a Cabo Verde a atleta internacional cabo-verdiana, Nélida Moreira, residente em Portugal, que se junta a Eva Sanches como os destaques da prova feminina.

Na prova masculina, a organização destacou a participação dos atletas Adilson Spencer e Samuel Freire.

De acordo com o organizador do evento, o ex-atleta português Domingos Castro, da empresa Castro Brothers, a prova deste ano vai ser aberta a três mil participantes, sendo a competição dedicada exclusivamente a atletas federados, com a previsão de mil competidores.

Além da prova oficial de 10 000 metros, haverá igualmente a marcha de 4000 metros e a demonstração dos atletas paralímpicos.

A prova vai distribuir prémios de 40 mil escudos (362 euros) para os vencedores, masculinos e femininos, e de dez mil (90 euros) na categoria de veteranos e paralímpicos.

A terceira edição da Corrida da Liberdade está orçada em cinco milhões de escudos (cerca de 45 mil euros).

Sapo Desporto c/Lusa

 

[aiam]

Obikwelu “não está triste nem ansioso”, diz treinador



O treinador João Ganço diz que as notícias que envolvem Francis Obikwelu na Operação Galgo – o caso de doping que envolve o nome do velocista português – não estão a afectar o seu rendimento.

O técnico João Ganço garantiu ao jornal “A Bola” que Francis Obikwelu está a preparar-se da melhor forma para o Campeonato Nacional de Clubes em pista coberta, a realizar-se no final de Janeiro.

“Nos treinos não sinto o Francis triste, nem ansioso. Pelo contrário, está feliz, continua a ser o brincalhão do costume e a treinar-se para começar a competir em breve. Em Atenas, quando ganhou a medalha de prata, dirigi-me a ele e disse-lhe: 'Dou-te os parabéns pela pessoa que és'. Desde então ficámos amigos, mas em termos de trabalho só há três meses estamos juntos e a imagem que tenho dele é a mesma: a de uma pessoa honesta e trabalhadora”, explicou o técnico.

João Ganço afirmou ter contactado Obikwelu depois de as notícias que davam conta do seu envolvimento com doping serem publicadas: “Perguntei-lhe se aquilo era verdade e ele respondeu-me 'Estou totalmente inocente'. Só estou com ele há três meses. A partir daí o que tenho a fazer é treiná-lo”, acrescentado que o vice-campeão dos Jogos Olímpicos dos 100 metros de Atenas 2004 é um “homem inteligente e crente”.



sapo desporto
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[florindo]

Da anemia ao título de campeã mundial

Carla Sacramento foi treinada pelo espanhol a partir de 1997​

Carla Sacramento foi treinada por Pascua Piqueras a partir de 1997, poucos meses antes de se sagrar campeã mundial de 1.500 m em Atenas. Depois das medalhas nos Mundiais de 1995 (prata em pista coberta, bronze ao ar livre) e de se ter sagrado campeã europeia de pista coberta em 1996, era com grandes aspirações que a atleta, então treinada por Fonseca e Costa, se apresentou nos Jogos Olímpicos de Atlanta’1996.

Mas Carla Sacramento apareceu muito apática na final dos 1.500 m, não dando a habitual luta às primeiras e terminando apenas no 5.º lugar, bem aquém das suas aspirações. Perceber-se-ia mais tarde que uma anemia que se viria a descobrir meses depois já estava a fazer os seus efeitos.

Fulgurante

No inverno de 1997, Carla foi apenas 5.ª no Mundial de pista coberta e, em maio, não conseguiu baixar dos 2.02 aos 800 m e foi apenas quarta numa milha em Sevilha, com 4.32,65. A situação, a pouco mais de dois meses do Mundial, não era nada famosa.

Carla Sacramento mudara-se entretanto para Madrid e esteve cinco semanas sem competir. No regresso, a 7 de julho, conseguiu o já apreciável tempo de 2.00,41 aos 800 m e, nove dias mais tarde, na sua última prova antes do Mundial, ganhou uma milha no Meeting de Nice com 4.25,00. A forma estava de regresso e culminou com o título mundial de 1.500 m em Atenas, no início de agosto. Pouco depois, bateria os recordes nacionais de 800 m, com 1.58,94, marca que ainda se mantém, e de 1.500 m, com 4.01,86.

Record

 

[florindo]

Rui Silva corre em Edimburgo

Terá a companhia de jessica augusto na escócia​

O Cross de Edimburgo, a realizar no sábado, terá três corridas principais e em cada uma delas participará um português: Rui Silva correrá o novo crosse curto de 4,2 km, juntando-se aos anteriormente anunciados Jessica Augusto, que fará a prova feminina de 5,7 km, e Yousef el Kalai, que integrará a seleção europeia num confronto com as dos Estados Unidos e Grã-Bretanha em 8 km.

Rui Silva, que correu a S. Silvestre do Porto (foi terceiro), regressará ao crosse mas desta feita na especialidade curta. Encontrará três quenianos medalhados olímpicos em Pequim’2008, os campeões dos 1.500 m, Asbel Kiprop, e dos obstáculos, Brimin Kipruto, e o vice-campeão de 5.000 m, Eliud Kipchoge, além do espanhol Arturo Casado, campeão europeu no Verão passado. A prova iniciar-se-á às 13.07 h (hora local, igual à portuguesa). Seguir-se-á a principal corrida feminina (13.25 h), na qual Jessica Augusto encontrará a vice-campeã mundial Linet Masai.

A prova longa masculina integrará um encontro entre as seleções da Grã-Bretanha, Europa e Estados Unidos, com nove atletas cada (contarão os seis melhores para a geral coletiva), destacando-se na Europa os três primeiros do recente campeonato em Albufeira: Sergey Lebid, Ayad Lamdassen e Yousef el Kalai.

Record

 

[florindo]

Interpol no rasto do Galgo

Ramificações da rede afetam Portugal​

O recente envolvimento da Interpol na Operação Galgo pode acrescentar brevemente novas pistas e outros rostos à investigação que foi desencadeada pela Guarda Civil espanhola há um mês. Uma vasta operação de desmantelamento de uma rede de doping levou à detenção de 14 pessoas, entre as quais algumas das figuras mais conhecidas do atletismo espanhol. Sucederam-se os interrogatórios, a rusga a casa das atletas, como sucedeu à campeã Marta Domínguez, e a apreensão de diverso material.

No meio de todo este processo ficou a conhecer-se quem são os mentores da organização: os técnicos Manuel Pascua Piqueras e Maria José Martinéz, o treinador César Pérez, o agente José Alonso Valero e os médicos Eufemiano Fuentes e sua irmã Yolanda e Alberto Léon, ex-ciclista e que funcionava como o elemento operacional no terreno.

Controlos

Não demorou muito tempo a que surgissem outras novidades. Piqueras esclareceu a sua forma de atuação, especificando que o processo que dava melhores garantias passava pelas transfusões sanguíneas que não são detetáveis no controlo ao sangue, ao contrário do que sucede com a EPO.

Dias depois outras notícias davam conta de que Francis Obikwelu estava referenciado, depois de ter sido alegadamente apanhado em escutas telefónicas. O caso ganhou outra dimensão e as ramificações da Operação Galgo estenderam-se a Portugal, pois o velocista que ganhou a medalha de prata nos 100 m em Atenas’04 residia nessa altura em Espanha e era orientado oficialmente por Maria José Martinéz.

A Operação Galgo, porém, não se fica por aqui. A Guarda Civil espanhola está a dar seguimento ao processo, mas Record sabe que a Interpol também já entrou em ação para colaborar nas investigações.

Um “modernizador”

Manuel Pascua Piqueras, 77 anos, é visto no mundo do atletismo como um “modernizador” do treino, em parceria com os médicos Eufemiano Fuentes e Guillermo Laich. Nos anos 80 do século passado, Pascua Piqueras inspirou-se no modelo de desenvolvimento do atletismo da antiga Checoslováquia, cujo maior símbolo era a recordista mundial dos 800 m, Jarmila Kratochvilova, tendo pedido a colaboração de Guillermo Laich, que trabalhou com o médico Robert Kerr, considerado nos Estados Unidos o mago dos anabolizantes. Como diretor-técnico não teve outro se não o médico Fuentes, casado com Cristina Pérez, uma velocista entretanto apanhada com doping, caso abafado na federação espanhola pelo presidente da altura, Juan Manuel de Hoz, que apoiou todo o plano de Pascua Piqueras.

Quando ascendeu ao poder, o atual presidente, José Maria Odriozola, deixou-se convencer pela série de bons resultados e pelos momentos de glória. Há poucos dias confessou que foi demasiado inocente por ter acreditado em Pascua Piqueras.

Record

 

[florindo]

Mónica em Espanha

Cross do calçado já teve vitórias portuguesas​

A 24.ª edição do Cross do Calçado, domingo, em Fuensalida (Toledo), voltará a ter representação portuguesa. Até ontem, a organização já havia divulgado os nomes de Mónica Rosa e Doroteia Peixoto, que defrontarão a queniana Eunice Jepkorir e as irmãs sul-africanas Dina e Lebobang Phalula, as favoritas. No sector masculino, o vice-campeão europeu Ayad Lamsassem lutará com alguns africanos: Teklemarian Medhin, Mathew Korir e Kidane Tadese.

Esta prova tem larga tradição portuguesa. Domingos Castro ganhou-a quatro vezes nas 11 edições iniciais e Paulo Guerra, Manuela Machado, Albertina Machado, Rosa Mota, Albertina Dias e Conceição Ferreira também triunfaram (uma vez cada) nos anos 80 e 90. Onze anos depois, em 2009, foi finalmente a vez de Inês Monteiro, a única vencedora portuguesa neste século.

Record

 

[aiam]

«Quero apagar as recordações da neve» – Jéssica Augusto


Ao contrário do Europeu de corta-mato de Albufeira, do qual saiu a «viver um sonho», não foi com esse sentimento que Jéssica Augusto deixou a Escócia nas vezes que lá correu. No entanto, é com esperança de despertar desse pesadelo que a campeã de crosse parte hoje para Edimburgo, onde amanhã é uma das estrelas no crosse local.

«Espero ficar entre as 10 primeiras, porque não tenho boas recordações de Edimburgo. Das outras vezes ou desisti, ou fiquei a meio da tabela», lembrou a pupila de João Campos, após um treino de final de tarde.

«Da primeira vez era só lama, da segunda neve e mais neve na terceira vez que lá corri. Já sei que me espera neve. Mas estou melhor do que nos outros anos e gostava muito de me superar», avisou, apostada em afugentar os demónios que a perseguiram, no final de 2010 em Bruxelas. Um 6.º lugar que é a única mácula no currículo num mês de Dezembro marcado pelos triunfos no Europeu e nas São Silvestres de Lisboa, Funchal e Vallecana.

«Só receio encontrar o mesmo gelo escorregadio de Bruxelas. Mas vou dar a volta», promete a medalhada de bronze dos 10 mil metros dos Europeus de Barcelona, apesar de reconhecer que as pernas estão a acusar o peso do sucesso.



abola
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[RSCSA]

Portugueses discretos no Crosse de Edimburgo

Os três atletas portugueses presentes no Crosse de Edimburgo, disputado este sábado num piso totalmente coberto pela neve e sob temperatura muito baixa, estiveram em plano modesto, com a campeã europeia Jessica Augusto a ser 14.ª na prova feminina.

No sector masculino, Rui Silva foi 13.º classificado no crosse curto e Yousef el Kalai, terceiro nos recentes Campeonatos da Europa, foi 12.º no crosse longo.

As três atletas africanas presentes dominaram a corrida feminina, que foi ganha pela queniana Liset Masai (20.24 minutos), seguida da etíope Genzebe Dibaba (20.32) e da queniana Vivian Cheruiyot (20.36).

Jessica Augusto chegou na 14.ª posição, a dois minutos da vencedora (22.23), a seguir a várias atletas britânicas e à espanhola Alessandra Aguilar, sexta com 21.13.

Os três quenianos presentes no crosse curto masculino ocuparam o pódio: ganhou Eliud Kipchoge (13.12 minutos), seguido de Asbel Kiprop (13.18) e de Brimin Kipruto (13.19).

Seguiram-se-lhes atletas britânicos e irlandeses, além do espanhol Arturo Casado (sexto) e de Rui Silva, 13.º com 14.03.

O crosse longo masculino foi um encontro entre seleções da Europa, Estados Unidos e Grã-Bretanha. Triunfou o britânico Mo Farah (25.41 minutos), seguido do norte-americano Galen Rupp (25.50), do espanhol Ayad Lamdassam (25.55) e do campeão europeu, o ucraniano Sergey Lebid (26.00).

O português Yousef el Kalai foi 12.º (26.30), tendo sido o quinto elemento da seleção da Europa, que triunfou coletivamente com 50 pontos, contra 53 dos Estados Unidos e 69 da Grã-Bretanha.
"RC"

 

[RSCSA]

Benfica e Sporting repartem triunfos

Benfica, no sector masculino, e Sporting, no feminino, ganharam a Taça FPA de Velocidade e Barreiras, que este sábado marcou o início da época nacional de atletismo em pista coberta, em Pombal.

Numa competição em que se registaram dois recordes nacionais, um de sub-23 e outro juvenil, os encarnados somaram 2774 pontos no sector masculino, contra 2747 pontos do Sporting, segundo classificado, invertendo-se a classificação no feminino: Sporting com 3101 pontos e Benfica com 2906.

A sportinguista Vera Barbosa bateu o recorde nacional sub-23 de 400 metros com 54,93 segundos, marca que já obtivera na época passada, mas não fora homologada por falta de controlo antidoping na prova.

Carlos Nascimento (Escola do Movimento) melhorou em dois centésimos (6,93 segundos) o recorde nacional juvenil dos 60 metros, que pertencia a Ricardo Alves desde 1998.

Vencedores:

MASCULINOS:

60 metros -- Arnaldo Abrantes (Individual) 6,79 segundos
400 metros -- António Rodrigues (Sporting) 48,83 segundos
60 metros barreiras -- Rasul Dabó (Benfica) 8,00 segundos
4x200 metros -- Benfica 1.33,07 minutos

FEMININOS:

60 metros -- Sónia Tavares (Sporting) 7,56 segundos
400 metros -- Vera Barbosa (Sporting) 54,93 segundos
60 metros barreiras -- Eva Vital (Benfica) 8,60 segundos
4x200 metros -- Sporting 1.39,75 minutos
"RC"

 

[florindo]

Inês Henriques supera mínimo para o Mundial

NO GP DE MONTEMOR-O-VELHO DE MARCHA​

Ao ganhar o Grande Prémio de Montemor-o-Velho de marcha com 1h 30m 23s aos 20 km, Inês Henriques conseguiu uma marca que supera o mínimo para o Mundial de Daegu, a realizar em agosto, embora a competição não faça parte da restrita lista de provas aprovadas pela IAAF para o efeito.

A atleta do CN Rio Maior passou em 45.33 aos 10 km, curiosamente o tempo que a lituana Kristina Saltanovic obteve na prova realizada em Lisboa (Estádio Universitário), na qual derrotou claramente uma Vera Santos em sub-rendimento (47.10). No sector masculino, em 20 km, Sérgio Vieira (1.26.44 em Montemor) fez melhor que o seu irmão João Vieira (1.27.00 em Lisboa) mas ambos superaram António Pereira (1.28.46) e Pedro Isidro (1.28.35), respetivamente.

Record

 

[florindo]

Obikwelu: «Se tomasse o que eles pensam corria em 9,50»

Velocista reafirma que está "limpo"​

Francis Obikwelu reafirma que está "limpo" e que caso tivesse recorrido ao doping poderia ter corrido abaixo do atual recorde do Mundo dos 100 metros.

"Toda a gente sabe quem é o Francis Obikwelu... se eu tomasse o que eles pensam, não corria em 9,86 segundos (o seu recorde nacional e europeu), mas em 9,50... (abaixo do recorde mundial)", desabafou esta 4.ª feira, na apresentação do calendário português de pista coberta.

O atleta viu no final do ano passado seu nome associado na imprensa espanhola à Operação Galgo, uma investigação sobre o circuito de dopagem no desporto em Espanha, em que estava envolvido Manuel Pascua Piqueras, o marido da treinadora do velocista português enquanto residiu em Madrid.

Essa associação "já é passado", diz, pelo que não se vai "preocupar mais com isso". "Ninguém fez tantos controlos como eu fiz na vida... cheguei a fazer dois por dia".

A relação entre o seu nome e o grupo de treino de Pascua é errada, assegura:

"Eu não treinava com ele, as pessoas fazem confusão. Nunca vi nada (de doping), ele treinava o meio-fundo e eu treinava na velocidade, com a mulher."

"Sempre continuei a falar com a Maria José Martinez, para saber como está a família. É uma grande treinadora e grande mulher. Não vou deixar de falar com ela, não tenho nenhum problema", acrescenta.

A sua rotina diária de treinos já não passa por Madrid - desde o ano passado que integra o grupo de trabalho de João Ganço e voltou a ter motivação para competir em pista coberta, o que já não fazia há anos.

O regresso é no fim de semana de 27 e 28 de janeiro, em Pombal, no nacional de clubes.

"Vou tentar fazer mínimos e a partir daí treinar como deve ser para preparar os campeonatos da Europa (de Paris)", refere.

"Há muito tempo que não fazia 60 metros. É um estímulo para mim e, se fizer 6,59 ou 6,58 segundos, já será bom", acrescenta.

Depois, no verão, a ideia é "baixar de novo dos 10 segundos".

Por enquanto, necessário é "recuperar da gripe", para, tranquilo, voltar a "treinar como deve ser", prosseguindo a carreira até aos Jogos Olímpicos de Londres'2012.

Record

 

[aiam]

Morreu o antigo atleta olímpico de lançamento do martelo Eduardo Albuquerque


O antigo atleta deteve o recorde ibérico na especialidade de lançamento de martelo durante sete anos.

A Associação de Atletismo de Lisboa (AAL) comunicou hoje o falecimento do antigo atleta olímpico Eduardo Albuquerque, que se sagrou várias vezes recordista e campeão nacional do lançamento do martelo.


Eduardo Albuquerque conquistou este título por 14 vezes e deteve o recorde ibérico na especialidade durante sete anos.


sapo desporto
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[aiam]

Pombal "salva" época de pista coberta


O protocolo entre a Federação Portuguesa de Atletismo (FPA), a associação regional de Leiria e a autarquia foi hoje assinado em Lisboa, com Leiria a assegurar a realização de sete de nove competições.

Pombal recebe esta época a quase totalidade das provas de atletismo em pista coberta, substituindo no calendário a tradicional Nave de Espinho, que em 2011 estará indisponível para a modalidade.


Espinho, tradicional palco do melhor atletismo em pista coberta de Portugal, não será opção este ano, por causa da fase de julgamento de um mega-processo judicial, com dezenas de acusados.


Pombal contará com a pista utilizada no Mundial de Lisboa2001, «que está lá bastante melhor que a forma como antes estava armazenada», refere Fernando Mota, presidente da FPA.


«Pela sensibilidade e responsabilidade, penso que conquistámos uma autarquia para a modalidade», acrescentou Fernando Mota.


A época de pista coberta decorre em Janeiro e Fevereiro, destacando-se em Pombal os campeonatos de Portugal (individuais), os nacionais de clubes, os campeonatos de esperanças e de juniores. As únicas excepções na época serão a fase de apuramento da zona Norte, em Braga, e o triatlo jovem, em Alpiarça.


O final da época internacional será no fim-de-semana de 4 a 6 de Março, com o Europeu de Paris, onde Portugal espera participar com mais de meia dúzia de atletas, destacando-se os previsíveis regressos de Nélson Évora, Naide Gomes e Francis Obikwelu.


José Barros, director técnico nacional, prefere não apontar metas quantitativas, mas espera pelo menos «a manutenção de resultados e um número semelhante de participantes» relativamente que estiveram em Turim 2009, 12.


«Vamos levar os melhores e certamente levaremos uma boa equipa», assegura, esperando até que a delegação cresça um pouco, apesar de se ter dificultado as «marcas de referência» - das 22 provas do programa oficial, 11 têm este anos marcas mais exigentes.


sapo desporto
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[aiam]

Sara sonha com título europeu


Farta de ser vice-campeã, Sara Moreira quer conquistar o título nos Nacionais de crosse e, colectivamente, ajudar o Maratona a ser campeão europeu.

«Acabei a última época bem, mas iniciei esta de forma menos boa, com uma lesão que me obrigou a uma rápida recuperação para estar nos Europeus de corta-mato. Ainda não estava nas melhores condições e não pude fazer o que gostaria de ter feito, mas ainda sou muito nova e tenho muitos anos pela frente. A época será melhor a partir de agora», assegura.

Sara adiantou ainda mais sobre os objectivos traçados: «Quero ganhar com a equipa as três competições que temos até Fevereiro e, individualmente, revalidar o título na estrada. Gostaria imenso de ser campeã nacional de corta-mato, porque até agora só consegui ser vice-campeã. Na pista coberta vou tentar medalha nos Europeus e preparar-me para os 3000 metros obstáculos, que serão a minha aposta no Mundial ao ar livre.»


abola
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[florindo]

Isinbayeva: «Estou confiante e motivada»

Russa regressa à competição em fevereiro​

O Mundo morre de saudades de Yelena Isinbayeva, que há dez meses resolveu afastar-se das pistas, sobretudo após o último lugar no concurso de salto com vara em Berlim'2009, a que juntou outra má prestação nos Mundiais de pista coberta (Doha).

Mas a bela russa está de volta e promete um regresso em força depois de refletir e recuperar confiança. O palco será o "seu" Meeting de Moscovo, em fevereiro, a primeira das provas que vão ajudar a preparar os Europeus de pista coberta em Paris.

"Estou muito emocionada por estar perto do regresso à competição. Estou em forma, motivada e feliz com minha condição física", revelou a saltadora.

"Trabalhei muito com o meu treinador, pelo que estou muito contente e confiante. Vou começar em Moscovo, depois vou a Donetsk e farei mais uma ou duas provas antes dos Europeus de pista coberta", acrescentou a bicampeão olímpica e dententora do recorde do Mundo.

Record

 

[aiam]

Fernanda Ribeiro vence prova em Cabo Verde

Fernanda Ribeiro, campeã olímpica dos 10.000 metros em Atlanta96, venceu a prova feminina, sendo que o segundo lugar ficou para a campeã cabo-verdiana Eva Sanches.

A atleta Fernanda Ribeiro venceu a prova feminina dos dez mil metros da Corrida da Liberdade organizada pela Câmara Municipal da Praia, em Cabo Verde, em comemoração do dia Liberdade da Democracia.


Fernanda Ribeiro, campeã olímpica dos 10.000 metros em Atlanta96, venceu a prova feminina, sendo que o segundo lugar ficou para a campeã cabo-verdiana Eva Sanches.


No final da prova, a atleta portuguesa afirmou que apesar de não ter intenção de vencer, sabia que perder “seria difícil”.
Sobre o nível das atletas cabo-verdianas, Fernanda Ribeiro afirmou que é preciso mais empenho para que o arquipélago possa chegar aos jogos olímpicos na modalidade de atletismo.


«Eu espero que as pessoas comecem a participar mais e espero que a minha presença aqui faça com que estes atletas se dediquem ainda mais e que saiam daqui atletas que participem nos Jogos olímpicos. Acho que apesar de ser difícil treinar aqui longas distâncias acho que Cabo Verde pode aparecer mais no atletismo», disse.


Na prova masculina, venceu o atleta cabo-verdiano Adilson Spencer, que afirmou não ter sido fácil vencer a prova dos dez mil metros.


«Havia muitos concorrentes, e estava muito sol portanto foi uma prova difícil», disse.


Na corrida participou ainda o judoca português Nuno Delgado que afirmou que a sua participação visava promover o desporto em Cabo Verde, mais precisamente a modalidade de judo.


«Foi importante a minha participação e também é oportunidade para divulgar a maior aula de judo do mundo que é um evento mundial e espero envolver a cidade da Praia neste evento, que já vai na sua terceira edição», explicou.


A corrida da Liberdade é organizada pela Câmara Municipal da Praia, para assinalar o dia da Liberdade e Democracia, a data que marca a realização das primeiras eleições multipartidárias no arquipélago, a 13 de Janeiro de 1991.


Além destes atletas, a III edição da Corrida da Liberdade contou coma presença dos ex-futebolistas Neno e Oceano.
Estava ainda previsto a presença da Campeã do mundo de triatlo Vanessa Fernandes que entretanto não participou.


Além da prova oficial de 10.000 metros, foi realizada a marcha de 4000 metros e a demonstração dos atletas paralímpicos.


A prova distribuiu prémios de 40 mil escudos (362 euros) para os vencedores, masculinos e femininos, e de dez mil (90 euros) na categoria de veteranos e paralímpicos.


sapo desporto
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